A IGNORÂNCIA DA ARQUITETURA e O ESPAÇO, PROTAGONISTA DA ARQUITETURA
Por: gerciney • 12/9/2016 • Trabalho acadêmico • 837 Palavras (4 Páginas) • 660 Visualizações
Curso de Arquitetura e Urbani smo
Prof. Arq. CEesnpt.r Toa Uinnãiv Leorspietásr Sioim FAonGi
Trabalho Complementar
ACADÊMICO: Gercinei Gomes Ramos
A IGNORÂNCIA DA ARQUITETURA e O ESPAÇO, PROTAGONISTA DA ARQUITETURA
Um estudo de crítica ou de história da arquitetura é quase uma censura ao público. O público se interessa por pintura e música, por escultura e literatura, mas não por arquitetura, ninguém pode fechar os olhos diante das construções que constituem o palco da vida na cidade e trazem a marca do homem do campo e na paisagem. É impossível transportar edifícios para um determinado local para fazer uma exposição, como se fossem quadros.
A obstinação e a dedicação dos arqueólogos, merecedores de toda a admiração no campo filológico. A cultura dos arquitetos modernos está frequentemente ligada à sua crônica polêmica. Lutando contra o academismo enganoso e voltado a um simples trabalho de cópia, mostrando desinteresse pelas obras do passado, renunciando o elemento condutor sem o qual nenhuma nova posição de vanguarda se desenvolva numa cultura.
Há muito o que fazer, uma vez superada a ruptura psicológica do ato de gestação do movimento funcionalista, restabelecer uma ordem cultural, propondo antes de mais nada uma revisão crítica dessa mesma cultura. Os livros de estética, de crítica e de história da arquitetura poderiam ser apreciados através de uma prova de fogo, tanto nos volumes de caráter arqueológico-histórico verificando se conceitos críticos continuam a ter validade, e nos volumes de caráter apologético-moderno se incluam os capítulos sobre arquitetura do passado.
No decorrer dos últimos cinquenta anos, a renovação da pintura, do cubismo em diante, marcou uma simplificação da equação pictórica. Linhas, cor, forma, volume, massa, espaço-tempo são as palavras tabu da moderna crítica figurativa, que ecoaram na opinião pública com frases como: foi dito que o artista “estiliza” o humano e que o valor da pintura moderna é de caráter “arquitetônico”. Diante do ponto de vista de uma crítica de efeito e de brilhantismo social, essa moderna confusão de línguas abria infinitas possiblidades.
A ignorância da arquitetura. O desinteresse pela arquitetura. Se os engenheiros continuarem a escrever histórias da arquitetura como se fossem histórias da construção técnica, de que maneira o grande público pode acompanha-lo? Por outro lado, se os críticos de arte ilustram a arquitetura como um reflexo e um eco das tendências pictóricas, por que razão o público deveria deter-se sobre a arquitetura e não se dirigir às fontes primordiais, ou seja, à pintura e à escultura?
A presente contribuição pretende apenas esclarecer os resultados críticos mais recentes, reunindo tudo aquilo que os estudiosos anteriores semearam com inteligência e tenacidade.
A falta de uma história da arquitetura que possa ser considerada satisfatória deriva da falta da maior parte dos homens de entender o espaço, e do insucesso dos historiadores e dos críticos da arquitetura na aplicação e difusão de um método coerente para o estudo espacial dos edifícios. Todos que refletiram sobre esse tema, sabem que o caráter essencial da arquitetura
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