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A cidade Pós-Liberal e o Realismo

Por:   •  8/9/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  290 Palavras (2 Páginas)  •  1.634 Visualizações

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A CIDADE PÓS-LIBERAL

Após a Revolução de 1848: movimentos esquerdistas tentam assumir o poder e são derrotados.

Burguesia estabelece novo modelo de cidade.

Características das cidades:

  • Redes de percursos: ruas, praças, estradas de ferro.
  • Redes de instalação: aquedutos, redes de esgoto, gás, rede elétrica, telefone.
  • Serviços primários e secundários.
  • Linhas limite entre espaços públicos e privados.
  • Edifícios na área central: construídos com a frente para a rua, comércio no térreo e residências/escritórios no pavimento superior.
  • Promiscuidade, falta de ventilação, luz e ruídos.
  • Aumento dos custos com moradia e conservação de um certo número de moradias precárias para pessoas pobres.
  • Cidades compactas.

Como era a cidade pós-liberal?

  • Densidade excessiva no centro.
  • Parques públicos substituindo artificialmente o campo.
  • Casas populares, construídas com dinheiro público (blocos na linha da rua ou pequenas Villas afastadas).
  • Crise de moradias e congestionamento.
  • Ruas antigas se tornam ruas-corredor.
  • Exceto monumentos principais, edifícios públicos são demolidos e reconstruídos.
  • Feiura do ambiente normal irremediável.
  • Obras de arte se perdem no meio cotidiano e vão para museus, galerias, marchands, colecionadores e exposições.

REALISMO

Momento em que nascem as primeiras lutas sociais contra imperialismo capitalista.

Muitos artistas se preocuparam em reagir contra excentricidades do romantismo e idealizações amorosas.

Ironiza a beleza ideal e propõe uma beleza real e objetiva.

Características:

  • Oposição ao subjetivismo.
  • Cientificismo: inspiração na razão e na ciência.
  • Abordagem de temas sociais.
  • Objetivismo da realidade do ser humano.
  • Retratar a natureza como ela é, e não como é idealizada.
  • Caráter ideológico: forte política e denúncias de problemas sociais.

Arquitetura:

  • Igrejas e palácios com requinte e luxo, substituídos por fábricas, armazéns, escolas, estações ferroviárias e outras construções que atendem as necessidades da classe operária e da burguesia.
  • Arquitetos e engenheiros procuram atender as novas necessidades urbanas, utilizando novos materiais surgidos a partir da Revolução Industrial (ferro fundido e concreto armado).

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