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Semiótica Aplicada ao Processo de Tomada de Decisão

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Por:   •  3/12/2013  •  Artigo  •  579 Palavras (3 Páginas)  •  476 Visualizações

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Semiótica Aplicada ao Processo de Tomada de Decisão

Esse capítulo do artigo procura gerar um entendimento sobre os fenômenos organizacionais e globais, aliando isso de forma a tentar reduzir o tempo que o gestor permanece pensando sobre as possibilidades e suas implicações no gerenciamento ou produção dos recursos informacionais.

A semiótica tratada no artigo pode ser vista como um estudo da logica, é uma ciência genérica que busca o entendimento de toda e qualquer linguagem, seja ela verbal ou não-verbal.

Considera-se que os indivíduos são capazes de interpretar um signo como sendo uma representação de um objeto. Dessa forma, um conjunto de ideias associadas referentes aos costumes, tradições, rotinas e hábitos fazem com que o símbolo represente um código que um determinado grupo convencionou e passou a ser aceito como representante de algo.

A palavra fenômeno é entendida como tudo aquilo que pode ser percebido pelos sentidos e pela consciência. A fenomenologia é uma ciência que investiga as características de todo e qualquer fenômeno. O fenômeno é tudo o que se apresenta na mente do ser humano, sem que ocorra uma avaliação da realidade ou não.

De acordo com o artigo, em todos os fenômenos estão presentes três categorias: a primeiridade, secundidade e terceiridade. A primeiridade é uma circunstancia em que o pensamento não está inserido ou vinculado a nada e pode ser isolado. Um sentimento único que não pode ser associado a nenhum outro. O fenômeno em secundidade está ligado à ideia de ação e reação, e aqui algo é vinculado e materializado. A terceiridade incorpora a primeiridade e a secundidade, e corresponde ao nível simbólico do pensamento. Ocorre então a representação e interpretação do mundo.

Dessa forma, o conceito de primeiridade é plausível no sentido de explicar a dificuldade da passagem da informação para o conhecimento estratégico. São as ideias relacionadas ao acaso, imprecisão, indefinição. Como exemplo pode-se considerar que, em algum momento de tomada de decisão, tem-se o sentimento de que está a fazer a coisa certa, mas sem que haja uma confirmação desse sentimento.

A secundidade é a categoria que está relacionada aos fatos, sendo portanto objetiva. Diz respeito à ocorrência de algo, da existência, do evento ocorrido. Exemplificando, no caso de um gestor, a secundidade se apresenta no momento da materialização de algum evento relacionado a organização: o resultado financeiro.

Por fim, a terceiridade é a categoria que produz uma ideia geral. É a possibilidade de se compreender a realidade, admitir que se conhece uma realidade mediante o uso de signos. Como exemplo, pode-se citar a organização que por intermédio de seus ativos

pode representar um crescimento econômico local ou nacional.

As estratégias organizacionais voltadas à gestão estratégica da informação devem ser estruturadas de forma que consigam apoiar-se e direcionar-se pela percepção de fenômenos e pela capacidade de diferenciar um fenômeno do outro, conseguindo planejar ações para abordar fenômenos futuros. Um gerente que desenvolve suas ações administrativas apoiado em recursos informacionais, que por sua vez conseguem levá-lo ao entendimento dos fenômenos, interpretação dos objetivos e materialização das ações,

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