TG ED VII -2015
Por: bs1805 • 18/11/2015 • Trabalho acadêmico • 802 Palavras (4 Páginas) • 629 Visualizações
[pic 1]
TRABALHO EM GRUPO – TG
Polos:
Taubaté/SP
Adamantina/SP
Taguatinga/DF
Salto/SP
São Mateus/SP
2015
Trabalho em Grupo (TG) Curso: Administração Turma: 2014 ED: VII
Pergunta: O que significa “livre comércio” entre países? Pesquise em outras fontes.
Resposta:
Definição
Zona de livre comércio é um bloco econômico regional formado por diversos países, com a finalidade de reduzir ou, em alguns casos, eliminar as taxas alfandegárias entre os países membros visando não só o estímulo do comércio entre os países participantes, como também o fortalecimento do setor comercial local com a abertura de novas empresas e geração de empregos. As áreas de livre comércio são reguladas através dos Acordos de Livre Comércio (ALC) entre países, e podem ter diferentes nomes de acordo com o grau de integração que possuem:
- União aduaneira – quando países de uma área de livre comércio adotam uma tarifa externa comum (TEC) para países de fora da área.
- Mercado Comum – um passo adiante da União Aduaneira, ocorre quando países de uma área de livre comércio, além de eliminar barreiras alfandegárias, promove a livre circulação de pessoas, mão de obra e de capital entre os países membros.
- União Monetária e Econômica – engloba as características do Mercado Comum, porém possui uma moeda e políticas econômicas padronizadas entre seus países membros.
Vantagem comparativa e uma crítica
Produzir um produto implica custos e mesmo que um país produza todo tipo de produto com qualidade superior a outros, ele lucrará mais se concentrando no que faz melhor. Seguindo esse raciocínio, caberia a outros países produzir bens que não são produzidos pelo primeiro, beneficiando-se de um vazio deixado por aquele. Dessa maneira ambos os países teriam uma vantagem, utilizando seu capital de maneira eficiente e com tendência a produzir mais bens com um preço menor, beneficiando a todos, de produtores de matérias-primas a consumidores.
Sobre esse ideal, de vantagem comparativa, que se desenvolve o conceito de Área de Livre Comércio, contudo existem contradições entre a teoria e a prática.
Por exemplo, na segunda metade do século passado, o governo da Índia retirou tarifas sobre importação do óleo de palmeira da Indonésia, isso elevou o padrão de vida de milhões de indianos, confirmando a teoria da Vantagem comparativa, mas destruiu o sustento de milhares de agricultores que cultivavam amendoim para extrair o óleo substituído pelo de palmeira. Em um mundo perfeito, os agricultores de amendoim simplesmente passariam a produzir outros bens, mas na prática não podem, porque seu capital está imobilizado – uma máquina que processa amendoins não tem outra utilidade.
Passagem para o livre comércio
Áreas de livre comércio tendem a baratear o acesso a produtos industrializados, sobretudo em países em desenvolvimento, como o Brasil, contudo alguns economistas, simpatizantes de políticas protecionistas, defendem que uma passagem de um mercado fechado para áreas de livre comércio, feita de maneira rápida, tende a prejudicar a economia como um todo, pois causariam a perda de milhares de empregos em uma economia como a Brasileira. Eles afirmam que no longo prazo impactos como o dos produtores de óleo de amendoim podem impedir a industrialização e a diversificação de países pobres. Além do mais, embora países ricos e industrializados tenham se tornado negociantes de sucesso, eles não praticaram o livre comércio quando começaram a se desenvolver. Alguns estudiosos afirmam inclusive que a Europa e os Tigres Asiáticos primeiro construíram uma indústria sólida por meio da proteção ao comércio consolidando suas qualificações antes que o comércio se abrisse.
...