A COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
Por: Rafaela Vieira • 19/6/2016 • Resenha • 1.740 Palavras (7 Páginas) • 446 Visualizações
FACULDADE MULTIVIX VITÓRIA
ARQUITETURA E URBANISMO
RAFAELA VIEIRA MACHADO
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL: ATIVIDADE DO 2º BIMESTRE DE 2016/1
VITÓRIA
2016
RAFAELA VIEIRA MACHADO
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL: ATIVIDADE DO 2º BIMESTRE DE 2016/1
Trabalho apresentado à disciplina de Comunicação Empresarial do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Multivix Vitória como requisito para avaliação.
Orientada pela Profª Molaynni Cerillo Santos
VITÓRIA
2016
ATIVIDADE 1:
Em grupo de 04 (quatro) alunos, faça um texto descritivo-dissertativo analisando pelo menos 03 (três) obras sob o ponto de vista da comunicação e linguagem. Poderão ser objetos de análise prédios arquitetônicos, esculturas, pinturas e outras manifestações artísticas concretas. A análise poderá abordar, por exemplo, o que as cores, a textura, o contorno e os traços transmitem ao interlocutor; o que a obra revela; qual o seu significado; que impressões e sentimentos ela desperta, dentre outros. O texto deverá ser divido em tópicos. Cada tópico corresponde à análise de uma obra. O início de cada tópico deve, obrigatoriamente, conter a imagem da obra analisada. No total, o trabalho deve conter 5 (cinco) laudas escritas, no mínimo.
- Catedral de Brasília (Brasília - DF)
Figura 1: Foto da Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida
[pic 1]
Fonte: Solare, avec.com.br (Acesso em 18/06/2016)
A catedral de Brasília é um projeto do arquiteto Oscar Niemeyer, sendo a primeira construção monumental de Brasília. Em 12 de setembro de 1958 a pedra fundamental foi inserida, somente em 1960 foi o ano em que a estrutura foi finalizada, porém, só apareciam 70 metros da área que circundava a estrutura que é composta por 16 colunas de concreto.
As estruturas foram calculadas pelo engenheiro Joaquim Cardozo, sua fase final foi somente em 31 de maio de 1970, contemplando os vidros em toda sua volta. Na área externa a igreja, as 4 esculturas em bronze, retrata os evangelistas, elaboradas por Alfredo Ceschiatti obtendo ajuda de Dante Croce.
Na parte interna da igreja, os 3 anjos flutuam através de cabos de aço. No que diz respeito as cores, a sensação da área externa é de uma certa leveza e proporcionalidade com o entorno da área, que não possui nada que possa interferir na sua visibilidade, logo, o que chama a maior atenção da igreja é sua forma estrutural.
A forma curva da estrutura juntamente com os vidros torna a obra uma encantadora obra artística de Niemeyer. Na parte interna, a área translucida dos vidros bordados em azul e verde dão a leveza e a claridade para dentro da igreja, além de proporcionar pela forma em funil uma acústica reverberada de ótima qualidade em qualquer canto que esteja.
Ao apreciar de longe, a obra parece pequena em relação à altura, mas ao aproximar, nota-se a relevância da altura em relação a área interna. A entrada é feita pelo subsolo da praça, a maioria dos prédios também seguem essa logística de entrada pelo subsolo. A intenção é de que se tenha uma área mais livre para visualizar o céu de Brasília.
O significado da obra está nitidamente destacando a sua estrutura, muito mais do que a concepção arquitetônica. Até porque, segundo Niemeyer: “quando a estrutura está feita, o edifício está pronto”. Realmente, a concepção estrutural é a maior marca do prédio, a leveza da estrutura com os contrastes dos vidros, completam totalmente a finalidade da obra.
As texturas dos vitrais circundam toda a nave e a sensação é de imensidão. É observado que a linguagem utilizada se tornou um marco em Brasília e no pais, hoje a Catedral de Brasília é reconhecida por sua forma. É possível desenha-la de várias maneiras sem que esteja nítida as cores ou até mesmo a forma exata das estruturas, que, ainda assim é possível reconhecer a catedral.
A localização da Catedral na praça também foi pensada por Niemeyer, de forma que não houvesse interferências visuais, a Catedral está livremente construída no piso de concreto com algumas lacunas permeáveis. O pouco verde que permanece no chão, contrasta com o branco das estruturas e o azul escuro do vidro.
Pelo fato de ser uma igreja, a ideia utilizada de colocar os pilares curvos formando um arco superior, transmite uma referência de direcionar as vozes para o céu, como se a forma tenha sido proposital para repassar tal mensagem.
Niemeyer obteve todo o resultado que esperava por essa obra, a transmissão das formas curvas, a sensação das estruturas como uma parte total da obra os vitrais que serviam de pintura, de cobertura e ao mesmo tempo de luminosidade e toda a concepção arquitetônica e estrutural.
- Igrejinha da Pampulha (Belo Horizonte)
Figura 2: Igreja de São Francisco de Assis
[pic 2]
Fonte: Ricardo Amado, ricardoamado.fot.br. (Acesso em 18/06/2016)
A Famosa Igrejinha da Pampulha foi inaugurada em 1943, projetada também pelo arquiteto e urbanista Oscar Niemeyer, sendo solicitada pelo atual Prefeito da época, o Juscelino Kubitschek. Construído em um grande momento histórico do Brasil, se uniu a arquitetura moderna.
A igrejinha foi para Niemeyer uma forma de reconhecimento em todo Brasil e Niemeyer aproveitou para apresentar sua inovação das formas curvas e transformar o espaço ao redor das construções monótonas. Inovando as formas da igreja, foi alvo de muitas críticas ao fugir do tradicionalismo arquitetônico.
Os materiais empregados que deram origem a finalização da igrejinha foram o uso do concreto, transmitindo toda parte volumétrica, cheias de curvas e linhas assimétricas. Tudo foi possível pela utilização do concreto armado.
A obra transmite a sensualidade da forma curva ao seu redor de forma harmoniosa e assim complementa a paisagem. Os arcos abobadados compõe a estrutura e o interior é complementado pelos dois maiores arcos. Outro complemento da obra é a marquise da entrada, que são estruturas independentes.
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