Arquiteto e Engenheiro

Arquiteto e Engenheiro

Tanto a Arquitetura como a Engenharia foi formada há muito tempo, e sua primeira escola coincidentemente surgiu na França. A Arquitetura de 1671 tinha o papel de projetar espaços, definir a estrutura, fundações, materiais, processos construtivos e decoração dos edifícios. Passado anos e com tantos avanços tecnológicos surgindo, tendo uma revolução mundial na maneira de construir o Arquiteto foi perdendo espaço, não acompanhando a demanda e a necessidade da época. Surgiu um novo conceito de pensar sobre a Arquitetura, onde o principal objetivo era a ornamentação e estética, passando a ser requerida pela classe com maior poder aquisitivo.

À Engenharia de 1741, atuava na área de extração de minério, siderurgia e metalurgia. Com os avanços industriais e à necessidade de grandes obras, a descoberta de novos materiais como o uso de ferro fundido na construção, os Engenheiros foram ganhando espaço e prestígio no mercado.

Em 1919 com o surgimento da Escola Bauhaus na Alemanha, uma nova ideia de construção surgiu influenciando todo movimento moderno e o mundo contemporâneo. Seu conceito era: “O Mundo será industrial. A técnica e a indústria farão parte do processo da construção. A arte deve estar ligada ao processo.” Com está ideia tanto o Arquiteto como o Engenheiro deveriam trabalhar juntos, para atender a necessidade das pessoas.

No Brasil a partir de 2010 o Arquiteto passou a contar com seu próprio conselho o CAU ( Conselho de Arquitetura e Urbanismo) que tem como objetivo a separação da Arquitetura e Engenharia, obrigando cada profissional a trabalhar na sua devida área, isto que dizer que o Engenheiro Civil não poderá mais executar projetos arquitetônicos de qualquer tamanho como o Arquiteto não poderá fazer o projeto estrutural, o que ocorre muito nos dias de hoje.

Com está divisão a mentalidade dos profissionais tem que ser mudada, onde ambos vão precisar cada vez mais um do outro. Esta proposta é válida, sendo reformulada de acordo para atender a necessidade de cada lugar. Imagino no interior, onde não há construções de grande porte, como o consumidor fara para pagar ambos os projetos podendo ter um aumento significativo de seu custo, devido à falta de profissionais nessas localidades.

Concordo com o projeto, desde que o principal beneficiário seja o consumidor desde o pequeno ao grande. Com os custos reduzidos e a qualidade das construções melhoradas, começando pelas pequenas construções.