Trabalho gestao financeira gestao hospitalar
Por: Carlos Josesoaresmaia • 12/11/2015 • Trabalho acadêmico • 1.417 Palavras (6 Páginas) • 591 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR
JULIO CESAR DE SOUZA SILVA
LUCIANE DAS NEVES MARTINS
SALVADOR WALDIR RAMETA
TATIANY AGUIAR BALIZA
GESTÃO ADMINISTRATIVA DE SERVIÇOS DE SAÚDE
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Montes Claros
2015
JULIO CESAR DE SOUZA SILVA[pic 4]
LUCIANE DAS NEVES MARTINS
SALVADOR WALDIR RAMETA
TATIANY AGUIAR BALIZA
GESTÃO ADMINISTRATIVA DE SERVIÇOS DE SAÚDE
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas Contabilidade e Custos em Serviços de Saúde Gestão Financeira Matemática financeira Seminário IV.
Orientadores: Regis Garcia, Fábio Rogério Proença, Adriane Aparecida Loper e Patrícia Célia de Santana.
Montes Claros
2015
SUMÁRIO[pic 5]
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 identifficações da Empresa
3 CONCLUSÃO
4REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
Como avaliação do 4º semestre de Gestão Hospitalar apresentou-se a atividade de visita à estabelecimentos de saúde para realizar um diagnóstico, objetivando trabalhar o conteúdo do eixo temático, incentivar a interatividade e a regionalidade, auxiliar na aplicação de conceitos estudados nas disciplinas do semestre, implementando a integralidade dos conteúdos desenvolvidos em cenário de trabalho do gestor hospitalar e desenvolvendo a capacidade de identificação dos aspectos de cada disciplina na atuação profissional, verificando a aplicabilidade dos conceitos estudados.
2 DESENVOLVIMENTO
Apreciando o caso do setor hospitalar filantrópico brasileiro, verifica-se que esse setor é na atualidade responsável por aproximadamente 1/3 dos leitos existentes no país onde se distingue como relevante prestador de serviços ao SUS (Sistema Único de Saúde), assim como à saúde suplementar; solicita ser mais apoio financeiro, tendo em vista a formulação mais acertada de políticas governamentais, objetivando sua conservação, desenvolvimento e maior integração ao sistema de saúde brasileiro, nos campos público e privado.
As Organizações Hospitalares são as principais engrenagens do sistema de prestação de serviços na área de saúde. Além disso, os hospitais são responsáveis por todas as internações, proporcionam uma extensa gama de atendimentos ambulatoriais, empregando 56% de todos os profissionais de saúde, gastando 67% das receitas destinadas à saúde e ainda 70% dos gastos públicos na área.
Ao contrário de muitas afirmativas, mesmo os hospitais privados apresentam índices exagerados de endividamento, originário, em geral, de sua gestão financeira ineficaz.
É possível afirmar que a gestão financeira ineficiente dos hospitais, agregada ao defasado repasse do SUS, potencializa os efeitos do problema para todos os tipos de organizações hospitalares, sejam privadas, públicas filantrópicas ou não.
Dessa forma, cresce o endividamento dos hospitais, que devido à falta de recursos financeiros deixam de concretizar investimentos e manutenções que deveriam.
Se considerarmos que os hospitais atuam utilizando processos internos complexos e de grande interdependência, as funções nesses locais devem ser exercidas por pessoas com alta qualificação.
O montante de recursos de terceiros que estão financiando a instituição é o ativo do hospital. Ou seja, é a sua dívida. Assim, diz-se que há uma dependência do hospital com relação a capitais de terceiros.
Para executar a análise do endividamento de uma empresa, pode-se aplicar os índices de endividamento, que apresenta na sua composição, índices de estrutura de capital.
O grupo dos índices de estrutura de capital mostra as grandes linhas que norteiam as decisões financeiras, em termos de obtenção e aplicação de recursos.
A apreciação do endividamento institucional é constituída pelos índices: de Participação de Capitais de Terceiros; Composição do Endividamento; Imobilização do Patrimônio Líquido; e Imobilização dos Recursos não Correntes.
Verificando o caso dos hospitais, é possível perceber que a participação do setor hospitalar filantrópico no recebimento de recursos do SUS é marcante.
Além da ampla participação do SUS na composição das receitas dos hospitais, existe também a interdependência entre eles. Dessa forma, cabe observar os desafios destes hospitais filantrópicos sobre os financiamentos. Isso deve ser planejado, já que o SUS é responsável por larga parte da receita destes hospitais. Os estudos nesse sentido demonstram que os investimentos nesse setor são de no mínimo 60%.
É preciso formalizar um debate conjunto sobre as formas de divisão de cada benefício. Pois cada caso poderá pedir uma solução distinta, pois a regra pode não funcionar.
Existem algumas possibilidades para esse caso e podem ser mencionadas: usufruto unicamente pelo comprador, ficando o fornecedor no direito de aproveitar dos métodos e das técnicas melhoradas através das parcerias em suas relações com outros clientes. E também que os Investimentos e custos assumidos pelo fornecedor e repassados ao comprador com aumento no preço de venda e, além disso, Investimentos e custos assumidos pelo comprador com diminuição do preço por parte do fornecedor.
Qualquer que seja a condição de parceria e também o intuito da parceria, o vislumbre de benefícios adicionais e sua divisão justa contribuem para a estabilidade no relacionamento, incita a cooperação entre as partes e motiva um ambiente de confiança recíproca.
A seguir, estão os cálculos, alterando o custo variável unitário que o hospital poderá ter por internamento para ao menos não ter lucro, mas também não ter prejuízo.
Tabela 1 – Custos na unidade hospitalar
DESCRIÇÃO | QUANTIDADE | VALOR UNITÁRIO R$ | VALOR TOTAL R$ |
Receita líquida atual | 25 | 1.200,00 | 30.000,00 |
Custos variáveis | 25 | 800,00 | 20.000,00 |
Custos fixos | 10.000,00 | ||
Resultado atual | 0,00 |
Fonte: Elaborado pelos autores, 2015
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