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THOMAR GREEN - ESTUDO DE CASO - RESENHA

Por:   •  16/3/2020  •  Resenha  •  2.057 Palavras (9 Páginas)  •  99 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS

Resenha Crítica de Caso

Marilise Ferreira Costa Reis

Trabalho da disciplina Comunicação nas Organizações

                                                                     Tutor: Prof. Ana Shirley Moraes

Cotia

2019


 THOMAS GREEN: PODER, POLÍTICA INTERNA E UMA CARREIRA EM CRISE

Referências: W.EARL SASSER

                       HEATHE BAKAHM

HARVARD BUSINESS SCHOOL PUBLISHING

O Caso Thomas Green: Poder, Política Interna e uma Carreira em Crise, apresenta a empresa Dynamics Display, fundada em 1990 atuante no seguimento de serviços de autoatendimento para bancos através de caixas eletrônicos.

Em 1994 criou uma divisão passando a atender os seguimentos de viagens e hospitalidade, através de quiosques em aeroportos, hotéis e locadoras de veículos, trazendo aos usuários maior facilidade e comodidade além de redução de custos operacionais.

Em 2007 essa nova divisão já contava com mais de 1500 quiosques em operações em mais de setenta aeroportos. A Dynamics Display oferece também o suporte (hardware e software), manutenção e engenharia aos seus clientes.

Este caso, conta um conflito entre Thomas Green, recém contrato pela Dynamics Display para o cargo de Gerente de Contas e em ascensão dentro da organização, e seu superior imediato, Sr. Frank Davis.  O conflito tem início quando Green não atende as expectativas de Davis ao ser promovido para o cargo de Especialista Sênior de Mercado, além de confrontá-lo em suas solicitações e não concordar com suas previsões de vendas.

Em março de 2017, a Dynamics Display contratou Thomas Green para assumir o cargo de Gerente de Contas e atender ao seguimento de viagens e hospitalidade na região Sudeste. Em apenas quatro meses na posição de Gerente, Green superou todas as expectativas ao fechar contrato com uma das maiores empresas no seguimento de transporte aéreo, mas a sua missão era mais do que garantir seu emprego como Gerente de Contas, ele queria ser notado imediatamente, queria mostrar seu potencial e conquistar uma oportunidade ainda maior dentro da organização. Não demorou muito para que os executivos da Dynamics Display notassem o desempenho de Green.

No mês de julho do mesmo ano, Green esteve na matriz para receber treinamentos, e logo teve a oportunidade de conhecer Mary Jacobs, Diretora Nacional de Vendas e a Vice-Presidente da Divisão, Shannon MacDonald com quem encontrou grande afinidade ao descobrir que frequentaram a mesma universidade e que eram conterrâneos. No final da mesma semana em que conheceu McDonald, Green soube da abertura de uma vaga para Especialista Sênior de Mercado, e sem titubear se candidatou. No mês posterior, Green investiu na tentativa de um encontro com MacDonald a fim de falar sobre seus clientes, e ela assentiu sobre o seu excelente desenvolvimento em tão pouco tempo. Num jantar com a vice-presidente, Green detalhou sobre sua visão e estratégicas relacionada as oportunidades de negócios, e então MacDonald o promoveu para Especialista Sênior de Mercado. A vice-presidente disse a Green que ele era um brilhante e ambicioso executivo de contas, que conquistara a confiança de seus clientes e que estava apostando nele, porém a falta de experiência de Green como Gestor a preocupava, uma vez que ele só havia ocupado posições de vendas, e a ocupação de um Especialista Sênior de Mercado era muito diferente.  MacDonald contou a Green que essa função exigia pensamento tático e estratégico, e que ele precisaria coordenar diferentes ações. Ela o orientou a buscar orientações de gestores mais experientes. Geralmente, os Gerente de Contas que desejam se juntar a área de Marketing, devem primeiro passar para o cargo de Especialista de Marcado, e anos depois são promovidos à posição sênior. Green quebrou essa “regra”. Os especialistas seniores da Dynamics Display, tinham cerca de quarenta anos, e Green aos vinte e oito já estava no mesmo patamar.

Frank Davis, era Analista Sênior de Mercado, e acabara de ser promovido a Diretor de Marketing, a quem agora Green deveria se reportar.  A promoção de Green se concretizou em 10 de setembro de 2007, e MacDonald o alertou sobre o maior desafio que ele enfrentaria. Davis esperava poder escolher o novo especialista, e não seria Green, portanto ele precisaria enfrentar essa situação e não desapontar vice-presidente.

Na primeira semana, Green analisou as vendas de 2006 e 2007 e na semana seguinte passou dias com seu chefe fazendo visitas aos clientes. No final da semana Davis disse a Green que apesar de eles terem realizado excelentes visitas poderiam ter tido desempenho melhor, e que esperava que nas próximas visitas ele investisse mais tempo se preparando para as reuniões. Davis reconheceu que Green precisava de um tempo para ganhar espaço em sua nova posição, mas estava na expectativa de poder começar o quanto antes a desenvolver estratégias para a região Sudeste. Em 8 de Outubro de 2007, pela primeira vez Green participou do Plano de Metas, onde eram apresentadas as projeções para o ano seguinte. Davis havia realizado algumas projeções enquanto era Especialista Sênior de mercado, mas agora precisaria considerar as expectativas de Green, e retificar o que já havia projetado juntamente com os demais especialistas. Green seria avaliado em sua nova posição, com base nos alcances dos objetivos determinados por Frank Davis. Nesta mesma reunião Green manifestou diante de todos os presentes a sua inconformidade com as metas apresentadas, ele ficou surpreso com os números apresentados por Davis, e afirmou que as expectativas que o Diretor de Marketing havia imposto sobre sua região de atuação eram totalmente irreais. O desgosto de Davis foi notório, ele não havia gostado nenhum pouco da manifestação negativa de Green na frente de outras pessoas. Davis então expos a MacDonald que com a estratégia correta, os seus números eram possíveis de se alcançar e que não precisavam de alguém com negatividade de Green na equipe. Para Davis, Green era muito conservador e pensava como um Gerente de Contas que se preocupava apenas com meta de vendas, como Especialista Sênior de Mercado, ele precisaria apresentar maior agressividade nas estratégias para o crescimento da Dynamics Display. Era costume da empresa, realizar avaliações informações dos profissionais recém providos após um ou dois meses, e Green se preocupou quando recebeu o convite de Davis para uma reunião sobre seu desempenho. Esse encontro ocorreu em 15 de outubro, e Green ficou admirado quando notou que Davis havia esboçado uma lista de problemas referente ao seu primeiro mês de trabalho. Davis passou cerca de duas horas citando erros de Green, como por exemplo não o manter atualizado sobre sua agenda de compromissos e outras solicitações que ele havia feito e que não foram respondidas. Para Green, as críticas de Davis se deram em função dos seus comentários sobre as projeções durante a reunião de Plano de Metas para 2008.

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