A Analise de Pesquisa

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Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Centro de Tecnologia - Departamento de Engenharia Civil e Ambiental

Saneamento Ambiental – 2022.2

Terceira Unidade Curricular - Trabalho

Grupo 02:

Ana Beatriz Freitas de Melo – 20190138708

Danielly da Costa Cardoso - 20190144044

Isabela Stéfane Costa de Araújo – 20190144160

Lindinês Pastana de Paiva – 20190144053

Maria         Eduarda Pereira dos Santos – 20190088366

Maria Júlia Estevam de Moura – 20190144142

MEMORIAL DE CÁLCULO - PROJETO UNIDADE 3

Natal/RN

2022

ANA BEATRIZ FREITAS DE MELO

DANIELLY DA COSTA CARDOSO

ISABELA STÉFANE COSTA DE ARAÚJO

LINDINÊS PASTANA DE PAIVA

MARIA EDUARDA PEREIRA DOS SANTOS

MARIA JÚLIA ESTEVAM DE MOURA

LAGOA FACULTATIVA SEGUIDA DE LAGOA DE MATURAÇÃO

(TRATAMENTO PRELIMINAR + LAGOAS)

Memorial de Cálculo proposto na unidade III relacionado ao Curso bacharelado em Engenharia Civil, sob orientação da professora Giulliana Karine Gabriel Cunha para obtenção de nota da terceira unidade da disciplina de Saneamento Ambiental.

Natal/RN

2022

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RESUMO

Lagoa Facultativa seguida de Lagoa de Maturação

(Tratamento preliminar + Lagoas)

        O presente trabalho refere-se ao dimensionamento da Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) da cidade de São Paulo do Potengi, no Rio Grande do Norte, buscando atender as necessidades da população local,  respeitando as exigências legais e normativas disponíveis. Este projeto foi concebido com as etapas de tratamento preliminar e secundário. Para o tratamento preliminar, adotou-se o gradeamento seguido de desarenador e a calha parshall. Para o tratamento secundário, dimensionaram-se dois tipos diferentes de tratamentos, sendo  eles: lagoa facultativa e lagoa de maturação.

Palavras-chave: 5: (ETE), Lagoa Facultativa, Lagoa de Maturação, Dimensionamento, Projeto.

SUMÁRIO

1 – INTRODUÇÃO        5

1.1 – CONSIDERAÇÕES INICIAIS        5

1.2 – OBJETIVOS        5

1.3 – CONCEITOS        5

2 – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA        6

2.1 – PROJEÇÃO POPULACIONAL        6

2.2 – MEMORIAL DE CÁLCULO        7

2.2.1 – CALHA PARSHALL        7

2.2.2 – LAGOA FACULTATIVA        11

2.2.3 – LAGOA DE MATURAÇÃO        14

3 – CONCLUSÃO        18

4 - REFERÊNCIAS        19

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1. INTRODUÇÃO

1.  Considerações Iniciais

O presente estudo apresenta o dimensionamento detalhadamente da Estação de Tratamento (ETE) da cidade de São Paulo do Potengi, situada em Natal, no qual consta o memorial de cálculo juntamente com o desenho.  

1.2 Objetivos

O objetivo deste trabalho consiste em elaborar uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) com as unidades de tratamento preliminar e lagoa facultativa seguida de lagoa de maturação.

1.3 Conceitos

As lagoas de estabilização são consideradas como uma das técnicas mais simples de tratamento de esgotos. Ao depender da área disponível, topografia do terreno e grau de eficiência desejado, podem ser empregados os diversos sistemas de lagoas de estabilização existentes, entre eles, destacando a Lagoa Facultativa, que é uma escavação rasa, com profundidade de 1,5m a 2,0m e áreas de espelho de água relativamente maiores do que as anaeróbias. Os sólidos sedimentáveis presentes nos afluentes depositam-se no fundo das lagoas facultativas, entrando em decomposição anaeróbia. Já a matéria orgânica solúvel mantém-se na massa líquida, sofrendo decomposição aeróbia pela ação de microrganismos heterotróficos, que aproveitam o oxigênio liberado pela fotossíntese de algas, bem como decorrente da ventilação superficial. O gás carbônico resultante  da decomposição da matéria orgânica é utilizado como matéria prima para o processo de fotossintético, fechando o ciclo da simbiose do processo.  

O outro tipo de lagoa empregada no tratamento de esgoto é a Lagoa de maturação, que tem como função a remoção de patogênicos ao contrário das demais citadas que são destinadas a remoção de matéria orgânica. Esta é uma alternativa mais barata a outros métodos como por exemplo a desinfecção por cloração. (SPERLING,1996).

As principais vantagens de um sistema de lagoas são a facilidade de construção, operação e manutenção e respectivos custos reduzidos,  além da sua satisfatória resistência a variações de carga. Uma grande desvantagem é a necessidade de grandes áreas para a construção.(SPERLING,1996).

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 Projeção Populacional

A cidade escolhida foi São Paulo do Potengi, sendo conferida uma projeção de 20 anos, ou seja, no ano de 2042. Segundo trabalho da Unidade 1, utilizando-se da projeção geométrica e tomando por base o censo demográfico da cidade, os dados de vazão e dimensionamento, e os seguintes dados abaixo, temos a tabela resultante no item 2.1.4.

2.1.1 Dados utilizados

Qpc (Consumo per capita) (L/hab.dia)	R (Coeficiente de retorno do esgoto)	K1 (Coeficiente de máx vazão diária)	K2 (Coeficiente de máx vazão horária)	K3 (Coeficiente de min vazão horária)
200	0,8	1,20	1,50	0,50

Tabela 1 - Dados