A Arquitetura do Século XIX
Por: laizamontela30 • 20/8/2018 • Trabalho acadêmico • 2.249 Palavras (9 Páginas) • 338 Visualizações
1808- transerência da Corte Portguesa para o Brasil, para o Rio de Janeiro.
Quando Napoleão começa sua politica expansionista na europa, a corte portuguesa deixa Portugal com 15.000 pessoas e o acordo com a Inglaterra é a abertura dos portos e a permissão de entrada de estrangeiros no Brasil e comércio com outros. É a submissão completa do Brasil à Inglaterra.
O Brasil vira Reino Unido
Junto com D. João VI é surgem
o Banco do Brasil (dinheiro, capital e empréstimos).
a Biblioteca Nacional (conhecimento)
Imprensa (do Brasil para o Brasil)
o Jardim Botânico (acervo de plantas brasileiras e estrangeiras)
a academia Militar (pela 1ª vez uma academia para formar militares),
fábrica de pólvora (produção de armas para defesa)
1816 - Instalação da Real Academia de Belas Artes ou Escola Real de Ciências; Artes e Ofícios, com os seguintes professores:
[pic 1]
1822 - é o início das atividades da Imperial Academia de Belas Artes.
É através da pintura que era retratada a nossa história naquela época.
JEAN BAPTISTE DEBRET- (pintura histórica) gostava de retratar índios mas suas pinturas não saão uma realidade dos índios brasileiros. O que de fato ele viu foi que nossos índios andavam nus, com muitos adornos e pinturas.
NICOLAS ANTOINE TAUNAY - (pintura de paisagens e batalhas): retratou o Largo da Carioca.
O Rio de Janeiro, ainda era uma cidade típica do séc. XVIII, com ruas estreitas, que retratam bem as características deste século.
Começam a surgir construções no interior do Rio de Janeiro.
AUGUST H HENRY VICTORG RANDJEAN DE MONTIGNY - (arquiteto)
A Real Academia de Belas Artes, somente iniciou suas aulas em 1822, antes disso Montigny fez trabalhos particulares.
SIMPLÍCIO DE SÁ (discipulo da academia), pintou D. Pedro I (1830)
Em 1834, Félix Emily Taunay era diretor da Academia.
Se o Brasil está aberto às nações amigas, permitem-se a entrada de estrangeiros , então iniciam-se as missões científicas.
E com as cartas de Pero Vaz de Caminha classificando o Brasil como um "Jardim do Éden" e dessa forma, os europeus ficam curiosos para conhecê-lo.
Nesta época começam começam a chegar as missões científicas para pesquisas sobre as espécies de plantas e animais do Brasil.
VIAJANTES ESTRANGEIROS:
THOMAS ENDER (Áutria, 1793-1875) ficou apenas 1 ano (1817/818)- veio em missão científica de JB Spix e Von Martius.
THOMAS ENDER, retrata com muitos detalhes as espécies nativas e pintou em aquarela a Igreja de Santa Luzia.
A CIDADE DO RIO DE JANEIRO NESSA OCASIÃO:
A rua do Piolho (hoje o Largo da Carioca) - o comércio de esquina, inclinação do calçamento das ruas é para o meio, as casas tem acabamento barroco, típico do séc. XVIII.
Rua da Direita (da catedral) -Prédios muito altos para tecnologia da época, o que significa que o Brasil tinha bons conhecimentos de construção.
Igreja de Nossa Senhora do Rosário: Jesuítica, com uma torre inacabada.
Ruas pavimentadas com pedras.
Ender vai retratar o que se chama arquitetura efêmera, que são obras para durarem pouco tempo: palanques etc. Nesta pintura o rei está passando em revista a tropa.
Também retratou o Chafariz da Carioca, o qual trazia água de locais mais longes, para abstecer a cidade.[pic 2]
JOHAN MORITZ RUGENDAS:
A expeição científica de Langsdorff (1822/25).
Rugendas casa-se com uma brasileira e fica no Brasil. Ele vai adentrar ao Brasil e pinta principalmente os negras
Retratava como os negros vinham para o Brasil (navos negreiros).
Retratava também nossos índios e a sua diversidade no Brasil.
Retrata os negros no Brasil; lavadeiras na beira do rio, o que mostrava que os negros não eram aprisionados, pois vinham lavar as roupas no rio.
O aprisionamento era mais psicológico e as ameaças.
Retrata negros prendendo negros (capitães do mato).
Por outro lado, Rugendas, retrata negros dóceis, os quais podem ser "úteis" para seus donos: "negros de ganho" podem sair para venderem coisas para seus donos e ainda os negros livres.
Dias de festas - convento de N.S da Piedade BA. Mostrou como era "viva" a rua da Direita, onde se faz muito comércio, pessoas andando e um fato curioso, mostra janelas com toldos (sacadas co toldos)
Elas subst ituiram os muxarabis, uma vez que D. João VI, mandou tirá-los, com receio de ser assassinado.
AUGUST MULLER
NICOLAO ANTONIO FACCHINETTI - retrata também o RJ, mostra a sua paisagem.
SEGUNDA METADE DO SÉCULO XIX. (Segundo reinado)
Nesta época, os grandes pintores vão retratar os fatos históricos do Brasil e dessa forma, estão construindo uma identidade para o Império.
VICTOR MEIRELLES, retrata a 1ª Missa no Brasil, que foi em 1500. É um quadro fictício, porque foi pintado bem depois do acontecimento.
Ele tenta reproduzir os momentos históricos acontecidos no Brasil, mas que não foram retratados quando realmente não aonteceram.
Ex. Passagem do Humaitá ( guerra do Paraguai), Moema
Ainda pintou o Barão do Rio Bonito (em Barra do Piraí)
PEDRO AMÉRICO: pintou em 1888, a Independência do Brasil que foi proclamada em 1822.
Outras pinturas: A Batalha do Avaí 1877 (no Sul); o Esquaterjamento de Tiradentes (sua obra mais famosa).
Em 07 de setembro de 1822, é proclamada a Independência do Brasil, e a partir daí D. Pedro I e com isso, é inaugurada a Academia De Belas Artes e vai trazer para o país o Neoclássico, preconizando os seus valores:
[pic 3]
A partir de agora, os pátios e jardins internos são obrigatórios, pois já se sabe que as doenças são transmitidas pelo ar.
O melhor exemplo deste estilo é a Casa França Brasil:
- Cruz Grega ao centro uma cúpula e o a cada canto da cruz é coroado por uma abóboda de berço.
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