TRABALHO DE RECURSOS HUMANOS
Por: Mirian Lucas • 6/11/2015 • Trabalho acadêmico • 2.630 Palavras (11 Páginas) • 336 Visualizações
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FACULDADE DOM ALBERTO
TRABALHO DE RECURSOS HUMANOS
Profª ALBA REGINA FAGUNDES ZACHARIAS
- Oliveira, Muritiba e Albuquerque (2001) enfatizam uma importante mudança que está ocorrendo nas organizações que “[...] é o surgimento de diferentes vínculos de trabalho e formas de relacionamento com os funcionários, dificultados pela legislação brasileira, que necessita ser revisada [...]”. Pode-se então, entender, uma nova concepção de gestão, onde a administração de recursos humanos cede lugar para a gestão de pessoas. A administração de recursos humanos – gestão de pessoas -, conforme a literatura feita demonstra que houve realmente alterações significativas como forma evolutiva. Qual é a visão desta nova concepção de gestão de pessoas? Porque a mudança?
A Administração de recursos humanos, gestão de pessoas, demonstraram com o passar dos anos alterações significativas de forma evolutiva, quando se partiu da necessidade de não apenas contabilizar as entradas dos empregados na organização, dando sim maior importância nas horas trabalhadas, absenteísmo e atrasos, com efeito nos pagamentos ou descontos, para a fase da administração que considera recursos humanos como incorporadora na estratégia de negócio, da qual surge o cargo de gerente de recursos humanos, tentando assim, humanizar a organização. As organizações mudaram profundamente na administração de recursos humanos, onde chegaram ao ponto de gestão estratégia de pessoas. O planejamento de aumento de salários, bônus, incentivos, avaliação de desempenho, etc. Muitas dessas coisas eram feitas pelo RH, e hoje são feitas pelas respectivas áreas de negócios. Nota-se hoje que as organizações bem-sucedidas é de não mais administrar recursos humanos, nem mais administrar as pessoas, mas, sobretudo, administrar com as pessoas. As pessoas não são recursos que a organização consome e utiliza e que produzem custo, bem ao contrário, as pessoas possuem um fator competitivo.
Referências:
Plano de aula 01, página 22, problema 13.
Revista Acadêmica Eletrônica Sumaré, disponível em
- Não são apenas condições físicas de trabalho que importam, é preciso algo mais. As condições sociais e psicológicas também fazem parte do ambiente de trabalho. Pesquisas recentes demonstram que, para alcançar qualidade e produtividade, as organizações precisam ser dotadas de pessoas participantes e motivadas nos trabalhos que executam e recompensadas adequadamente por sua contribuição. Qual a importância da qualidade de vida no trabalho; como se pode alcançar a QVT e de que forma a organização promove QVT.
A qualidade de vida no trabalho é constituída de vários fatores: satisfação com o trabalho, possibilidades de futuro, reconhecimento pelos resultados obtidos, salário percebido, benefícios (tickets), relacionamento saudável dentro da empresa, ambiente psicológico e físico, liberdade de decisão, possibilidades de participação, entre outros. A QVT pode ser obtida através de métodos dinâmicos, oferecendo um maior reconhecimento e satisfação do colaborador, por meio de oportunidades e benefícios, como pagamentos e salários justos, e também investimentos na área profissional (treinamentos e cursos) para que seus colaboradores possam exercer cargos de chefia. É imprescindível que nos dias de hoje a qualidade de vida no trabalho é de extrema importância, pois para atender o cliente externo com excelência é necessário primeiro atender as necessidades do seu cliente interno. A QVT envolve todo um conjunto de ações que, quando implantadas, tornam o ambiente corporativo agradável e promove inovações e melhorias na empresa que beneficiam toda a equipe.
Referência:
Plano de aula 01, página 19, problema 11.
- A gestão das pessoas – Recursos Humanos – Possui dentre suas responsabilidades interligarem os níveis organizacionais e fazer com que as diversas necessidades sejam atendidas em tempo oportuno. Quais são esses níveis organizacionais e que pessoas e cargos estão em cada um deles?
O administrador pode estar situado em três tipos de níveis, são eles: nível institucional, intermediário ou operacional. Em cada desses níveis, o papel do administrador é diferente.
Nível Institucional- é constituído pelo presidente e diretores que compõem a alta administração e tomam as principais decisões da empresa. Este também e o nível que mais recebe os impactos das mudanças e pressões ambientais. Ele é considerado o responsável para definir o futuro da organização.
Nível Intermediário- este nível e composto pelos gerentes. Funciona como uma camada amortecedora dos impactos ambientais, pois é ela quem recebe as decisões globais tomadas pelo nível institucional é as transforma em programas de ações para o nível operacional.
Nível Operacional- é o nível em que administra a execução das tarefas e as atividades cotidianas. Nesse nível, o administrador deve possuir uma visão operacional. Recebe também o nome de supervisão de primeira linha, por ter contato direto com a execução ou operação.
Referências:
Os Níveis Organizacionais, disponível em < http://gestao-administracao-empresas.blogspot.com.br/2009/11/os-niveis-organizacionais.html>, acessado em 08 de outubro de 2015.
Plano de Aula 01, página 28, problema 15.
- A Gestão de Pessoas nas organizações é a função que permite a colaboração eficaz das pessoas para alcançar os objetivos organizacionais e individuais. As pessoas podem ampliar ou limitar as forças e fraquezas de uma organização, dependendo da maneira como são tratadas. Para que os objetivos da Gestão de Pessoas sejam alcançados, é necessário que os gerentes tratem as pessoas como elementos básicos para a eficácia organizacional. Quais os aspectos fundamentais que se baseiam a Gestão de Pessoas.
A Gestão de Pessoas baseia-se em três aspectos fundamentais:
- As pessoas como seres humanos- as pessoas são dotadas de personalidade própria, que são diferentes entre si, por ter uma própria história particular e diferenciada, de conhecimentos, de habilidades, de destrezas e capacidades indispensáveis à adequada gestão de pessoas. Pessoas como pessoas e não meros recursos da empresa.
- As pessoas como ativadoras inteligentes de recursos organizacionais- as pessoas como elementos impulsionadas da organização capazes de dotá-los de inteligência, talento e aprendizado indispensáveis à sua constante renovação e competividade em mundo de mudança e desafios. As pessoas como fontes de impulsão própria que dinamiza a organização e não como agentes passivos, inertes e estáticos.
- As pessoas como parceiros da organização- são capazes de conduzi-la à excelência e ao sucesso. Como parceiros, as pessoas fazem investimentos, como: esforço, dedicação, responsabilidade, riscos, etc. na expectativa de colher retornos sobre o investimento, como: salários, incentivos financeiros, carreira, crescimento profissional, etc.
Referências:
Aspectos fundamentais da moderna Gestão de Pessoas, disponível em < http://erhivanassessoria.blogspot.com.br/2012/07/aspectos-fundamentais-da-moderna-gestao.html>, acessado em 09 de outubro de 2015.
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