A Escala e Proporção
Por: tatianaaaaa • 25/6/2017 • Relatório de pesquisa • 811 Palavras (4 Páginas) • 223 Visualizações
Capítulo: Proporção e Escala
O capítulo em questão trabalha em cima das noções de proporção e escala, iniciando pela diferenciação entre os dois assuntos: escala seria o tamanho de uma grandeza comparado a certa referência; já a proporção seria definida pela relação de uma parte com outras ou com a totalidade de partes de um espaço. O autor também se refere às características dos materiais utilizados na arquitetura, como tijolo, aço e madeira, e suas respectivas propriedades, a fim de abordar a relevância dessas diferenças no estudo de escalas e proporções. Tal raciocínio lança mão da ideia de articulação dos espaços através das vigas e colunas.
Sobre proporção, concluí-se matematicamente que se trata da igualdade entre duas razões. Essa ideia será mantida no texto através da explanação sobre diferentes sistemas proporcionais, sendo o primeiro conhecido por Secção Áurea.
A Proporção Áurea, número conhecido desde a Grécia Antiga, possui a seguinte equação:
A/B = A+B/A = 1,618
Como aplicar isso às proporções? Imagine um quadrado com medida 10 m. O próximo quadrado (recinto ou o que for) será a multiplicação de 10 m x 1,618, no caso 16,18. O terceiro quadrado terá a medida 16,18 x 1,618 e assim por diante. A Secção em questão possui semelhanças com a Sequência de Fibonacci, frequentemente encontrada na natureza.
Um exemplo clássico da Secção Áurea em prática é o Parthenon em Atenas.
Na sequência das explicações do capítulo, está a teoria das Ordens Clássicas. Basear-se-ia, a mesma, no diâmetro das colunas da edificação para calcular a proporção em relação aos outros elementos da obra. É importante apontar que tal número não era fixo, variando em relação ao tamanho de cada edifício.
Outro sistema analisado é o das teorias renascentistas, baseando-se principalmente nos trabalhos de Andrea Palladio, arquiteto italiano do século XVI, famoso pelo uso da proporção como chave para a beleza final da obra. O resultado se constituía de obras quadradas ou retangulares, que continham em si cômodos que cresciam em tamanho proporcional aos outros, tanto em comprimento e largura como em altura. Palladio havia inclusive elaborado uma fórmula para determinar a altura dos recintos: fossem eles com teto reto, então a altura seria igual à largura; fossem eles com teto abobadado, a altura seria correspondente à largura e mais um terço da mesma, ou seja:
Altura do recinto com teto reto = Largura do mesmo recinto
Altura do recinto com teto abobadado = Largura do mesmo + 1/3 da própria largura
No caso de diferentes recintos, Palladio lançava mão das teorias de médias (aritmética geométrica e harmônica).
Quanto a teorias mais recentes, o autor trabalha a ideia corbusiana de Modulor. Tal conceito foi criado por Le Corbusier, combinando a Secção Áurea e a Sequência de Fibonacci com proporções do corpo. No presente sistema, três medidas seriam indispensáveis: 113 cm (distância dos pés ao umbigo); 70 cm (do umbigo à cabeça); e 43 cm (da cabeça até a ponta dos dedos da mão elevada sobre o corpo).
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