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ANÁLISE CRÍTICA ENTRE O UBANISMO NATURALISTA DE WRIGHT E O CONCEITO DE VITALIDADE URBANA DE JANE JACOBS

Por:   •  17/11/2015  •  Seminário  •  638 Palavras (3 Páginas)  •  1.082 Visualizações

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UNIPAR-UNIVERSIDADE PARANAENSE

ARQUITETURA E URBANISMO-UBANISMO I

LORRAINY C. C. LADEIRA

00166118

ANÁLISE CRÍTICA ENTRE O UBANISMO NATURALISTA DE WRIGHT

E O CONCEITO DE VITALIDADE URBANA DE JANE JACOBS

CIANORTE

2015

O Urbanismo Naturalista de Frank Lloyd Wright corresponde a uma teoria do estabelecimento humano que é uma espécie de antiurbanismo, é a utopia de Broadacre que Wright desenvolveu e em 1934 ilustrou com uma maquete gigante. Broadacre é a cidade modelo do urbanismo naturalista, tem traçados rural regional e com no mínimo um acre para cada indivíduo, ou seja, com baixa densidade, assim tendo uma cidade democrática (união do campo e da cidade) e com liberdade no espaço.

Wright busca a relação entre homem e natureza, critica a alta densidade demográfica e idealiza uma cidade acêntrica. Segundo o texto, para F. L. Wright o valor da terra enquanto apanágio do homem, ou do homem como herança da terra, se perderam nas grandes cidades que foram construídas pela centralização, e que a felicidade do cidadão “urbanizado” está em unir-se aos outros dentro desta desordem iludido pelo calor hipnótico e pelo contrato com a multidão. Acredita-se que a industrialização não trouxe nenhuma inovação para o planejamento urbano, e que em suas origens havia festa de espírito na vida urbana, tudo era na escala humana. Mas houve milagres que devem ser usados a favor da melhoria da cidade e sociedade, esses milagres são: a eletricidade, transportes mecânicos e a arquitetura orgânica.

A paisagem é procurada como elemento da arquitetura, fazendo com que os edifícios tenham variedades de formas como a natureza e o solo onde estão inseridos. Com isso, qualquer unidade, qualquer igreja ou teatro poderiam ser integradas e distribuídas ao gosto dos cidadãos, nunca faltando produtos frescos nos mercados nem havendo grande deslocamento dos usuários para obter o que desejam.

Já o conceito de vitalidade da jornalista e crítica de arquitetura e urbanismo Jane Jacobs critica diretamente o planejamento urbano ortodoxo moderno e nega os conceitos da cidade-jardim, defende a vida autenticamente urbana e faz apologia da rua, que serve para atrair os transeuntes e construir em si um fator de segurança.

Olhos da rua:

• Primeiramente, deve-se estabelecer uma nítida separação do espaço público e privado;

• Segundo, são necessários olhos para vigiar a rua, que são aquele que podemos chamar de olhos naturais. Os edifícios devem ser voltados para a rua, não podem oferecer uma fachada cega;

• E em terceiro, deve haver usuários transitando ininterruptamente pelas calçadas, pois é o único modo de ter um grande número de olhos na rua e de atrair os olhares de quem se encontra nos edifícios.

Talvez este seja o conceito mais famoso e consagrado que diz respeito à segurança urbana, mas não podemos obrigar ninguém a utilizar as

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