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CRESCIMENTO URBANO E MERCADO IMOBILIÁRIO DA GRANDE GOIÂNIA

Por:   •  11/2/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.508 Palavras (7 Páginas)  •  163 Visualizações

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Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Departamento de Artes e Arquitetura

Curso de Arquitetura e Urbanismo

Disciplina: Estudos Sociais sobre a cidade

CRESCIMENTO URBANO E MERCADO IMOBILIÁRIO DA GRANDE GOIÂNIA

Orientador: Mestre José Eduardo

Alunos: Camila Dias, Carolina Gama, Thaís Souza,

Ana Ziliotto, Gabriela Leal e Wesley Morais

INTRODUÇÃO

O presente trabalho visa exprimir a Nova dinâmica do mercado Imobiliário na grande Goiânia nos últimos 10 anos; e quais são os impactos no âmbito da construção civil. Assim, procura-se ilustrar tais situações em gráficos e fotos comparativas.

Crescimento Urbano e Mercado Imobiliário no Brasil

Em 1964, na ditadura militar, ocorreu a primeira iniciativa brasileira de criar uma política habitacional. Foi editada uma lei (lei n° 4.380/64) que instituiu o SFH (Sistema Financeiro de Habitação), o BNH (Banco Nacional da Habitação) e a correção monetária nos contratos imobiliários, além de outras medidas.

A partir dessa época o Governo Federal passou a comandar essas políticas de habitação e coordenar ações, para estimular a construção e o financiamento, tanto de órgãos público quanto privados.

Após essa primeira iniciativa, o Brasil passou por uma crise no final dos anos 70 que redefiniu algumas normas relacionadas à habitação, diminuindo consideravelmente o crescimento urbano e o mercado imobiliário nessa época. Esse momento de baixa durou até 2003, ano em que foi criado o Ministério das Cidades e a aprovação da Política Nacional de Habitação (em 2004).

Após esse reinício de crescimento e investimento da área urbana/imobiliária do país, em 2007 foi lançado o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que em 2009 foram contratados R$41,8 bilhões dentro do PAC, dos quais 83,9% foram destinados a obras de habitação.

Com isso pode-se concluir que o “BOOM” Imobiliário que ocorreu nesse momento foi causado diretamente pelo alto investimento do PAC que reservou uma grande parcela dos recursos para a habitação.

O PMCV foi concebido como uma das medidas anti-cíclicas pra manter o ritmo de crescimento econômico que o país já obtinha, o que demonstra a intenção do Estado em intervir no mercado para que o mesmo não entrasse em crise. E notando que a construção civil tratava-se de um pilar que poderia fortalecer ou no mínimo manter o nível que a economia havia alcançado, investiu-se nela. Consquistando segundo vários dados, baixos níveis de desemprego e o quadro de que 70% dos brasileiros tem casa própria nos dias atuais(Fonte: Jornal da Globo dia 22/11/2012).

Nunca no Brasil se vendeu tanto imóveis quanto nos últimos 5 anos. Em 3 anos, os imóveis em São Paulo tiveram uma alta de 85% no valor da compra, enquanto o aluguel subiu menos de 40%. No Rio de Janeiro duplicou em 114% na compra de 73% no aluguel. Um dos motivos principais da alta dos imóveis é a localização em que eles se encontram.

É interessante observar a citação do texto: “Demanda habitacional no Brasil / Caixa Econômica Federal. - Brasília : CAIXA”, em 2011:

“A produção de imóveis residenciais impulsiona a economia e

proporciona oportunidades de desenvolvimento para o país. No

PMCMV, foram contratadas mais de um milhão de unidades habitacionais

de abril de 2009 até 2010. Estas obras geraram milhares

de empregos e representaram uma significativa contribuição

para o aquecimento da economia, minimizando os efeitos da crise

financeira internacional no Brasil.”

O Crescimento urbano e o mercado imobiliário na grande Goiânia

Durante os últimos 20 anos o crescimento urbano da capital passou a ter uma nova dinâmica dada pelo Mercado Imobiliário. Havendo varias justificativas para tal, conforme citado no texto “Dinâmica imobiliária e nova paisagem urbana da RM de Goiânia: o impacto da produção de Alto nível” – Dr. Aristides Moyses: as novas formas de atuação mercadológica; em novos padrões de empreendimento, por conta dos novos estilos de moradia e da presença do capital estrangeiro sendo inserido nas parcerias com empresas locais.

Tais razões que geraram esta nova dinâmica no mercado imobiliário demonstram o claro crescimento e desenvolvimento da capital, bem como esclarecem sua maior consequência, a geração de novos programas de necessidades, onde estes solicitam, por exemplo, no que tange a construção, novos métodos de construir, mais rápidos e mais eficientes.

Isto se trata de um retrato do desenvolvimento do país (sendo inserido no ranking internacional como a 6º maior potência econômica do mundo) nos últimos 20 anos. Ilustrando propriamente a efetiva inserção do capitalismo nas “novas” capitais, como Goiânia, que ainda tem forte atividade agropecuária.

Em função deste desenvolvimento ocorre uma migração para a Capital e muitas vezes, como veremos nos gráficos a seguir, o m² na mesma é mais caro do que nas suas cidades satélites, sendo assim é comum encontrar cidadãos que trabalham na capital e residem na RM.

O aumento da movimentação no mercado imobiliário aumentará as oportunidades de trabalho na área da construção civil. Conforme dados do Cadastro Geral de empregos – Caged/MTE, entre 2003 e 2008 observa-se sobre a quantidade de empregos oferecidos: de 2003 a 2004: 1938 vagas são incrementadas; no final de 2005: 3690; já em 2006 o saldo foi negativo: 658 vagas; agora, em 2007 a construção recupera o saldo e alcança 5000 vagas; e continua se acentuando chegando a 16780 vagas em 2008 (o que confirma o momento de BOOM na construção civil Goianiense, segundo alguns críticos).

Então nota-se que esta nova dinâmica do mercado imobiliário vem gerando mais empregos e comprova a realização da intenção do Estado ao investir na Construção civil.

Imagem 1. Venda de Imóveis

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