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TRANSPORTE DE CARGAS: MODAL AQUAVIÁRIO COMO DIFERENCAL LOGÍTICO NO BRASIL

Por:   •  12/12/2016  •  Artigo  •  2.784 Palavras (12 Páginas)  •  481 Visualizações

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TRANSPORTE DE CARGAS: MODAL AQUAVIÁRIO COMO DIFERENCAL LOGÍTICO NO BRASIL

Fabrício Cerqueira Lima

fauzinho-22@hotmail.com

Rousiane Cerqueira Lma

rosi.case@hotmail.com

Logística – Danillo Tourinho Sancho da Silva, M.Sc.

Universidade Salvador-UNFACS – Graduação em Administração

Resumo

Transportar é mover um corpo de um local para outro, com o uso de um veículo, através de um meio, dentro de um determinado espaço e tempo. Em logística, o transporte de mercadorias é ponto decisivo para a viabilidade de competição mercadológica. Assim, são apresentadas a seguir cinco modalidades (ou modais) de transporte logístico, visando analisar qual a mais indicada para cada tipo de produto, buscando atender a necessidade de cada fornecedor e cliente. Dentre os modais de transporte de mercadorias descritos abaixo, destaca-se o meio hidroviário como o mais viável para a distribuição de carregamentos de grandes produções a longas distâncias.

Palavras-chave: Modais. Logística. Aquaviário.

Abstract


     
Transporting is a local moving a body to another using a vehicle, through a medium, within a certain space and time. In logistics, freight is turning point for the viability of market competition. So, are presented below five types (or modes) of transportation logistics in order to analyze what is indicated for each type of product, seeking to meet the needs of each supplier and customer. Among the modal freight described below, the waterway through stands out as the most viable for the distribution of loads of big productions over long distances.

Keywords: Modal. Logistics. Waterway.

Introdução

         

Composto por cinco modalidades, o sistema de transporte brasileiro se utiliza das vias terrestres, aéreas e aquáticas para o tráfego de pessoas e mercadorias dentro e fora do país.

Por vias terrestres são utilizados dois tipos comuns de modais de transporte: o Rodoviário, executado por meio de veículos automobilísticos (carros, caminhões, carretas, etc.), que trafegam diariamente através dos mais diversos tipos de estradas, transportando passageiros e cargas (vivas ou materiais); e o Ferroviário, que depende de linhas férreas construídas especificamente para o uso de veículos de trilhos, que se locomovem presos a estes, limitados à sua extensão. O sistema ferroviário de longas distâncias é utilizado hoje no Brasil quase que exclusivamente para o transporte de cargas e não mais de passageiros como no início de sua existência.

Por vias aquáticas, o sistema de transporte Hidroviário (aquaviário) dispõe de uma gama de veículos, que variam desde pequenas embarcações avulsas e particulares, até grandes balsas e navios pertencentes a frotas de grandes organizações, com capacidade para carregar toneladas de mercadorias, bem como centenas de passageiros, neste ultimo caso, especialmente utilizado no setor turístico.

Em vias aéreas, as aeronaves de pequeno, médio e grande porte fazem o transporte de pessoas e produtos a longas distâncias num curto espaço de tempo. Na logística, o modal Aeroviário é utilizado especialmente para o transporte imediato de cargas vivas (animais) e produtos altamente perecíveis.

Um quinto modal, que pode perpassar por uma ou todas as vias anteriores, utilizado unicamente para o transporte de produtos através de tubulações é denominado Dutoviário. De utilização limitada, este modal é basicamente destinado ao transporte de líquidos e gasosos.

  1. Modais de transporte de carga

Modais de trasporte são as diversas vias e veículos de deslocamento de massas (pessoas ou mercadorias). Em se tratando de logística, o transporte é fator fundamental para a melhor prestação de serviço ao consumidor em todas as escalas e permitir ao produtor/fornecedor a ampla concorrência mercadológica, atendendo às exigências cada vez maiores de cada cliente.

Na relação Transporte e Serviço ao Cliente, o primeiro é extremamente influente no desempenho do segundo, devido às exigências de pontualidade do serviço, tempo de viagem, capacidade de prover um serviço porta a porta, à flexibilidade para o manuseio de vários tipos de cargas, gerenciamento dos riscos quanto a roubos, danos e avarias e à capacidade de o transportador oferecer mais que um serviço básico de transporte, tornando-se capaz de executar outras funções logísticas. (FERREIRA & RIBEIRO, 2002, p.5)

 

A depender do meio utilizado, os veículos e formas de tráfego podem estar caracterizadas por um dos cinco modais descritos a seguir.

 

  1. Modal rodoviário

O mais popular meio de transporte da atualidade se utiliza de vias terrestres para transportar pessoas e mercadoris a curtas, médias e longas distâncias, a depender basicamente se sua capacidade de preservação e perecibilidade.

O rodoviário é o modal, com menos limitação de vias na maior parte do território nacional, podendo trafegar por autoestradas pavimentadas, bem como por estradas vicinais, alcançando as mais diversas localidades em todas as regiões do Brasil e até em países vizinhos que fazem fronteira terrestre.

Este, no entanto não é o modal mais indicado para o transporte de carregamentos de grande porte, baixo custo e nem mesmo a longas distâncias. O transporte rodovário de mercadorias é indicado apenas para distâncias de até 400 quilômetros, devido ao seu alto custo de frete, baseado no consumo de combustível, manutenção e sua capacidade de carga relativamente baixa. “As vantagens deste modal estão na possibilidade de transporte integrado porta a porta e de adequação aos tempos pedidos, assim como frequência e disponibilidade dos serviços. Apresenta como desvantagem a possibilidade de transportar somente pequenas cargas” (FERREIRA & RIBEIRO, 2002).

Além do preço, a grande dificuldade encontrada hoje para este tipo de transporte se refere às péssimas condições de boa parte da malha rodoviária brasileira, sendo a maior queixa de motoristas autônomos ou de empresas transportadoras que sofrem o descaso governamental na manutenção das vias de tráfego, prolongando as viagens e aumentando o custo total do transporte, refletindo no valor final do produto transportado. Os muitos dias que os carregamentos passam nas estradas brasileiras sem as condições necessárias de trafegabilidade  faz com que se tenha grande perda de produtos perecíveis e alto prejuízo para as transportadoras por reduzir a capacidade de desenvolvimento de diversos trabalhos num curto período de tempo.

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