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As Ideologias Dominantes de Planejamento

Por:   •  10/10/2018  •  Resenha  •  1.383 Palavras (6 Páginas)  •  254 Visualizações

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"Além disso, as ideologias dominantes de planejamento - em especial, o modernismo - deram baixa prioridade ao espaço público, às áreas de pedestres e ao papel do espaço urbano como local de encontro dos moradores da cidade." pg5

Vemos isso hoje em dia, onde a locomoção nas ruas das cidades é péssima, tendo que sair da calçada por conta de um poste ou simplesmente porque não passam duas pessoas ao mesmo tempo.

''Nos países emergentes, a situação da dimensão humana é bem mais séria e complexa. A maioria da população é forçada a usar intensamente o espaço da cidade, para muitas atividades cotidianas. Tradicionalmente, o espaço urbano uncionou em um nível bem aceitavel para esses usos, mas quando o tráfego de automóveis, por exemplo, cresce vertiginosamente, a competição pelo espaço se intensifica." pag 8

Como exemplo podemos citar a Índia, onde há uma grande disputa pelo espaço entre pessoas, automóveis e até mesmo animais. Também temos como um exemplo nacional a cidade de São Paulo que cresce desordenadamente a cada dia.

"Em geral, reforça-se o potencial para uma cidade segura quando mais pessoas se movimentam pela cidade e permanecem nos espaços urbanos. Uma cidade que convida as pessoas a caminhar, por definição, deve ter uma estrutura razoavelmente coesa que permita curtas distâncias a pé, espaços públicos atrativos e uma variedade de funções urbanas'' pag 8

''A cidade sustentável é geralmente fortalecida se grande parte de seu sistema de transporte puder se dar por meio da ''mobilidade verde'', ou seja, deslocar-se a pé, de bicicleta ou transporte público.''  pag 9

''Outro aspecto sustentável importante é o aumento de atratividade exercida pelos sistemas de transporte público [...]'' pag 9

Um benefício da ''mobilidade verde'' seria a melhora na saúde das pessoas através da prática de exercícios físicos diariamente.

Na imagem da página 10 é possível identificar que com a diminuição do tráfego de carros, aumentou substancialmente o número de bicicetas circurlando na cidade.

''[...]construir vias adicionais é um convite direto à aquisição e ao uso de mais automóveis.'' pag 11

''Em 2002, Londres instituiu um pedádio urbano para os veículos que se dirigem ao centro da cidade. O efeito imediato da nova taxa foi a redução de 18% do trânsito nos 24km² da zona central da cidade. Depois de alguns anos, o tráfego novamente aumentou nessa área, a taxa foi elevada de cinco para oito libras e, mais uma vez, o tráfego diminuiu. Esse pedágio acabou transformando  apelo de utilizar o carro para ir e vir ao centro em um convite vigiado. Reduziu-se o trânsito naquele perímetro e as taxas ajudam na melhoria do sistema de transporte público que agora leva mais passageiros. Transformou-se o padrão de uso.'' pag 13

''A medida que melhoran as condições para os ciclistas, surge uma nova cultura da bicicleta.'' pag 13

''Andar de bicicleta tornou-se a forma de se locomover na cidade. É mais rápido e mais barato que outras opções de trasnporte, é mais saudável e é bom para o meio ambiente. pag 13

''Muitas cidades antigas estabeleceram-se comocidades para pedestres, e essa função continua naquelas onde a topografia tornou impossível o tráfego de veículos, ou onde a economia e as redes sociais ainda são baseadas nos percursos a pé.'' pag 14

''Stroget, a rua mais tradicional de Copenhague, foi transformada em grande calçadão já em 1962. [...] O número de pedestres cresceu 35% só no primeiro ano. Era mais confortável caminhar e havia espaço para mais gente. Desde então, mais ruas foram convertidas para o uso de pedestres e para a vida na cidade e, um a um, os estacionamentos no centro foram transformados em praças que acolhem a vida pública.'' pag 15

''O padrão no centro da cidade agora se repete em bairros periféricos, onde nos últimos anos, muitas ruas e praças foram transformadas de ilhas de tráfego a praças para pessoas. A conclusão é inequívoca: se as pessoas, e não os carros, são convidadas para a cidade, o tráfego de pedestres e a vida urbana aumentam na mesma proporção'' pag 15

''O fator mais extraordinário foi, no entanto, a intenção de convidar as pessoas a caminhar pela cidade. Desde sua criação, Melbourne é uma típica cidade colonial inglesa de ruas largas e quareirões regulares. Logo no início do processo de renovação urbana, decidiu-se fazer todo o possível visando estimular as pessoas a caminhar por essa cidade de ruas. As calçadas foram aumentadas, novos pisos criados com a utilização de pedra local, basalto azul, e criou-se um novo mobiliário urbano, com bons materiais.'' pag 17

''Um programa amplo de arte na cidade e um bem elaborado sistema de iluminação noturna completam o quadro de uma cidade que tem perseguido uma política dedicada a criar convites para a movimentação e a permanência de pedestres.'' pag 17

''O rio Ârhus, na Dinamarca, canalizado e transformado em via para tráfego de veículos na década de 1930, foi reaberto em 1996-1998 e os espaços ao longo de seu curso transformaram-se em área de recração de pedestre. Desde então, as áreas ao longo do rio vêm sendo o espaço externo comum mais utilizado da cidade. Essa transformção foi tão popular e economicamente tão bem-sucedida - o valor dos edifícios ao longo do rio foi reaberto em 2008. O novo espaço da cidade e os novos convites levaram ao desenvolvimento de padrões completamente novos de uso da cidade.'' pag 18

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