Trabalho de Ergonomia na Administração
Por: Radioescuta Camorim • 24/11/2020 • Trabalho acadêmico • 611 Palavras (3 Páginas) • 113 Visualizações
SITUAÇÕES OBSERVADAS
Rapaz da esquerda (com chave de aperto) fazendo força com o tronco torcido e fletido ao mesmo tempo. Ideal seria que ele o esforço sem essa combinaçãopostural equivocada.
No caso do rapaz que realiza a manutenção, orientá-lo quanto à preparação física para o trabalho, como ginástica de aquecimento.
Isolamento/sinalização da área em manutenção (molhada, à esquerda), pois poderá causar risco de queda por escoreegamento de pessoas que por ali transitarem (como o rapaz que descerá a escada). Verificar se essa área onde ocorre a manutenção conta também com pisos antiderrapantes e se os colaboradores utilizam bota com solado antiderrapante (EPI).
A mulher que está medindo a temperatura do produto junto à caldeira deveria estar mais afastada da mesma, valendo-se da estensão da sonda e desenrolando o cabo do termometro para possibilitar seu afastamento e medição a uma distância segura dos vapores. Isso evitaria o seu contato com os vapores quentes emanados do interior do equipamento, sempre que aberto. Poderia-se introduzir também no sistema algum tipo de exaustor, no ponto oposto da caldeira, a ser acionado sempre que a mesma fosse aberta (para promover a sucção dos vapores quentes sempre que houver inspeção) ou ainda sistema automatizado de medição da temperatura, sem necessidade de abertura da caldeira.
Ainda com relação ao caso anterior, recomendar que o aparelho termômetro (e não a sonda) seja posicionado no exterior da caldeira, pois na possibilidade de queda do mesmo na caldeira, poderá produzir respingos de material super quente - que atingirão a colaboradora. O recomendado é que somente a sonda seja colocada no interior da caldeira, com afastamento adequado do funcionário e outros objetos que não sejam fundamentais à medição.
Uso do corrimão pelo rapaz que desce a escada possibilita maior segurança em caso de escorregamento/tropeço, evitando quedas graves (ao oferecer mais um ponto de apoio). Verificar se há piso anti-derrapante nos degraus.
Verificar se o nível de ruído produzido pelos equipamentos está dentro do tolerável (através de decibelímetros calibrados) e proteger os trabalhadores cado isso não se verifique (pode-se verificar que os colaboradores não estão usando protetor auditivoe não percebe-se explicitamente isolamento acústico das máquinas).
Veirficar se os vapores quentes são adequadamente eliminados por sistemas de exaustão propriamente dimensionados, que influirão em maior conforto ambiental em termos de temperatura e umidade a que os colaboradores estarão sujeitos. Verificar se, como efeito, os valores de temperatura ambiental estão dentro de padrões toleráveis, com uso de termômetros e higrômetros adequadamente calibrados.
A eliminação adequada dos vapores deve ser feita para eliminar também a ocorrência de condensação dos mesmos e eventuais ou recorrentes formação de áreas molhadas em piso - o que traria riscos de escorregamento/queda de transeuntes - caso não haja revestimento antiderrapante no mesmo.
Verificar se as atividades no segundo piso (com acesso pela escada) são rotineiras ou exporádicas. Caso sejam rotineiras, o projeto deveria contemplar meios para que as atividades mais frequentes fossem feitas sem necessidade de acesso em altura (o que eliminaria a necessidade de escada convencional no meio do caminho). No caso de atividades de simples inspeção rotineira de medidores, poderia ser proposto o emprego de medidores remotos, por telemetria, cujo acesso se daria no térreo - de preferencia longe do local fotografado, onde pode possivelmente há condições de temperatura, ruído e umidade excessivos.
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