ZARA: moda rápida
Por: Arianealves • 14/5/2017 • Resenha • 1.036 Palavras (5 Páginas) • 4.214 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA
Fichamento de Estudo de Caso
Ariane Alves Mendonça Silva
Trabalho da disciplina
Logística Avançada
Tutor: Prof. Audemir
Leuzinger de Queiroz
Santo Antônio de Pádua
2016
Estudo de Caso :
Logística Avançada
ZARA: moda rápida
REFERÊNCIA: Ghemawat,P.Nueno,J.l.,ZARA: moda rápida–Harvard Bussinis School. Dezembro de 2006.
Os autores apresentam a grande aposta e crescimento da empresa Zara que pertencente ao grupo espanhol Inditex (Industria de Diseño Têxtil), fundada por Amancio Ortega que também é proprietário de outras cinco redes varejista do setor de vestuário para o público feminino, masculino e infantil. O artigo compõe um texto norteado pela cadeia global de vestuário, que inclui questões sobre produção, logística, terceirização e fragmentação no processo da produção, substituição de mão de obra por capital, intermediações transfonteiriças. O que se pode afirmar a necessidade de resolução de vários problemas que surgiram com essas explanações, contexto este que aliado ao processo de concorrência Zara se desenvolveu.
A Inditex possuía a proposta de “Fast Fashion” moda rápida, uma cadeia de valor especializada que desenhava, produzia e vendia peças de vestuário, calçados e acessórios. Teve suas primeiras lojas abertas em 1975, onde vendia roupas de moda de qualidade media com preços acessíveis, tinham o pensamento de que as roupas seriam commodities perecíveis, para serem consumidos ao invés de guardados em armários. Operava 1.284 lojas pelo mundo, incluindo a Espanha, com uma área de venda de 659.400 metros quadrados, empregava 26.724 funcionários, consegue elaborar em torno de 20.000 novos desenhos por ano, com pelo menos 2 novos modelos por semana por loja e garante que entrega em qualquer lugar do mundo em 24 a 48 horas.
A produção se dava em pequenos lotes, com integração vertical da fabricação dos itens mais sensíveis ao prazo. Tanto a produção interna como a externa seguia o fluxo para a central de distribuição da Zara. Os produtos eram embarcados duas vezes por semana diretamente da central de distribuição para lojas atraentes e bem localizadas, eliminando a necessidade de armazéns e mantendo baixos níveis de estoques. A integração vertical ajudava a reduzir a tendência das flutuações na demanda final se ampliarem ao serem transmitidas às fases anteriores da cadeia de
suprimento. Mais importante ainda era a capacidade da Zara de criar um desenho e ter os produtos finais nas lojas em quatro a cinco semanas no caso de desenhos inteiramente novos e duas semanas nos casos de modificações (ou reposições) de produtos já existentes.
Em contraste, o modelo tradicional do setor podia envolver ciclos de até seis meses para o desenho e três meses até a produção. Isto é possível porque seu estoque é 100% centralizado na Espanha onde cada uma de suas 8 marcas (Zara, Zara Home, Massimo Dutti, Bershka, Oysho, Pull&Bear, Stradivarius e Uterque) possui uma única central onde são tomadas todas as decisões de desenho, fabricação e distribuição.
Também começou a fazer os principais investimentos em logística da produção e tecnologia de informação, incluindo o estabelecimento de sistema de produção em tempo real (just-in-time), e um sistema avançado de telecomunicações para conectar a corporação e as localidades de fornecimento, produção e vendas.
O desenvolvimento dos sistemas de logística, de varejo, financeiro e comercialização continuou sendo grande parte gerada internamente. O prazo curto do ciclo reduzia a necessidade de capital de giro e facilitava a produção contínua de mercadorias novas, mesmo durante os períodos de promoções duas vezes por ano, permitindo que a Zara assumisse a maior parte da sua linha de produção para uma estação muito mais tarde do que seus principais concorrentes.
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