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ARTIGO ERGONÔMICA

Por:   •  15/9/2017  •  Artigo  •  795 Palavras (4 Páginas)  •  235 Visualizações

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O mercado de trabalho está em uma constante modificação, a necessidade de alterar as formas de organização e gestão e controle do trabalho, e a alteração da natureza do trabalho é necessário observar em duas perspectivas: (a) as transformações solicitadas no âmbito do novo perfil produtivo dos trabalhadores, decorrentes, sobretudo, do processo de informatização; e (b) a emergência de modelos de gestão no novo ambiente organizacional.  No que diz respeito aos trabalhadores a polivalencia, organização, qualificação técnica, participação criadores e outros que implicam a mobilidade entre tradicional e um novo modelo ganham valorização. Enquanto que na perspectiva da gestão organizacional é importante dominar diferentes modalidades de gestão do trabalho que conciliem produção proporcionada pelas inovações tecnológicas e o desenvolvimento das competências dos trabalhadores. Nesse cenário é que se encontra o verdadeiro desafio das ciências que estudam o trabalho em identificar as necessidades e determinar o rearranjo de competências da nova divisão sociotécnica do trabalho.

Segundo Leplat os métodos de analise do trabalho não evoluem apenas em conseqüência de suas transformações, mas também à medida que o conhecimento e os métodos se disseminam e impõem uma nova realidade. O trabalho nessa perspectiva está mediado entre a sociedade e pelo instrumento.

Nos anos 40 os primeiros indícios de ergonomia constituem uma interação entre o trabalho humano em um contexto social e tecnológico, historicamente baseada na psicologia experimental busca mostrar a complexidade e a multiplicidade de fatores que estão envoltos na situação de trabalho. Atualmente a ergonomia baseia-se em uma base comportamental, compreender as variáveis determinantes do trabalho através do estudo do comportamento e uma base subjetiva na busca da elaboração de um diagnóstico prévio que busca qualificar e validar resultados em prol da transformação das condições de trabalho. A Ergonomia tem ainda dois objetivos principais: desenvolver o conhecimento a respeito do trabalho, suas condições e o SHMA e o outro que é formular princípios e ferramentas capazes de orientar racionalmente as transformações das condições de trabalho. A Ergonomia incorpore um conjunto de conhecimentos de várias áreas (novos ou antigos) formulando um pareamento entre eles que são aplicados na transformação do trabalho, com critérios como eficiência, segurança e bem estar.

Ao analisar as atividades consideram-se as características dos trabalhadores, os elementos do ambiente de trabalho e como eles são apresentados e percebidos pelos operadores. Nessa perspectiva o essencial da analise é examinar a situação e a complexidade da mesma sem um modelo escolhido anteriormente. O desenvolvimento da metodologia de análise acompanha i desenvolvimento tecnológico. Centra-se inicialmente no fator humano, na adaptação do ambiente privilegiando a relação homem- maquina.  O trabalho deixa então de ser enxergado como um processo individual, a realização e gestão do trabalho passam a exigir a interação entre os diferentes níveis, a cooperação de todos na estrutura organizacional e resolução dos problemas.

Para diferentes autores, a informação como conhecimento não analisado geralmente é usado sem nenhuma ou pouca noção de sua estrutura, entretanto a informação já analisada é usada de maneira criativa. As atividades rotineiras cognitivas são como os conhecimentos não analisados e os problemas mais difíceis exigem uma reavaliação do conhecimento.

A ergonomia e a informática trabalham conjuntamente no planejamento e otimização da atividade humana, ergonomistas lidam com a situação real do trabalho e profissionais da informática se inspiram no trabalho prescrito. A intersecção entre ergonomia e informática é a preocupação com questões concernentes ao fator humano e o prover de auxilio informacional as novas e tradicionais formas de atividade humana segundo Zichencko. As pesquisas a partir dos anos 90 considerando a evolução tecnológica consideram que a máquina não substitui o homem, esses resultados permitem reconhecer que não se pode excluir os processos cognitivos seu papel fundamental. Não se trata mais de um usuário interagindo com o computador, mas de um sujeito ativo usufruindo de uma ferramenta para manipulação.

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