A Cidade Histórica de Gênova
Por: karolfaris • 11/3/2017 • Trabalho acadêmico • 1.703 Palavras (7 Páginas) • 484 Visualizações
CURIOSIDADES: NEUZI (SLIDE 2)
Gênova é mundialmente conhecida no ramo gastronômico em função do famoso “Pesto Genovese” e é conhecida também, como local de onde a grande maioria de italianos imigrou para diversas partes do mundo, inclusive o Brasil.
Quando caiu o império romano, cada cidade italiana de certa importância tornou-se uma República independente, com governo próprio, geralmente dominado pela aristocracia local. Gênova, como Veneza e Amalfi, hoje uma cidadezinha turística da Costa Amalfitana, tornaram-se cada qual uma Reppublica Marinara, rivais no comércio na Europa, África, Ásia e toda a região mediterrânea. A rivalidade maior era a existente entre Gênova e Veneza, mais poderosas. Ouro, prata, marfim, especiarias, sedas, pedras preciosas e todo tipo de mercadorias eram disputadas pelos navios dessas cidades, que viviam em permanente atrito. Nessa época a arte da navegação já havia evoluído suficientemente para assegurar ligações entre a península italiana e as diferentes regiões produtoras dos artigos mais procurados na Europa.
GÊNOVA: NEUZI (SLIDE 3)
Génova ou Gênova é uma cidade e comuna italiana, um importante porto marítimo que rivaliza com a cidade francesa de Marselha na disputa pelo lugar de melhor porto do mar Mediterrâneo e centro industrial cujo crescimento econômico e internacionalização data dos séculos XII e XIV. É também capital da província de mesmo nome, e ocupa lugar de destaque no golfo de Gênova. Com seus quase 610.000 habitantes é a capital da província que leva o seu nome e também capital da região da Ligúria. Sexta cidade italiana em população, terceira no norte da Itália, compõe juntamente com Milão e Turim, o chamado triângulo industrial. É a cidade mais velha da Europa, fundada há mais de 2500 anos ao redor de sua zona portuária. O porto é o seu coração e a origem de seu poder e riqueza desde o século XI. Em seu auge, foi considerado “A door to Italy” (uma porta para a Itália) sendo, até hoje, um dos mais ativos e importantes da Itália.
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HISTÓRIA: KAROL (SLIDE 4)
A cidade de Génova (Gênova em português brasileiro) deve remontar aos Gregos, como atestam as escavações de uma necrópole datada do século IV a.C., mas provavelmente o porto terá tido uma utilização mais antiga. A cidade foi destruída pelos Cartagineses em 209 a.C., sendo posteriormente reconstruída pelos Romanos, que a usaram como base durante a guerra que travaram com a Ligúria.
No período que medeia à queda do Império Romano do Ocidente (476) e o século XI pouco se sabe desta cidade. A partir do século XI, Génova torna-se uma república marítima governada por cônsules. A cidade contribuiu então com o envio de barcos no combate aos corsários sarracenos nas águas territoriais italianas; aliaram-se a Pisa, para expulsar os muçulmanos da Córsega e da Sardenha mas posteriores desentendimentos geraram disputas entre estas duas cidades-estado, ambas importantes Repúblicas Marítimas.
No século XII, os genoveses alargaram o seu território e partiram para as cruzadas trazendo para a sua cidade ricos saques. Os mercadores genoveses enriqueceram bastante com o transporte de mercadorias do Médio Oriente como a seda, pedras preciosas e as especiarias, muito apreciadas na Europa por esta altura, levando-os a estabelecer entrepostos comerciais em vários pontos do Mediterrâneo e do mar Egeu, até ao mar Negro.
O comércio era facilitado pelo bom relacionamento com o Império Bizantino; contudo, as proveitosas relações comerciais com esta parte do mundo trouxeram graves conflitos com a República de Veneza, a sua rival comercial com a qual a República de Génova se envolveu numa guerra em meados do século XIII, época em que o seu poderio tinha atingido maior amplitude. Génova esmagou Pisa na Batalha de Meloria em 1284, e os venezianos foram derrotados em Curzola, em 1298, dia 8 de setembro. A partir de 1257, Génova, uma cidade governada por mercadores e banqueiros, aprendeu a lidar com reis e papas, envolvendo-se em conflitos que resultaram em divisões internas. Esta disputa pelo poder gerou grupos rivais que não se inibiram de pedir auxílio a forças externas. A desordem criada era tal que o próprio doge instituído em 1339 não conseguiu superar. Contudo, e apesar deste contexto muito conturbado, a sua pujança manteve-se até 1381, depois da "guerra de Chioggia", quando foi decidida a paz de Torino. Depois deste momento Génova perdeu os territórios tirados aos Venezianos e começou seu declínio militar. Porém o poder financeiro de Génova durou até a fim do século XVII, quando iniciou seu lento declínio; seu último reduto, a Córsega, foi cedido à França em 1768; o ano seguinte nasceu na Córsega Napoleão Bonaparte.
O doge Andrea Doria restaurou a estabilidade de Génova com a ajuda do sacro imperador romano em 1528. A cidade era dominada pela França e o Piemonte; no entanto, só perdeu a sua independência em 1797, com a chegada de Napoleão Bonaparte, que integrou Génova na República da Ligúria, uma província depois absorvida pelo Império Francês em 1805. Dez anos depois, Génova foi integrada ao reino de Sardenha.
Depois da unificação italiana, em 1861, e combinada com um rápido desenvolvimento industrial do norte do país, Gênova galgou a posição de maior porto marítimo da Itália.
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ECONÔMIA: VANESSA (SLIDE 5)
Coligadas ao porto, temos agrupadas várias indústrias de diversas áreas: metalúrgicas, siderúrgicas, químicas, de cimento, de papel, refinarias de petróleo, madeireiras, têxteis e estaleiros. Os principais produtos importados no porto de Gênova são o petróleo, o carbono e cereais; já os principais produtos exportados são: azeite de oliva, vinho e produtos têxteis (algodão e seda). É o centro comercial das secções industrializadas do Piemonte e da Lombardia, duas regiões agrícolas privilegiadas do Norte de Itália e da Europa Central.
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ARQUITETURA: ANDRESSA (SLIDE 6 e 7)
Banhada pelo mar Lígure e protegida por suas montanhas, Gênova tem toda sua história baseada na atividade naval / portuária e sobretudo comercial, tanto que era chamada de a “Porta da Europa”. Dividida entre centro antigo com
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