A hidrografia na prevenção dos desastres naturais

A Hidrografia na Prevenção dos Desastres Naturais

A hidrografia é o estudo do conjunto das águas do planeta, fazendo parte por tanto, rios, mares, oceanos, logos, geleiras, água do subsolo e da atmosfera.

Os desastres hidrográficos são os desastres que mais afetam as atividades humanas, quando estes fenômenos ocorrem em cidades habitadas, eles provocam danos materiais a sociedade. Isso acontece por mau planejamento e utilização das bacias hidrográficas, além do aquecimento global que aumenta a frequência e a intensidade de chuvas. Esses desastres naturais são inundações e deslizamento.

A inundação ocorre quando uma grande quantidade de água causada pela chuva, não é suficientemente absorvida por rios, bueiros e vias de escoamento. Isso é muito comum nas grandes cidades, devido a sua anatomia, como, asfalto e pouco vegetação, impedindo que a água infiltre os solos.

Os deslizamentos ocorrem, por conta de bastante chuva que infiltra a água no solo em terrenos inclinados, fazendo com que a terra fique humedecida facilitando o deslizamento.

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Imagem 1 – Ocorrência dos principais desastres naturais no Brasil em 1900 e 2009.

Hoje existem muitos planos para evitar os desastres naturais causados pela chuva, entretanto não a como reduzir o volume de água, que muitas vezes desabada em um dia o que é esperado para o mês. Como as vias de escoamento não consegue drenar tanta água em pouco tempo, e não há urbanização suficiente para sugar, acaba ocorrendo às enchentes e deslizamentos.

Mas algumas mudanças na estrutura nos grandes centro urbanos podem minimizar o excesso de água, para que isso ocorra é necessário ações que compreendam o território e bacia hidrográfica e não apenas pontos isolados.

A medição da chuva é extremamente importante para prever quais as áreas estão sujeitas a maiores riscos, assim sendo possível estimar o quanto de chuva é esperado para cada época do ano, e as possibilidades de ocorrer um desastre natural. Com a modelagem que através de cálculos matemáticos e dados da chuva, obtido pelo monitoramento e estudo de cada região, assim, esse modelo representara o ciclo hidrológico de cada região.

Como exemplo, temos a Europa com uma nova concepção de prevenção, que englobam cinco componentes. A retenção de água de toda bacia, com distribuição integrada, para atingir um efeito global pré-definido. Previsão de cheias, prevenção, gerenciamento e proteção ativa ou técnica.

As soluções hidrológicas hoje são pouco conhecidas e aplicadas no Brasil, os modelos de prevenção são:

• Capitação de água pelo telhado, que através de uma cisterna a água é filtrada da chuva, porem essa água não é de utilização potável.
• Bacia de Influentes, é uma depressão no terreno para reduzir o volume das enxurradas e promove a recarga da água subterrânea.
• Bacia de Detenção, é um tanque com espelho d’água permanente, serve para reduzir enxurradas, como plano regional de controle de enchentes.
• Bacia de retenção tem o mesmo objetivo da bacia de detenção, com a diferença que libera o volume de enxurradas mais lentamente.
• Arborização Urbana diminui os escorrimentos, alimenta o lençol freático, reduz as enxurradas e filtra o ar.
• Mata Ripada ou mata ciliar, é uma vegetação florestal formando corredores fechados envolta de rios e córregos de pequeno porte, que ajuda no controle e reduzir os efeitos danosos de enchentes.

Bibliografia:

Site Imagem:

Imagem 1 – www.ideologico.sp.gov.br

Sites de busca:

www.ciram.com.br

www.ana.gov.r

www.ufrrj.br/institutos /it /de/acidentes/mma.10htm

www.ideologico.sp.gov.br

http://www.disaster-info.net