A REVOLUÇÃO URBANA - HENRI LEFEBVRE
Por: Thales Peplinski • 17/6/2015 • Trabalho acadêmico • 874 Palavras (4 Páginas) • 475 Visualizações
Como o início do texto já nos traz, Lefevbre parte da hipótese da urbanização da sociedade para explicar as transições que a sociedade passou. Depois o mesmo denominada de sociedade urbana, uma sociedade que resulta da urbanização completa. O autor também salienta que a sociedade urbana é a sociedade que nasce da industrialização, por consequência por seu processo, que domina e absorve a produção agrícola e que só pode ser formada a partir das antigas formas urbanas. Com isso o autor vai passar pelos vários estágios que a sociedade já passou, cada uma com seu grau de complexibilidade. Na sequência o autor aborda a agricultura e a transformação da produção agrícola em grandes países, a perda da agricultura como o setor principal do país. Depois temos o conceito de revolução urbana, e que Lefebvre designa como “o conjunto das transformações que a sociedade contemporânea atravessa ao passar do período em que predominam as questões de crescimento e de industrialização ao período no qual a problemática urbana prevalecerá decisivamente, em que busca das soluções e das modalidades próprias à sociedade urbana passará ao primeiro plano.”. Mas trago-lhes esta definição pois, logo em seguida o Autor afirma que as palavras “revolução urbana” não designam por essência, ações violentas. Ai penso, nas manifestações populares que tomaram conta do país no ano passo, em 2013, revoltas conhecidas por sua grandeza, e também pelo vandalismo, que fora realizado por uma minoria. Logo em seguida o autor aborda como separar antecipadamente o que se pode alcançar pela ação violenta e o que se pode produzir por uma razão racional? Dando continuidade ao texto, o autor apresenta duas balizas ao que diz relacionado ao urbanismo, uma prática social com caráter científico técnico; a outra, como ele se apresenta, uma dupla crítica, heis as críticas de direita, que seria uma ideologia neoliberal que abre caminho a todas as iniciativas privadas dos capitalistas e de seus capitais. E a crítica de esquerda, que tenta abrir a via do possível, explorar e balizar o terreno. Após essa parte, que se torna um pouco embaçante e cansativa, o autor começa a falar mesmo da evolução das cidades, essa nova parte se torna mais clara, e com um entendimento fácil para as pessoas.
Para um fácil entendimento, Lefebvre faz uso de um eixo, que vai da ausência de urbanização à culminação do processo, a realidade urbana. Esse eixo é temporal e espacial, este porque o processo se estende no espaço que ele modifica; aquele, pois se desenvolve no tempo.
Perto do 0, os primeiros grupos humanos marcaram e nomearam o espaço, eles o exploraram balizando-o. Em muitos lugares do mundo, a cidade acompanhou os segiu de perto a aldeia, que teriam secretado a realidade urbana, corresponde uma ideologia. Ela generaliza o que se passou na Europa na queda do Império Romano, e a reconstituição das cidades na Idade Média. A cidade política acompanha, ou segue de perto, o estabelecimento de uma vida social organizada, da agricultura e da aldeia. Essa cidade política primeiramente é povoada por sacerdotes, guerreiros, príncipes, nobres, chefes militares. Mas também administradores e escribas. Mas também artesões e operários. Essa cidade reina sobre um determinado número de aldeias, mas como no “feudalismo” os camponeses conservam a posse efetiva mediante o pagamento de tributos.
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