COMO VENDER UMA CIDADE: PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E CIDADE NO BRASIL
Por: isafontt • 2/4/2019 • Resenha • 424 Palavras (2 Páginas) • 349 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA – UNINTA[pic 1][pic 2]
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
COMO VENDER UMA CIDADE: PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E CIDADE NO BRASIL
AUTORA: CLARICE CASSAB
MARIA ISABELLY VASCONCELOS FONTENELE
SOBRAL – CE
2019
COMO VENDER UMA CIDADE: PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E CIDADE NO BRASIL.
O texto de Clarice Cassab que tem como título “Como vender uma cidade: planejamento estratégico e cidade no Brasil”, discorre sobre o modelo de planejamento urbano nas cidades brasileiras, expondo observações importantes a respeito do papel que o processo de globalização desempenhou sobre essas cidades ao longo dos tempos.
Segundo a autora o processo da globalização nas últimas três décadas do século XX, fez com que ocorresse mudanças no plano econômico e alteração do papel do Estado em relação ao capital financeiro, pois as novas tecnologias de informações e comunicação possibilitaram o maior monitoramento das empresas em tempo real, ampliando a “mobilidade do capital”, favorecendo as empresas privadas e o mercado.
Contudo, devido essa mobilidade, pensou-se que o Estado entraria num enfraquecimento devido à globalização, porém o Estado tem o papel de controlar as circulações do capital e mercadorias além de proteger suas economias nacionais. Com a centralidade das cidades passou a ser um instrumento de acumulação do capital, considerando um espaço privilegiado para a globalização. A metrópole é um grande exemplo desse instrumento, pois nela se concentra as atividades econômicas e financeiras que redefiniu espaços nas cidades, como forma de adquirir atividades financeiras, a partir disso surgiu o “planejamento estratégico”. O novo modelo de planejamento e gestão de cidade trouxe a possibilidade de um futuro promissor para aquelas cidades que seguisse esse modelo, no qual, as viam como oportunidade para estratégias políticas e potencial econômico. Por esta razão o planejamento estratégico é fundamentado como ordenamento de parceria com o público-privado privilegiando o governo local.
A verdade é que essas cidades-globais não se inserem de forma igual ou equilibrada na rede mundial, pois devido toda essa preocupação econômica nas metrópoles levou ao processo de urbanização extremamente desigual e contraditório principalmente quando se trata dos países subdesenvolvidos, onde esse modelo de cidade global tem impacto bastante perverso quando aplicados na “periferia do mundo”, trazendo assim, a desigualdade, favorecendo os grandes centros financeiros das cidades e fechando os olhos para lugares que de fato necessitam de uma infraestrutura urbana necessária para a qualidade de vida e bem-estar da população.
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