TEORIA DA UTILIDADE

Propriedade e Administração

Conflitos de Agência

Os conflitos de agência surgem devido aos interesses paralelos dos gestores (administradores) contratados para conseguir a maximização da riqueza de seus patrões, pois os mesmos podem buscar maximizar também suas próprias riquezas, usando como suporte as estruturas das empresas para as quais trabalham. Estes conflitos prejudicam os resultados das empresas, pois geram os chamados custos de agência.

Os custos de agência são as ineficiências geradas pelos diversos conflitos de interesses existentes entre alguns do stakeholders de um negócio.

Os conflitos de agência mais conhecidos são entre os acionistas e os administradores da firma, entre os acionistas e os credores.

Para minimizar os efeitos negativos dos conflitos de agência, as empresas definem regras específicas sobre que poderes são atribuídos aos gestores e até que ponto os acionistas podem intervir na gestão corrente da empresa.

Responsabilidade Social

A Responsabilidade Social, analisada de forma mais ampla, pode ser entendida pelo conjunto de todos os esforços e ações realizados por uma empresa, que têm como objetivo oferecer melhores condições e benefícios aos stakeholders. Podemos citar algumas das várias ações de responsabilidade social que as empresas realizam: “ maior valorização dos seus funcionários, acionistas minoritários, desenvolver produtos ambientalmente mais corretos, ou seja, que impactam menos no meio ambiente, entre outras ações. Através de ações como estas citadas anteriormente as empresas conseguem inúmeros benefícios para ela mesma, como por exemplo, menores taxas de juros, menores custos de seguros e etc.

A Responsabilidade Social defende a maximização do lucro até o ponto que isso não ocasione destruição do meio ambiente, promova exploração do trabalho, pratique atos imorais de corrupção, dentre vários outros.

Transparência

A transparência consiste em disponibilizar, da forma mais clara e abrangente possível, todas as informações a respeito do desempenho da empresa, de sua efetiva situação econômico-financeira atual, dos riscos, desafios, estratégias e oportunidades futuras de crescimento no mercado.

Para que uma empresa atraia investidores, e os mantenha, é necessário que sua situação no mercado seja visível por todos, sem a ocultação ou adulteração dos números, mesmo que estes estejam abaixo do esperado.

Ser transparente é passar segurança e ser verdadeiro. Para uma empresa, a transparência é mais que fundamental. Prestar contas já faz parte do dia a dia de uma empresa e, neste processo, a boa comunicação é um item muito importante, pois sem a transparência necessária, sua queda é ainda mais vertiginosa.

Governança Corporativa

A Governança Corporativa pode ser entendida como um conjunto de procedimentos que governam o relacionamento entre os administradores e os acionistas, ela visa minimizar os conflitos de agência e proteger os investidores externos de eventuais excessos dos investidores internos (administradores e acionistas controladores).

Uma boa governança contribui para um desenvolvimento econômico sustentável das organizações, melhorando o seu desempenho, além de proporcionar maior acesso a fontes externas de capital e incorpora cinco valores (princípios) essenciais:

• Equidade: todos os interessados nos negócios devem participar e ser tratados de maneira igualitária;

• Transparência: as decisões e os processos devem se dar de maneira clara para os públicos com os quais a organização se relaciona – clientes, fornecedores, investidores, governo, sociedade -, os chamados stakeholders;

• Prestação