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ANTEPROJETO DE INTERVENÇÃO EM UM EDIFÍCIO HISTÓRICO

Por:   •  6/9/2018  •  Monografia  •  2.387 Palavras (10 Páginas)  •  240 Visualizações

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UNIVERSIDADE POTIGUAR – UnP[pic 1]

PRÓ-REITORIA ACADÊMICA

ESCOLA DE ENGENHARIAS E CIÊNCIAS EXATAS

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

ANTEPROJETO DE INTERVENÇÃO EM UM EDIFÍCIO HISTÓRICO

NATAL

2015

ANTEPROJETO DE INTERVENÇÃO EM UM EDIFÍCIO HISTÓRICO

Pré-projeto de trabalho de conclusão de curso apresentado à Universidade Potiguar – UnP, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Bacharel em Arquitetura e Urbanismo.

ORIENTADOR: Profª. Rosanne Albuquerque

NATAL

2015

SUMÁRIO

[pic 2]

1 TEMA        4

2 OBJETO DE ESTUDO        4

3 OBJETIVOS        4

3.1 GERAL        4

3.2 ESPECÍFICOS        4

4 JUSTIFICATIVA        5

5 METODOLOGIA DE PESQUISA        8

6 CRONOGRAMA        10

7 REFERÊNCIAS        12

  1. TEMA

Retrofit. Intervenção em Edifício Histórico

  1. OBJETO DE ESTUDO

Intervenção em um Edifício Histórico: Casa Grande na Fazenda José Diógenes Maia na Cidade de Pereiro – Ce.

  1. OBJETIVOS

         

3.1 GERAL  

Propor intervenções que visam novos usos e o aproveitamento de elementos histórico-culturais do edifício, tornando-o um atrativo turístico na cidade e na região.

3.2 ESPECÍFICOS

3.2.1 – Buscar informações acerca dos processos de retrofit na questão patrimonial, a fim de estabelecer parâmetros gerais e comparativos que venham permitir uma melhor concepção do panorama da inovação tecnológica em processos de conservação e restauro de imóveis.

3.2.2 – Conhecer as características da arquitetura colonial visando o aproveitamento de elementos histórico-culturais do edifício como estratégia de projeto para torna-lo um atrativo turístico na cidade e na região.

3.2.3 – Observar o estado de conservação da edificação e o meio em que está inserida, analisando as condições climáticas do local visando um melhor aproveitamento dos recursos naturais.

  1. JUSTIFICATIVA

O Patrimônio Arquitetônico representa uma produção simbólica e material, carregada de diferentes valores, capaz de expressar as experiências sociais e culturais de uma época. Dessa maneira, o presente trabalho consiste em uma proposta projetual arquitetônica de revitalização de uma antiga casa de fazenda que,  possui cerca de 220 anos. Trata-se da Casa Grande ou Casa dos Escravos como é conhecida no interior do Ceará, localizada a 328 km da capital, na Fazenda José Diógenes Maia no município de Pereiro.

A preservação do patrimônio é um tema bastante discutido nos dias atuais, pois, no meio urbano cada vez mais os antigos edifícios são substituídos por novos empreendimentos, e no meio rural, com o êxodo, muitos são abandonados e acabam se transformando em ruínas. Para que isso não ocorra, é necessário o reconhecimento e a importância da preservação/conservação dessas edificações. Para Gutierrez (1992, p.123) o patrimônio construído é um “capital concentrado” que possui um potencial de reabilitação, reciclagem e reutilização que não pode ser deixado de lado.

A ideia de estudar este antigo casarão, surgiu como uma preocupação de buscar alternativas viáveis para a sua salvaguarda propondo intervenções que visam novos usos e o aproveitamento de elementos histórico-culturais do edifício, tornando-o um atrativo turístico na cidade e na região.                 

O casarão é um referencial de arquitetura colonial. São aproximadamente 900,00 metros quadrados de área construída, somando o primeiro e segundo pavimento em uma área de 55 hectares. Em Pereiro é tido como um dos poucos pontos turísticos existentes. É um bem hereditário da família Diógenes, tradicional na região, e o uso residencial pelos familiares vêm garantindo a preservação da edificação evitando que a mesma se transformasse em ruínas.  

A família recebe visitantes semanalmente, como estudantes, pesquisadores, repórteres e curiosos do município e de outras regiões, principalmente no mês de maio em que se comemora a abolição dos escravos, onde os professores revivem junto com os alunos os acontecimentos do período colonial num passeio pela edificação. Desde a sua construção, em 1794, já passaram pela “casa dos escravos”, seis gerações da família Diógenes, e aproximadamente 30.000 pessoas, entre moradores e visitantes.

A situação atual do prédio encontra-se parcialmente conservado, e por isso, possui a necessidade de intervenção tanto para revitalização de seu interior, como das fachadas, além de reforços estruturais e substituição ou recuperação de elementos deteriorados, como pisos, alvenarias, esquadrias, escadarias e telhas.

O arquiteto francês Viollet-le-Duc (2000, p. 70) considerava, já no século XIX, que a maneira mais eficiente de conservar uma edificação histórica é encontrar para ela uma destinação. É preciso, portanto, que os novos usos garantam a satisfação das exigências contemporâneas, e, para que isso aconteça, é necessário que o restaurador/arquiteto, além de solucionar problemas ligados à conservação dos materiais e da estrutura de um edifício, não negligencie “o aspecto de utilidade” que é intrínseco à ação de restauro.

A proposta de revitalização para o patrimônio em questão visa explorar o potencial turístico cultural que o edifício oferece além de propor atrativos em seu entorno, como, passeio em charretes, trilhas, piqueniques, entre outros eventos. Por atrativo turístico entende-se, de acordo com Ignarra (2001, p. 28), o recurso natural ou cultural que atrai o turista para a visitação. Consequentemente, um atrativo turístico cultural é qualquer um dos recursos enquadrados nessa categoria de atrativo, como museus, edifícios históricos, casas, monumentos, entre outros. 

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