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UMA CRÍTICA À TÉCNICA MODERNA EM HEIDEGGER E HÖLDERLIN

Por:   •  19/9/2020  •  Resenha  •  746 Palavras (3 Páginas)  •  93 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO - CAMPUS CARUARU

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO ESTRATÉGICA COM PESSOAS

EDSON MORETTI DO NASCIMENTO

RESENHA

UMA CRÍTICA À TÉCNICA MODERNA EM HEIDEGGER E HÖLDERLIN.

Caruaru – PE

2020

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UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO - CAMPUS CARUARU

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO ESTRATÉGICA COM PESSOAS

EDSON MORETTI DO NASCIMENTO

RESENHA

UMA CRÍTICA À TÉCNICA MODERNA EM HEIDEGGER E HÖLDERLIN.

Atividade para recuperação de nota da disciplina de Psicologia, relações de trabalho e Dinâmicas de grupo do curso de Pós graduação em Gestão Estratégica com Pessoas da Universidade de Pernambuco, Caruaru. Prof.ª Suely Emília de Barros Santos.

Caruaru – PE

2020


Edson Moretti do Nascimento

Resenha

SILVA, M. N. Uma crítica à técnica moderna em Heidegger e Hölderlin. Cadernos CESPUC de Pesquisa Série Ensaios, v. 1, n. 22, p. 99-106, 3 maio 2014.

        

        A obra sugere uma nova visão, no caso, poética e ecológica a respeito da técnica moderna, criticando os conteúdos racionalizados e burocratizados onde “a técnica funciona”, considerando apenas os cálculos ao analisar este universo como sendo única verdade.

        Na sociedade contemporânea o avanço cientifico, tecnológico e o consumo são consideravelmente duas características das sociedades modernas e do mundo globalizado. A técnica moderna não é um simples meio, mas sim uma forma de desencobrimento, ou seja, da verdade que é uma exploração que impõe a natureza a pretensão de fornecer energia capaz de ser beneficiada e armazenada.

        Com isso, o autor questiona se a realidade técnico-cientifica é a única verdade e se estaríamos abertos a experimentar o que ainda não foi experimentado afim de enfatizar a crítica metafisica tradicional através das enunciações de Heidegger, isso foi parte e uma pesquisa sobre o universo técnico-cibernético, e que propõe uma nova verdade que não seja apenas calculista, racionalista e projetável, mas poética e ecológica, não entendendo técnica apenas como a produção de objetos, mas como uma composição que projeta o real como disponível. Já que os cálculos e projetos da humanidade transforma tudo em coisas, passamos a considerar esse universo coisificado como única verdade, porém Heidegger demostrou que a produção técnica descobre o real como disponibilidade, o que visualizamos hoje como expressivo desequilibro no planeta, citando Jonas, 2016, para solidificar seus argumentos: “não estamos mais nas origens e sim, ao contrário, no fim. No fim e uma hybris, de uma ‘sobrenaturalização de uma natureza dada’. O único ser que se projeta no futuro, criando tecnologicamente imaginários irreais e após décadas de reiterações de Heidegger sobre a cibernética tornou-se praticamente um ritual estarmos ligados a aparelhos eletrônicos, programados para mantermos os padrões exigidos pelo sistema tecnocrático e consumirmos tudo de última geração como se isso fosse, metafisicamente, o sustentáculo da vida humana.

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