CIDADES QUE CRESCEM HORIZONTALEMENTE: O ORDENAMENTO TERRITORIAL JUSTO DA MUDANÇA DE USO RURAL PARA URBANO
Por: diegopimentel119 • 2/5/2018 • Resenha • 715 Palavras (3 Páginas) • 356 Visualizações
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI - CAMPUS SANTIAGO
DIEGO AGUIAR PIMENTEL
CIDADES QUE CRESCEM HORIZONTALEMENTE: O ORDENAMENTO TERRITORIAL JUSTO DA MUDANÇA DE USO RURAL PARA URBANO
SANTIAGO-RS
2018
Diego Aguiar Pimentel
CIDADES QUE CRESCEM HORIZONTALMENTE: O ORDENAMENTO TERRITORIAL JUSTO DA MUDANÇA DE USO RURAL PARA URBANO
Resenha apresentada para a disciplina Planejamento Urbano IV - A, no curso de Arquitetura e Urbanismo, da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - Campus Santiago - RS.
Prof. Hugues Velleda Soares
SANTIAGO-RS
2018
RESENHA
A presente resenha, visa esclarecer idéias relativas a concepção das edificações horizontais e seu histórico no Brasil, citando aspectos como o ordenamento do solo e a transformação de áreas até então rurais em áreas edificadas, o autor inicia a abordagem do tema, citando os diversos fatores que levaram a essa situação, iniciando pela expansão das industrias, e pelo êxodo rural, que fizeram com que diversas famílias migrassem do campo para as cidades, fazendo com que as mesmas devido a sua saturação, começassem a se expandir lateralmente, transformando áreas antes destinados a produção rural, em lotes para realocação destes imigrantes que acabavam de chegar as cidades. Devido a políticas de aceleração do crescimento e da transformação comercial do país antes de agrário exportador para urbano industrial muito incentivada entre as décadas de 60 e 70, o Brasil possuía certo ordenamento em suas cidades, principalmente as metrópoles, nesta concepção e após essa reformulação industriarias, muitos moradores do interior, se viam sem quais quer outras alternativas em suas regiões de origem, sendo obrigados a migrarem para as grandes metrópoles. Com o aumento significativo de habitações sendo alocadas junto as regiões periféricas dessas metrópoles, o governo em contrapartida, a partir da década de 80, estimulou diversos programas habitacionais, visando melhor qualidade de vida a estes imigrantes.
Fatores que levaram a explosão demográfica das grandes metrópoles, são citados na obra e o que mais chama a atenção do autor, foi em que meados do anos 90 e inicio dos anos 2000, houveram diversas oscilações no valor imobiliário dos lotes, fazendo com que áreas destinadas a produção rural, tivessem valores inferiores aos de áreas residenciais, ocasionando a formação de diversos loteamentos nas regiões periféricas tanto de grande cidades quanto de médias, fortalecidos pelas políticas de incentivo a habitação. Sem qualquer tipo de planejamento urbano, começam a surgir as chamadas "manchas urbanas", áreas loteadas longe dos centros urbanos, as quais tem características próprias como independência e por seus moradores se manterem de serviços informais. Essa transição rural urbana ocasionou diversos problemas relacionados a falta de infra estrutura adequada ao moradores, ocasionando o processo de favelização destas regiões.
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