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A Arborização e Plantas Ornamentais Urbanas

Por:   •  6/12/2023  •  Trabalho acadêmico  •  1.152 Palavras (5 Páginas)  •  86 Visualizações

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Instituto Federal Do Mato Grosso Do Sul

IFMS - Câmpus Jardim

Arquitetura e Urbanismo – Optativa 03 Arborização e Plantas Ornamentais Urbanas

Professora: M. Renata Cordeiro

Acadêmico: Ane Cristina de Oliveira Duarte

  1. Plintossolo - O plintossolo é formado por materiais minerais, que apresentam horizonte plíntico, litoplíntico ou concrecionário. É um solo argiloso e denso, com elevado teor de alumínio e ferro, onde se encontra principalmente em regiões tropicais e subtropicais. Sua formação consiste em uma difícil condições de drenagem de água, o que gera um acúmulo de umidade temporária formando assim nódulos ferruginosos chamados plintita, petroplintita e concreções, esses nódulos fazem parte do ciclo de redução e oxidação do ferro, quando exposto a ciclos de chuvas e estiagem, onde podem formar uma concreção. São solos que dificultam a atividade agrícola  pela sua condição de encharcamento e a falta de conexão da planta com o solo. Podem ser encontrados na Região Amazônica, Amapá, Ilha de Marajó, Maranhão, Piauí, Tocantins, Goiás, Pantanal, Planalto Central e Ilha do Bananal. Distribuem-se em, aproximadamente 6% do território nacional, em áreas de depressão, planícies aluvionares, pés de encosta e, em geral, em terrenos planos ou levemente ondulados.
  2. Nitossolo Vermelho - Este solo possui uma textura argilosa a muito argiloso, estruturado em blocos fortemente desenvolvidos, derivados de rochas básicas e ultrabásicas, com diferenciação de horizontes pouco notável. Apresentam  espessuras de solum superiores a 1,5 m, com pequena presença de cascalhos e concreções, ou mesmo suas ausências. Corresponde ao que se denominava anteriormente de Terra Roxa Estruturada. Manifestam alto risco de erosão devido aos relevos acidentados a que estes solos estão associados. Abstraindo-se o relevo, são aptos a todos os usos agropastoris e florestais adaptados às condições climáticas. Ocorrem em extensas áreas encontradas nos planaltos basálticos que se estendem desde São Paulo até o Rio Grande do Sul. Além destas ocorrências principais, podem ser identificados, com certa amplitude espacial, nos estados de Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e em pequenas áreas na cidade de Altamira, no Pará
  3. Neossolo Quartzarênico - São solos minerais, derivados de sedimentos arenoquartzosos do Grupo Barreiras do período do Terciário e sedimentos marinhos do período do Holoceno. São essencialmente arenoquartzosos, não hidromórficos ou hidromórficos sem contato lítico dentro de 50 cm de profundidade da superfície. Normalmente, são profundos a muito profundos, com textura areia ou areia franca ao longo de pelo menos 150 cm de profundidade ou até o contato lítico. São excessivamente drenados, com menos de 4% de minerais primários facilmente intemperizáveis e pouco desenvolvidos devido a baixa atuação dos processos pedogenéticos e pela resistência do material de origem ao intemperismo. Embora sejam considerados como de baixa aptidão agrícola, a demanda por novas áreas para o cultivo agrícola, após a década de 1970, culminou com a incorporação desses solos para o sistema pastagem e, posteriormente, para o processo de produção de grãos. O uso contínuo desses solos, com culturas anuais, pode acarretar rápida degradação, porém o manejo correto pode elevar o seu potencial produtivo em curto prazo.
  4. Neossolo Litólico - São solos rasos, onde geralmente a soma dos horizontes sobre a rocha não ultrapassa 50 cm, estando associados normalmente a relevos mais declivosos. As limitações ao uso estão relacionadas a pouca profundidade, presença da rocha e aos declives acentuados associados às áreas de ocorrência destes solos. Estes fatores limitam o crescimento radicular, o uso de máquinas e elevam o risco de erosão. Sua fertilidade está condicionada à soma de bases e à presença de alumínio, sendo maior nos eutróficos e mais limitada nos distrófios e alícos. Os teores de fósforo são baixos em condições naturais. São normalmente indicados para preservação da flora e fauna, mas em algumas regiões, verifica-se que estes solos são utilizados, como nos estados de São Paulo e Minas Gerais, para produção de café e milho; com milho, feijão e soja em Santa Catarina e com viticultura e pastagem no Estado do Rio Grande do Sul.
