UM ARTIGO BRAHMA
Por: Michael De Marchi • 15/10/2015 • Artigo • 3.808 Palavras (16 Páginas) • 225 Visualizações
INTRODUÇÃO
Entre tantos outros o Brasil é um dos países que mais consomem cerveja, e é aqui que está localizada a quarta maior cervejaria em volume do mundo, e líder entre as cervejarias do país. Para sabermos de onde vem tanto sucesso vamos mostrar neste artigo como a Companhia faz para alcançar o coração dos seus consumidores, através do seu maior ativo que são seus colaboradores. Vamos mostrar qual estratégia fez com eles se tornassem a melhor empresa de bebidas do mundo.
“Se você criar um caso de amor com os seus clientes, eles próprios farão a sua publicidade”, a melhor publicidade é feita pelo cliente satisfeito. A missão do marketing 3.0 nas empresas consiste em estabelecer um elo com o cliente, promover a sustentabilidade no planeta e melhorar a vida dos pobres” (KOTLER - 11/2013)
A missão da empresa em estudo é criar vínculos com os clientes e consumidores, seu objetivo é ser a melhor em marcas, serviços e produtos, unindo as pessoas por um mundo melhor. Isso não é apenas uma meta. É um processo de saber reconhecer, compreender e atuar nas relações, especialmente naquelas entre a economia, a sociedade e o meio ambiente. A sustentabilidade e o negócio da empresa estão interligadas buscando crescimento financeiro e eficiência no uso dos recursos naturais com uma equipe engajada que cumpre as políticas ambientais. Para que isso se concretizasse, a empresa criou há mais de 20 anos, o Sistema de Gestão Ambiental, que integra, abrange e estabelece processos, monitorando os índices de eco eficiência de suas atividades industriais, comerciais, administrativas e de logística.
A empresa está focada na responsabilidade, no desenvolvimento social e na preservação do meio ambiente, usando o força do trabalho junto com parceiros, investindo em projetos de grande impacto que tem poder de transformar a realidade das pessoas para construir um mundo melhor.
A companhia cervejeira nasceu em 2000 com a fusão de outras duas grandes empresas cervejeiras nacionais. A união das empresas somou 16 mil funcionários que hoje ajudam a concretizar o sonho da empresa a cada dia. Desde então vem se tornando modelo de eficiência e de gestão, controle de custos e geração de valor. A empresa em estudo opera em 16 países, sempre entre as quatro primeiras colocadas do mercado. Aqui no Brasil a companhia comercializa mais de trinta marcas de cervejas e bebidas não alcoólicas.
Diante deste contexto, este artigo traz o objetivo geral de identificar a estratégia de mercado desenvolvida pela empresa do segmento de cervejas e bebidas não alcoólicas. Para dar conta deste, busca-se ainda trazer a público informações de como a empresa conquistou seu Market Share, mostrando ainda porque a sua marca preferida conquistou a quarta posição entre as maiores cervejarias. Iremos reconhecer as várias maneiras que a empresa utiliza para manter seus produtos nas prateleiras do mercado.
Como Kotler (2000) afirma, se as vendas de determinada empresa crescerem 5 por cento ao ano, mas as vendas do setor crescerem 10 por cento ao ano, a empresa estará perdendo participação no mercado, pois não estará conseguindo acompanhar o crescimento setorial. É verdade que, hoje em dia, o Market Share está voltado para o desenvolvimento de novas empresas para entre si fazer uso de novos atributos e saber quanto cada empresa tem de porção do mercado.
Nosso artigo será desenvolvido da seguinte maneira:
1- Resumo
2- Introdução
3-Referencial teórico
4-Estratégia mercadológica da empresa
5- Considerações finais
REFERENCIAL TEÓRICO
É possível identificar, na leitura deste material, os potenciais de aplicação dos recursos de posicionamento, segmentação e diferenciação de marketing no mercado de bebidas, sintetizados neste trabalho, sendo determinantes para a continuação da aplicação, de políticas comerciais e estratégias de marketing criativas e focadas no público alvo. Desta forma são apresentadas a seguir as discussões teóricas que fundamentaram as hipóteses de pesquisa, considerando portanto, o desenvolvimento de oferta e imagem do produto e empresa para ocupar um lugar de destaque na mente dos clientes-alvo.
Philip Kotler (2000) ressalta que um seguimento de mercado consiste em um grande grupo que é identificado a partir de suas preferências, poder de compra, localização geográfica, atitudes de compra e hábitos de compra similares, comenta também, que as empresas normalmente reformulam suas estratégias de marketing várias vezes durante o ciclo de vida do produto, consequentemente devendo planejar estratégias apropriadas de acordo com cada estágio do ciclo de vida do produto, e observa neste mesmo livro, que o resultado final de um correto posicionamento, é a criação bem-sucedida de uma proposta de valor focalizada no mercado, de tal forma que traga uma razão convincente para o mercado-alvo comprar o produto.
CONCEITO HISTORICO
Por se tratar de uma Companhia de Bebidas que possui diferentes segmentos mercadológicos e diversas marcas, decidimos por abordar apenas uma das maiores.
Por questões éticas não citaremos os nomes das marcas envolvidas, para melhor compreensão passaremos a chamar a marca em estudo por nome de marca X e sua maior concorrente até a década de 90 de marca Y, hoje elas fazem parte da mesma Companhia de Bebidas.
A marca a qual nomeamos como X é uma das mais antigas empresas de cervejaria existente no Brasil, teve início no ano de 1879, era produzida em casa e artesanalmente. A marca X teve seu registro na Junta Comercial do Rio de Janeiro, exatamente no dia 6 de setembro de 1888. A pequena fábrica que fora fundada por um engenheiro imigrante Suíço, neste momento passa a ter sua produção em uma pequena escala. Seu primeiro endereço foi na Rua Visconde de Sapucaí, atualmente a Rua se chama Marquês de Sapucaí.
Em 1989 a empresa X é vendida a três sócios banqueiros por 60 milhões de dólares. Sobre o novo comando, os dirigentes da empresa mudam a estratégia mercadológica, tornando-a mais competitiva.
Em busca de novos mercados, um radical processo de expansão foi aplicado; marketing mais agressivo, implantação de programas de redução de custos, expansão no mercado internacional e aumento de sua produção.
A segunda marca mais lembrada trava guerras abertamente com outra marca brasileira do mesmo ramo. No livro Sonho Grande, em uma entrevista da autora Cristiane Correa com um dos diretores da Marca Y, ele se expressa da seguinte maneira; "A minha primeira experiência com eles foi proctológica. Foi por trás, entendeu? Eu senti o bafo... Competir contra eles foi complicadíssimo. Era um rolo compressor. Os caras tinham tecnologia, ciência, disciplina... Como eles já tinham desenvolvidos essa capacidade de atrair e desenvolver pessoas, podiam contar cérebros... Eles conseguiam tomar decisões muito rápido"
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