Teoria fe Frederic Taylor

Bruna Gabriela, Mariele de Moraes Pertile, Marluce de Andrade, Taiah Rosin, Taís Ribeiro Vargas.

Teoria de Frederick Winslow Taylor

Professor: Jorge Pereira

IPUC – Instituto Pró – Universidade Canoense

Abril/2013

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ÍNDICE

Introdução......................................................................pag.04

Trajetória de Vida..........................................................pag.05

O Taylorismo..................................................................pag.06

Taylorismo no Brasil.....................................................pag.08

Melhorias do Taylorismo..............................................pag.09

Criticas ao modelo de Taylor........................................pag.10

Obras de Frederick w. Taylor.............................................pag.11

Apêndice.........................................................................pag.12

Conclusão.......................................................................pag.13

Referências bibliográficas.............................................pag.14

 

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INTRODUÇÃO

        

Os operários, antes da Revolução Industrial, trabalhavam no seu próprio ritmo de trabalho, ou seja, não eram controlados por nenhum chefe ou controle de jornada de trabalho. Taylor com suas ideias revolucionarias modificou a organização das industrias e ficou conhecido por implantar o teylorismo nas empresas, sua teoria tinha por objetivo principal produzir mais em menos tempo com qualidade e redução de custos.

O Taylorismo foi bem aceito por patrões, mas recebeu muitas criticas falaremos nesse trabalho sobre a teoria e as consequências do Taylorismo.

TRAJETÓRIA DE VIDA

 Filho de Franklin Taylor e Annette Emily Taylor, Frederick Winslow Taylor ou Fred Taylor, como é conhecido, nasceu em 20 de março de 1856, na Filadélfia (EUA).

Educado pela mãe, Taylor estudou na França e Alemanha, após viajou para Europa. Ingressou na Philips Exeter Academy, em New Hampshire. Já formado foi aceito na universidade de Harvard, a qual teve que sair por causa de sua depressão (1873). Passado esse período, Fred se torna aprendiz em uma empresa de fabricação de bombas, aonde vai sendo promovido até exercer o cargo de engenheiro chefe. Forma-se em engenharia mecânica, pelo instituto de New Jersey, o qual estudava por correspondência.

Em 1884 casa-se com Louise M. Spooner, que futuramente, no ano de 1901, adotariam três filhos: Kempton, Robert e Elizabeth.

Taylor trabalhou como gerente geral e engenheiro consultor na Manufacturing Investment Company, onde testou suas teorias. Seguindo sua vida, abre em 1893 seu próprio negócio como consultor, e em 1898 vai para Bethlehem Steel, onde junto com uma equipe desenvolve um tipo de aço que é usado na fabricação de ferramentas de corte, o qual é utilizado até hoje, sai da fábrica em 1901.

Finalmente em 1903 Taylor começa sua jornada como escritor, e em 1911 pública a sua principal obra, Princípios da Administração Científica (Principles do Scientific Management) que seria usada como base da Teoria da Administração Geral, assim, com esta obra ficando conhecido como pai da administração cientifica.

Aos seus 59 anos Frederick w. Taylor sofre de uma forte gripe que hoje sabemos ser uma pneumonia, que o leva a morte no dia 21 de março em sua cidade de origem, a Filadélfia.

O TAYLORISMO

         O desenvolvimento da administração levou à decadência do regime de contrato no final do século 19. Esse regime era a forma predominante de organização do trabalho na época, com base na divisão da produção em segmentos e a sua entrega para empresários independentes. Como outros exemplos, pode-se citar: as ferrovias transcontinentais nos EUA, o rifle winchester e a máquina de escrever Remington. O regime de contrato gerava grande diversidade dos métodos de organização da produção no cotidiano do trabalhador e muitos problemas decorrentes da falta de padronização de peças e procedimentos por parte dos fornecedores. Não foi apenas a falta de padronização que gerava problemas, muitas empresas contratavam trabalhadores “inadequados” ao trabalho como prisioneiros, órfãos e “mulheres”. Segundo Dan Clauson, aproximadamente 1/3 da força de trabalho na Inglaterra até a metade do século XIX foi composta desses elementos. Nos EUA o uso de presidiários pelas empresas também foi comum nesse período. O relatório da Child Employment Comission (relatório oficial do parlamento britânico de 1864) faz menção ao aluguel de crianças por parte de intermediários para as tarefas arriscadas e recusadas pelos adultos, como por exemplo: a limpeza das elevadas chaminés de fábrica nos bairros operários de Londres.

Porém, no final do século XIX, a questão da produtividade do trabalho passou a ser fundamental para o desenvolvimento do capitalismo nesse período. A potencialidade dos novos processos produtivos não estava se convertendo em ganhos concretos de produtividade no interior das novas fábricas, o que limitava a reprodução de capital. Era necessário repensar o trabalho no chão de fábrica. Foi nesse contexto que o Taylorismo se desenvolveu.

Teoricamente, as propostas de Taylor significaram um grande avanço em relação às formas tradicionais de recrutamento compulsórios que empregavam crianças e presidiários para a execução do trabalho.

Principais propostas de Taylor

1. Conservação dos recursos naturais como fase preliminar da eficiência nacional.

2. Prosperidade tanto para patrões e empregados.

3. Eficiência no trabalho através da racionalização (estudos de tempos e movimentos).

4. Especialização de tarefas (separação planejamento / execução).

5. Estudo da maneira ótima de produzir (uma única forma determinada pela gerência).

6. Acumular o conhecimento para a empresa.

7. Transformar as atitudes mentais em relação ao trabalho (cooperação mútua).