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Por:   •  3/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  503 Palavras (3 Páginas)  •  273 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE – UNESC

GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO

DISCIPLINA DE ANÁLISE CRÍTICA DO URBANISMO

PROFESSORA RUBIA CARMINATTI PETERSON

ACADÊMICA JOICE LOPES MENDES

- Resenha crítica sobre o texto “Reflexões para projetar as moradias do século XXI” de Josep Maria Montaner e Zaida Muxí Martinez.

Todos nós descendentes da raça humana estamos sujeitos uma particular e controversa lei do tempo, que se chama evolução. Querida e bem aceita por uns, odiada por outros, esta lei se faz presente em tudo que permeia a nossa volta.

Discorrendo objetivamente no campo da arquitetura e do urbanismo, é de comum acordo que nós humanos, temos ciência de que nossas casas, vias, carros e cidades estão numa constante modificação.

Com isso, o arquiteto e urbanista ganha espaço na sociedade, pois é ele quem tem a responsabilidade de projetar não somente para o presente, mas também pelo futuro. É compreensiva a árdua e difícil tarefa de concluir esta missão com sucesso. Já que torna-se necessário uma compreensão fora do comum, do modo como a vida funcionava no inicio dos tempos, a forma como a vida funciona no presente, e a forma como ela terá de funcionar no futuro.

Projetar uma cidade, bairro, edifícios e residências, é diferente apenas se levarmos em consideração as escalas envolvidas, pois o conceito e o contexto de criá-las é o mesmo. Levando em consideração ao que Josep Montaner e Zaida Martínez apontam no texto sobre a importância da relação entre o plano vertical da fachada com as calçadas e o espaço público, já que este é o encontro de dois sistemas de relação e será aqui onde reside o potencial de máxima atividade e variedade da sociedade.

Projetar uma “Cidade Para Pessoas” como dizia Jan Gehl, nada mais é do que devolver um espaço que por direito era de todos nós, mas que acabou sendo sufocado pela especulação imobiliária e por uma sociedade cada vez mais capitalista. É intrigante perceber que estes espaços de qualidade voltaram a ser valorizados somente após “cair a fixa” que estávamos cada vez mais nos isolando e esquivando dos prazeres da convivência harmoniosa entre sociedade num espaço de uso comum.

Poder propor um redesenho da cidade de Araranguá, que pudesse respeitar seus espaços e condicionantes foi um desafio, levando em consideração seu traçado atual que é bastante conhecido como cidade das avenidas. O que se posicionava completamente do lado oposto ao que desejávamos propor, uma cidade onde as pessoas tivessem oportunidade de se apropriar e zelar daquele lugar, pois suas paisagens, caminhos e parques seriam pontos referências na vida de cada um.

Os edifícios passam a ser desenhados de forma individual, ou seja, realmente estudados para serem implantados, verificar suas condicionantes físicas, seu entorno, a característica do local onde será implantado, além de vários outros fatores.

A ideia de cidades em forma de conglomerados do espaço urbano, onde planos de massas maciços e entediantes transformam tudo o que a compõe em um espaço sem o mínimo de humanidade, podem e devem ser abdicados em prol da ressureição da

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