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Arquitetos

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Por:   •  1/4/2014  •  Resenha  •  910 Palavras (4 Páginas)  •  400 Visualizações

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Para dar início a um paralelo entre a engenharia civil e a arquitetura, é de grande valia ressaltar que as duas profissões se complementam e são igualmente importantes em uma obra. Arquitetos e engenheiros podem trabalhar em muitas áreas, mas é na construção civil que eles normalmente atuam juntos. Em termos gerais, contrata-se um arquiteto para a elaboração da planta, que trará a distribuição dos espaços internos da construção, do entorno e da fachada. Cabe ao engenheiro dimensionar as vigas e colunas, calcular a distribuição das cargas e projetar as instalações hidráulicas.

Em grandes obras, normalmente engenheiros e arquitetos trabalham em conjunto. Já nas pequenas os dois profissionais podem se responsabilizar por diversas atividades envolvidas na construção. O engenheiro pode assinar um projeto arquitetônico, e muitas vezes ele assina. Da mesma forma, o arquiteto pode gerenciar uma obra, função que normalmente é do engenheiro. Vemos muitos arquitetos executando obras de sobrados, de dois pavimentos, que não são tão complicadas. Nesse caso, o profissional é responsável por tudo o que acontece na construção, da parte trabalhista à administrativa.

O arquiteto faz o planejamento da utilização do espaço de forma racional e se envolve com questões ligadas à estética, à arte. O engenheiro civil busca soluções técnicas para a implantação do projeto do arquiteto. Ele trata da execução do projeto arquitetônico e é responsável por projetos complementares como estrutural, hidráulico, entre outros.

Ainda que arquitetos e engenheiros tenham atribuições para projetar e construir, as graduações apresentam grades curriculares bem diferentes. A formação na área envolve tanto conhecimentos ligados à Enge¬nharia Civil (cálculos e projetos estruturais, projetos elétricos de baixa voltagem e projetos hidráulicos) quanto disciplinas como Conforto Ambiental e História da Arte. As disciplinas de cálculo não são tão aprofundadas quanto na engenharia e ajudam o profissional a verificar antecipadamente se o seu projeto é viável.

No curso de Engenharia Civil os alunos contam com formação mais sólida em matemática e física. O curso de Engenharia tem cinco áreas de formação: construção civil; estruturas; geotecnia (mecânica dos solos, rochas e fundações), hidráulica e saneamento; e transportes (formação para a construção de estradas, ferrovias, portos e aeroportos). Os estudantes também têm aulas de desenho e projeto arquitetônicos, mas esses conteúdos são apenas complementares.

Se o trabalho de engenheiros civis e arquitetos acaba se cruzando na construção civil, há áreas de atuação específicas de cada um desses profissionais. Arquitetos que desejam se afastar da engenharia, por exemplo, podem trabalhar com restauração, paisagismo ou design de interiores. Existem algumas atribuições que são iguais, mas uma das áreas específicas da arquitetura é o trabalho com patrimônio histórico. Somente arquitetos podem atuar com obras de restauro.

Os engenheiros civis, por sua vez, podem atuar com a construção de pontes, viadutos e estradas, atribuições para as quais o arquiteto não tem formação. A engenharia que apresenta campo de atuação mais diversificado é a civil.

Há um único Sistema profissional que regula a atividade das duas carreiras, o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea) que atua juntamente com o Confea (Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia). O Confea é uma autarquia pública federal instituída pelo Decreto nº 23.569, de 11 de dezembro de 1933, promulgado pelo então presidente da República, Getúlio Vargas.

Atualmente, essa entidade é regida pela Lei 5.194, de 24 de dezembro de 1966, tem sede

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