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Análise de Viabilidade de terrenos

Por:   •  14/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.395 Palavras (10 Páginas)  •  328 Visualizações

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INDICE

1. INTRODUÇÃO 5

2. TEMA 6

3. OBJETO DE ESTUDO 6

3.1. Ficha técnica: 6

3.2. Sobre o território – Características gerais: 7

4. OBJETIVO 11

4.1. OBJETIVOS GERAIS 11

4.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 11

5. JUSTIFICATIVA 11

6. METODOLOGIA 12

7. CRONOGRAMA 12

8. BIBLIOGRAFIA COMETADA 14

8.1. O que todo cidadão precisa saber sobre habitação 14

8.2. Habitar o Centro, Habitação Social e Multifuncionalidade No Centro Velho de São Paulo. Trabalho de conclusão do curso - Arquitetura e Urbanismo, IAU – USP São Carlos 14

8.3. Desenho Universal Habitação de Interesse Social 15

8.4. Manual Técnico – Análise de Viabilidade de terrenos.............................14

8.5. Secretária de Planejamento Urbano - Planos Regionais Estratégicos – PRE – Município de São Paulo Subprefeitura Capela do Socorro................................................................................................... ...........14

9. BIBLIOGRAFIA 18

1. INTRODUÇÃO

O estudo que futuramente será comtemplado, visa requalificar um local através da proposta de um novo tipo de habitação de interesse social. Sabemos que a moradia é algo previsto para todos de acordo com os direitos humanos, mas o cenário que temos hoje na nossa sociedade é bem diferente. A habitação, assim como todos os tipos de empreendimento construtivos, visa apenas o lucro dos investidores, o que não melhora em nada a déficit econômica e o direito a uma vida estável e salubre a todas as classes sociais. Isto posto, fica claro que a habitação de interesse social não é algo atrativo ao setor privativo, cabendo ao governo suprir a demanda, suprir de forma não atrativa nesse caso, as pessoas que irão futuramente morar nesses locais, pois os projetos são desenvolvidos com urgência e falta de recursos, resultando nas construções que vemos, como as COAHB, CDHU e Minha Casa Minha Vida.

O problema de fato não é que as pessoas não tenham onde morar, mas que elas não possuem acesso a moradias de qualidade, pois hoje vivemos uma urbanização vista como mercadoria, tudo é especulação financeira, e o poder aquisitivo está concentrado na mão de poucos, o que dificulta quase em 100% (cem por cento) a possibilidade de pessoas de baixa renda terem condições de conseguir uma a qualidade de vida e moradia que se é esperado.

“O lar deve ser o tesouro da vida” (Le Corbusier) 

2. TEMA

O tema abordado nesse trabalho trata-se de um estudo que visa requalificar um local através da proposta de um novo tipo de habitação de interesse social sustentável.

3. OBJETO DE ESTUDO

A área escolhida, trata-se de um vazio urbanos situado na periferia da zona sul de São Paulo, que atualmente foi invadido por muitas famílias que vivem de forma insalubre em barracos de madeira.

3.1. Ficha técnica:

• Rua Alziro Pinheiro Magalhães - Grajau

• Área de intervenção: aproximadamente 185.073m²

• Subprefeitura: Capela do Socorro

Figura 1 - Fonte: Google earth - satélite

Essa região foi escolhida pela carência apresentada no quesito habitação, infraestrutura e lazer. Conforme citado anteriormente, a área foi ocupada de forma desordenada e já possui um forte adensamento de pessoas de baixa renda.

De acordo com o texto:

No entanto, o crescimento intenso e desordenado dessa região tem gerado graves problemas relacionados às precárias condições de moradia de grande parte da população, a ausência de infraestrutura e serviços urbanos adequados, particularmente quanto ao saneamento básico, e a degradação do meio ambiente, resultante do desmatamento indiscriminado, da poluição das águas e do consequente comprometimento de mananciais. (Séries de Documentos, PRE – Planos Regionais Estratégicos, pg. 16)

3.2. Sobre o território – Características gerais:

Toda a área que a ocupa o território da Subprefeitura Capela do Socorro, onde está situado o terreno da intervenção, corresponde a área de mananciais, que é responsável por grande parte do abastecimento da região metropolitana, o que abrange uma grande parte de cursos d’água, nascentes e áreas de várzea no entorno das represas e, portanto, um ponto frágil do ponto de vista ambiental. A região encontra-se dentro da Zona Mista de Proteção Ambiental – ZMp e Zona Especial de Interesse Social – ZEIS (1, 2, 3 e 4).

Figura 2 - Uso e Ocupação do Solo. Fonte: Subprefeitura Capela do Socorro, 2004

O gabarito construtivo de toda a área é baixo, sendo predominante residências de até 2 pavimentos. Quanto ao uso, a predominância das quadras e até mesmo da área invadida é residencial, existem algumas construções com uso misto, com pequenos comércios, não possui muitas instituições ou galpões de industriais. A arquitetura é visivelmente produto da autoconstrução, algo tão comum hoje na nossa sociedade.

O entorno imediato a área de intervenção, possui uma passagem muito precária, pouco salubre e que necessita de reparos urgente.

Figura 3 - Entorno do terreno. Fonte: Google

Figura 4 - Exemplo de autoconstruções do local. Fonte: Google

Figura 5 - Condições de saneamento pouco salubres no terreno da intervenção. Fonte: Google

A área por ser tratar de mananciais, é pouco explorada de forma positiva pelo poder público, que não investe em projetos que visem recuperar essas áreas degradadas,

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