  5. Latossolo Vermelho - São solos minerais com teores médios a altos de Fe2O3, conhecidos anteriormente como Latossolos vermelho-escuro. Possuem textura argilosa, muito argilosa ou média. Suas condições físicas aliadas ao relevo plano ou suavemente ondulado favorecem sua utilização para a agricultura. Além disso, caracteriza-se por ser um solo muito desgastado, principalmente por sofrer intemperismo químico, o que causa considerável decomposição de componentes minerais, principalmente de origem caulinítica. São solos profundos, com boa estrutura e homogeneização, o que significa possuírem resistência a erosões e pouca diferenciação entre seus horizontes. Este solo está presente em 32,13% do território compreendido pela região dos Campos Gerais no estado do Paraná, correspondendo, aproximadamente, a uma área de 377.800 ha.
  6. Cambissolo Háplico - São identificados normalmente em relevos fortes ondulados ou montanhosos, que não apresentam horizonte superficial A Húmico. É um solo jovem e pouco evoluído, com baixa fertilidade e capacidade de retenção de água. Apresentam como principais limitações para uso, o relevo com declives acentuados, a pequena profundidade  e a ocorrência de pedras na massa do solo.  Apontam desafios para atividades agrícolas, mas com uso de fertilizantes e técnicas de irrigação, podem aumentar sua capacidade produtiva. Sua conservação é importante para preservar a qualidade ambiental da região em que ele está presente.
  7. Argissolo Vermelho Amarelo - São solos também desenvolvidos do Grupo Barreiras de rochas cristalinas ou sob influência destas. Apresentam horizonte de acumulação de argila, B textural (Bt), com cores vermelho-amareladas devido à presença da mistura dos óxidos de ferro hematita e goethita. São solos profundos e muito profundos; bem estruturados e bem drenados; com sequência de horizontes A, Bt; A, BA, Bt; A, E, Bt etc. Há predominância do horizonte superficial A do tipo moderado e proeminente, apresentam principalmente a textura média/argilosa, podendo apresentar em menor frequência a textura média/média e média/muito argilosa. Apresentam também baixa a muito baixa fertilidade natural, com reação fortemente ácida e argilas de atividade baixa. Quando estes solos ocorrem nas superfícies que precedem o Planalto da Borborema, desenvolvidos de rochas cristalinas ou sob influência destas, podem apresentar o caráter eutrófico ou distrófico, porém, raramente com alta saturação por alumínio, indicando baixa a média fertilidade natural. Estes solos ocupam áreas mais restritas na Zona da Mata Sul de Pernambuco, estando mais relacionados com os ambientes de floresta sub-caducifólia. Além disso, são predominantemente usados com a cultura da cana-de-açúcar, fruticultura e algumas pastagens plantadas.
  8. Argissolo Vermelho Amarelo Abrupto - São solos formados com um grande aumento de argila em profundidade. Na superfície do solo o teor de argila é muito baixo, mas em subsuperfície é médio/alto. Por esse motivo a velocidade de infiltração da água é muito rápida na superfície e lenta em subsuperfície, causando erosão severa. É um tipo de solo encontrado principalmente em regiões tropicais e subtropicais, como no Brasil.

Referências Bibliográficas:

Disponível em: https://www.embrapa.br/solos/sibcs/classificacao-de-solos/ordens/plintossolos

Disponível em: https://www.parquecientec.usp.br/publicacoes/solos-do-brasil-plintossolos

Disponível em: https://www.solumlab.com.br/plintossolo/ 

Disponível em: https://www.embrapa.br/agencia-de-informacao-tecnologica/tematicas/solos-tropicais/sibcs/chave-do-sibcs/nitossolos/nitossolos-vermelhos 

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