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Arquitetura no século XIX - Mundo

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Por:   •  29/10/2014  •  Artigo  •  902 Palavras (4 Páginas)  •  518 Visualizações

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A Arquitetura no Século XIX – Mundo

A Arquitetura durante o século XIX passou por várias “crises estéticas”, sendo traduzidos em movimentos conhecidos por Revivalistas. Mas antes de sabermos e conhecermos todas as fases, crises e estilos arquitetônicos deste século, precisamos saber o que é a Arquitetura propriamente dita. Arquitetura deriva do grego αρχή que quer dizer “primeiro” ou “principal” e τέχνη significando “construção”. “Refere-se à arte ou a técnica de projetar e edificar o ambiente habitado pelo ser humano. Neste sentido, a arquitetura trata destacadamente da organização do espaço e de seus elementos” (Wikipédia.com).

No Século XIX, devido à falta de tecnologia encontrada naquela época, os arquitetos desse período viam na cópia da arquitetura do passado e no estudo de seus cânones e tratados uma linguagem legítima de ser trabalhada.

O início da arquitetura nesse período foi marcado por uma imitação do estilo gótico, essencialmente em países onde o mesmo era mais forte, como por exemplo, França, Inglaterra e Alemanha. O neogótico teve no Viollet-le-Duc (1814-1879) seu maior representante.

Podemos chamar a Arquitetura do Século XIX também de Arquitetura de Ferro, pois o uso do ferro como material estrutural nas obras foi a grande inovação da época, trabalhado sozinho ou em combinação com o concreto, dando origem assim ao concreto armado. O ferro tomou força pela sua economia, precisão e força, e considerando que o ferro também é empregado de forma aparente, com o vidro, como nas obras de Louis Sullivan (1956-1924), o primeiro grande arquiteto norte-americano contemporâneo. Entre os edifícios mais famosos estão os Les Halles (Paris), o Palácio de Cristal (Londres) e a Torre Eiffel (Paris), figuras 01,02 e 03, respectivamente, localizadas em anexo.

A Arquitetura no Século XIX – Brasil

Grande parte da historiografia sobre a arquitetura brasileira do século XIX apresenta tendência dominante de trabalhar com divisões rígidas entre estilos, enfatizando a oposição entre barroco e o neoclassicismo no início do século e, depois, entre neoclassicismo e ecletismo no final do século XIX para o início do século XX. Essa postura decorre de uma outra noção generalizada na literatura sobre arte brasileira: a idéia de que há uma correspondência “natural” entre linguagens artísticas e períodos históricos; assim o barroco predominaria na Colônia, o neoclassicismo no Império e o ecletismo na 1ª Republica.

A Arquitetura do Século XIX e Seus Estilos

Suspendendo, mesmo que temporariamente, a questão das atribuições ou as preocupações meramente estilísticas, é possível observar na prática arquitetônica do século XIX um conjunto muito mais complexo, em que vários elementos estão imbricados: a persistência de formas e técnicas coloniais; a necessidade de novos programas e funções; a incorporação de materiais importados; a diversificação dos agentes; os novos processos de formação profissional de arquitetos e engenheiros; além da sincronicidade de várias linguagens formais - a recorrência aos estilos do passado (barroco e rococó) e a apreensão dos estilos então contemporâneos (o neoclassicismo e outros revivalismos, além do ecletismo e do art nouveau). Portanto, em lugar de uma só feição dominante, coexistem técnicas, programas e estilos do passado e do presente, evidenciando a permanência da tradição colonial, entrelaçada no desejo de modernização e na necessidade de construção imaginária da nova nação.

Entender essa diversidade estilística da arquitetura do século XIX, tanto na Europa quanto no Brasil, tem

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