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As Relações Entre a Produção Artística e o Equipamento Cultural Expositivo da Arte.

Por:   •  3/5/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.585 Palavras (7 Páginas)  •  140 Visualizações

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[pic 1]

 UNIVERSIDADE DO OESTE PAULISTA

ARQUITETURA E URBANISMO

ARYANY KLEN – 282115005

KAIO ANDRADE – 28114297

LÍVIA – 28211

 RELAÇÕES ENTRE A PRODUÇÃO ARTÍSTICA

E O EQUIPAMENTO CULTURAL EXPOSITIVO DA ARTE

PRESIDENTE PRUDENTE

03/2022

1- Apresente a analogia identificada pelo autor entre as transformações sofridas pela instituição museal e pela produção da arte nos últimos dois séculos.


 Nos últimos 200 anos, as obras de arte passaram por transformações, sendo assim, é traçado um caminho para o moderno e em seguida o pós-moderno. O autor segue uma trajetória que começa no museu como um edifício arquitetônico de propósito moral que aos poucos obtém uma concepção de obra autônoma, seguindo direção ao conceito arquitetônico moderno em conjunto com o ‘cubo branco’, logo, o museu deve responder a arte e não pode ser idealizado, já que está ao lado da economia e da cultura. O contexto museológico se transforma de forma homóloga e de acordo com as mudanças da sociedade, levando em conta o capitalismo tecnológico, a globalização e a espetacularização.

2- Evidencie a razão pela qual não é possível afirmar a existência de uma unidirecionalidade na relação entre museu e arte, tendo como parâmetro de análise a analogia afirmada pelo autor entre as transformações sofridas por ambos, conforme apresentada na questão 1. Atenção: não deixe de considerar o fato de que a própria produção arquitetônica dos equipamentos expositivos da arte participa de tais transformações.

 

Através da analogia do autor, é notável que a concepção museológica acompanha as transformações artísticas, partindo da questão conceitual e de linguagem para o padrão conceitual e arquitetônico. Foi possível criar novas ferramentas e espaços para que as obras fossem efetivadas, e muitas delas foram produzidas para o museu, já que o ambiente que a arte é introduzida faz parte da espacialidade da obra.

3- Tendo em vista que a instituição museal atua como importante parte do circuito de produção, circulação e recepção da arte, nota-se que o modo específico pelo qual muitas obras têm sido produzidas na contemporaneidade, assinala o acirramento de uma reciprocidade entre tais instâncias. Isso em vista, apresente quais foram as transformações pelas quais passaram, recentemente, tanto o Museu Guggenheim (NY) sob a direção de Thomas Krens, quanto a Tate Modern (Londres), na gestão de Nicholas Serrota, justificadas como necessidade de adaptação às demandas do século XX no que se refere à produção da arte.

Tanto o museu Guggenhein quanto a Tate Modern representam um novo modo de circulação e recepção da arte contemporânea. Isto é visto, através da imprescindível relação dinâmica entre a obra e sua espacialidade. Portanto, o museu é um fator muito importante para o circuito da arte, onde os dois precisam estar conectados para que haja tal mudança. Nesse sentido, tais museus citados trazem essa relação. Ambas são instituições de grande porte e possuem valiosos acervos modernos, nos quais possuem sua riqueza. [pic 2]

Em Guggnhein, isto se mostra presente na exposição “The Cremaster Cycle”. Ela ocupa a parte central do edifício, dentre os 5 pavimentos, combinando espaço e obra em uma única totalidade.[pic 3]

Já como exemplo em Tate Modern, temos a exposição “Turbine Hall”. Como a outra, é notório que a arte contemporânea opera por meio de seu sistema, e se destaca por sua grandiosidade, englobando uma grande parte do museu, medindo 155m de comprimento, 23m de largura e 35m de altura. “O Turbine Hall da Tate Modern é um espaço imenso e difícil, e seu principal problema é que demanda verticalidade. Isto é absolutamente contrário à noção de escultura que tenho desenvolvido em meu trabalho. Percebi que a única maneira de lidar com a verticalidade seria trabalhar com uma horizontalidade total.” - Anish Kapoor. [pic 4][pic 5]

4- Qual é a crítica elaborada por Basbaum relativamente aos seguintes casos, ambos tomados como meio de se pensar a relação instituição-arte:

  1. Exposição The Cremaster Cycle, de Mathew Barney, no Museu Guggenheim, de N.Y., em 2002
  2. b- Projeto Marsyas, de Anish Kapoor, no espaço Turbine Hall, na Tate Modern, em Londres, como parte da Unilever Series, em 2002.

Basbaum relaciona-os como projetos grandiosos e com o mesmo intuito – criar uma obra relacionada a seu espaço de exposição inserido. E que ambos os artistas buscam trazer espetacularidade e entretenimento, frente a um capitalismo desenfreado, que mais se parece com uma produção cinematográfica que um evento de arte contemporânea. Ou seja, a obra contemporânea atua como o elemento constituinte do próprio sistema.

Ele ainda diz que não se resultam apenas nos gestos criativos, mas também da aliança entre artista, museu e as atividades corporativas-empresariais, para viabilizá-los. Assim, desenvolvem suas propostas além do campo material (da relação com o espaço), incorporando em seus projetos de linguagem traços da espetacularidade e entretenimento que constituem o perfil de cada instituição, facilmente visto na obra de Matheuw Barney, através das telas.[pic 6][pic 7]

5- Qual é a diferença entre os conceitos de site specific e de site specificity, conforme elaborada por Ricardo Basbaum no presente texto? (*apresente a exemplificação de tais conceitos via apresentação de, ao menos, uma produção artística para cada qual, de livre escolha)

A diferença entre eles é que, o site-specific é pensado exatamente para o local ao qual a exposição será posicionada. Já o site-specificity adota a problematização do espaço, da sociedade a qual ela foi inserida em sua obra.

Na exposição The Cremaster Cycle, pelo artista Matthew Barney, o site-specific é apresentado em cinco partes de um ciclo, formando uma unidade coesa. A parte central conta com uma peça de vídeo em cinco canais suspensa no meio da construção circular. Cada tela mostra os diferentes ciclos da “The order” que distribui os cinco níveis das rampas espirais do Guggenheim em uma alegoria que distribui os cinco capítulos do ciclo.

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