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A Arborização Urbana

Por:   •  27/6/2017  •  Artigo  •  1.869 Palavras (8 Páginas)  •  681 Visualizações

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ARBORIZAÇÃO URBANA 

Área temática: Estudos e experiências em Ciências Agroveterinárias e Ambientais

Linha de Pesquisa: Sociedade, Meio Ambiente e desenvolvimento.

Denis Souza; Elton Da Silva; Marcio Goudinho;

  1. Centro Universitário Barriga Verde – UNIBAVE

Resumo

As cidades de expandiram muito rápido, atualmente a maioria das pessoas moram nos centros urbanos. As cidades precisam ser mais sustentáveis, garantindo uma melhor qualidade de vida. Sob essa perspectiva o trabalho, tem como interesse estudar a importância da arborização urbana por meio de um estudo bibliográfico.

Palavras-chave: Arborização Urbana. Cidades Sustentáveis. Centros Urbanos.

Introdução

A preservação do meio ambiente tem se tornado essencial nos dias de hoje. Muito se tem falado na preservação, em cuidarmos do mundo em que vivemos. Essa necessidade só foi percebida, quando os pesquisadores começaram a afirmar sobre a importância da preservação e posteriormente a população começou a sentir essa necessidade, em alguns pontos do Brasil, o povo tem sofrido a falta da água, e só agora muitos começaram a economizar a água, não a desperdiçando.

 Outro meio de preservação do meio ambiente são as árvores, estas cada vez menos fazem parte das cidades. Assim, percebendo que a qualidade de vida nos centros urbanos está cada vez mais defasada, em diferentes aspectos, no quesito arborização vemos que cada vez menos as cidades possuem áreas verdes.

Deste modo, esse artigo busca analisar a importância que a arborização traz para os centros urbanos, já que as árvores possuem como recurso natural a melhoria na qualidade do ar, além de outras características que posteriormente serão destacadas no decorrer do trabalho, além de um breve estudo bibliográfico na visão de diferentes pesquisadores.

Procedimentos Metodológicos

A população urbana brasileira vem crescendo cada vez mais, e muitas vezes as cidades crescem sem o planejamento necessário, devastando o meio ambiente. Faz-se necessário um planejamento urbano, um olhar sobre a arborização urbana melhorando a qualidade de vida.

Com esse ponto de vista Bernard e Zee (2014) destacam que o crescimento da população urbana somada com a migração rural para as cidades provocou um adensamento urbano ocasionando na devastação dos ciclos naturais do meio ambiente. Ressalvam ainda que as megacidades já não suportam tamanha aglomeração humana, e já não se consegue atender a expectativa de todos. Silva & Barra observam que

[...] O aparecimento das indústrias, o crescimento populacional e o consequente aumento das cidades, na maioria das vezes, de forma muito acelerada e desordenada, sem um planejamento adequado do solo urbano, vem provocando inúmeros problemas que interferem sobremaneira na qualidade de vida do homem citadino. Nesse meio, os espaços verdes ganham novas funções, deixam de ser destinados apenas para o lazer, e tornam-se necessidade urbanística, de higiene, de recreação e de preservação do meio urbano. (2013, p 88)

Assim, sob esse aspecto, desde muito tempo o meio urbano vem se transformando. O crescente aumento da população e de construções, além do desmatamento das matas aos redores da cidade, a falta de planejamento ao construir contribuiu para que grande parte das cidades se tornasse uma “selva de pedras”.

De acordo com Leite e Awad (2012) O desenvolvimento sustentável se apresenta mais urgente onde mora o problema: as cidades darão respostas para um futuro verde. [...] as cidades se reinventam.

Essa preocupação com os espaços verdes surgiu há algum tempo, principalmente na Europa, aqui no Brasil essa ideia surgiu devido à preservação. Com relação ao desenvolvimento urbano na Europa os estudiosos Silva & Barra (2013) p. 89 apud SEGAWA (1996) destacam que: iniciou-se na metade do século XV com o declínio do feudalismo e o inicio da expansão marítima. [...] No século XVII surgi os espaços verdes urbanos.

[...] A arborização passou a ser vista como importante elemento normal reestruturador do espaço urbano, pois as áreas bastante arborizadas representam uma aproximação maior das condições ambientais naturais em relação ao meio urbano que oferece, entre outros, temperaturas mais elevadas, particularmente, nas áreas de alto índice de edificação e desprovidos de cobertura vegetal. (SILVA & BARRA, p. 88-89 2013 apud CARVALHO, 1982)

A reinvenção das metrópoles contemporâneas, no séc. 21, passa pelos novos indicadores [...] em termos de cidades mais sustentáveis e mais inteligentes do que as que cresceram e se expandiram sem limites no séc. 20. (LEITE & AWAD 2012, p.8)

Ainda, Silva e Barra ressaltam que no Brasil, o interesse por jardins surge no fim do século XVIII, com a finalidade de preservação e cultivo de espécies. Com a chegada da família real e sob a influência da Europa, os jardins públicos no Brasil eram destinados ao lazer, em especial no Rio de Janeiro e São Paulo.

As metrópoles são o grande desafio estratégico do planeta neste momento. Se elas adoecem, o planeta torna-se insustentável. No entanto, a experiência internacional – de Barcelona a Vancover, de Nova York a Bogotá, para citar algumas das cidades mais verdes – mostra-se que as metrópoles se reinventam. Se refazem. Já existem diversos indicadores comparativos e rankings das cidades mais verdes do planeta. Fora dos países ricos, Bogotá e Curitiba colocam-se na linha de frente como cases a serem replicados. (LEITE & AWAD 2012, p.8)

Referente a opinião dos moradores com relação a arborização Silva e Barra destacam que estes veem a arvore mais como um elemento constituinte do espaço urbano, com funções de abrandamento, sustentabilidade e equilíbrio das relações entre os seres vivos. ( 2013 p.88)

Com relação às vantagens que a arborização traz para a vida urbana Pivetta & Silva Filho destacam (2002, p. 2)

proporcionam bem estar psicológico ao homem; proporcionam melhor efeito estético; proporcionam sombra para os pedestres e veículos; protegem e direcionam o vento; amortecem o som, amenizando a poluição sonora; reduzem o impacto da água de chuva e seu escorrimento superficial; auxiliam na diminuição da temperatura, pois, absorvem os raios solares; refrescam o ambiente pela grande quantidade de água transpirada; pelas folhas; melhoram a qualidade do ar; preservam a fauna silvestre;

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