ANÁLISE CRÍTICA DO FILME " MEDIANERAS: BUENOS AIRES NA ERA DO AMOR VIRTUAL”
Por: Lia Souza • 12/9/2018 • Trabalho acadêmico • 345 Palavras (2 Páginas) • 360 Visualizações
[pic 1]INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHA CURSO DE BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO
AMÉRICA LATINA E SOCIEDADE PROF. MAÍRA SCHMITZ
EXERCÍCIO: ANÁLISE CRÍTICA DO FILME " MEDIANERAS: BUENOS AIRES NA ERA DO AMOR VIRTUAL”
ACADÊMICA: LIA VITÓRIA DE SOUZA
História narrada por dois personagens: Martín, web designer que tem fobia de lugares abertos e interações sociais que se refugia em sua realidade virtual; e Mariana que passa por uma fase de “recuperação” após término de um longo relacionamento, vivendo isolada em seu apartamento e reaprendendo a viver sozinha, apesar de sua claustrofobia. Ambos vivem no mesmo quarteirão, passam pelos menos lugares, mas seus caminhos até então nunca haviam se cruzado.
As medianeras são as laterais de prédios que viraram local de propaganda, paredes sem janelas dos edifícios, paredes cegas. O filme “Medianeras” fala sobre a relação entre arquitetura, modernidade e o crescimento desordenado de uma cidade. A cidade urbana que sempre está em constante e desordenado crescimento, típica cidade em que vivemos hoje, típico cotidiando com muita rede virtual e pouco contato físico.
A cidade em que se desenrola toda a história é Buenos Aires, “cresce descontrolada e imperfeita. Uma cidade superpovoada num país deserto. Onde se erguem milhares e milhares de prédios sem nenhum critério. Ao lado de um muito alto, tem um muito baixo. Ao lado de um racionalista tem um irracional. Ao lado de um em estilo francês, tem um sem estilo. Irregularidades estéticas e éticas ...Demonstrando total falta de planejamento.” Sendo ela o centro cultural de maior importância da Argentina e um dos principais da América Latina.
Na formação da identidade histórica de uma comunidade, a arquitetura exerce um papel muito importante. Até o século XIX, a história da América Latina dedicou-se a conquistar e definir espaços, e após muito tempo ela tomou para si a tarefa de construir uma perspectiva histórica, baseando-se em suas identidades e suas origens. Dadas essas diferentes realidades arquitetônicas, o território consiste numa fusão cultural ibérica, indígena, africana, incrementada entre os séculos XVI e XVIII pela migração dos europeus. A América Latina não há, portanto, uma única identidade, mas várias delas superpostas.
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