Charles Alexander Jencks
Por: luana.kronbauer • 6/5/2016 • Seminário • 2.773 Palavras (12 Páginas) • 390 Visualizações
CHARLES JENCKS
LUANA OLIVEIRA KRONBAUER TAIZA BERTOZZO KUREK VINÍCIUS ADRIANO
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Charles Alexander Jencks, nascido em 1939 em Baltimore, no Estado americano de Maryland, é um teórico de arquitetura, histórico e crítico, do modernismo e pós modernismo. Formado em literatura e arquitetura em Harvard, Phd em história da
arquitetura pela Universidadede Londres; escritor especializado em
arquitetura moderna, com doze livros publicados; premiado por dezenas de associações e escolas do mundo inteiro; renomado escultor, autor de obras espalhadas por prestigiadas galerias, a maioria na Escócia: professor com passagem por 40 universidades de 14 países diferentes.
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Charles tem a opinião precisa sobre o “falecimento” da arquitetura moderna, segundo ele o falecimento teria ocorrido com a demolição do conjunto habitacional Pruitt-Igoe (símbolo da aplicação dos princípios modernistas à construção de massa) em Saint Louis, Missouri, no dia 15 de julho de 1972.
"O modernismo falhou como construtor de casas em massa e edifícios nas cidades, em parte porque não conseguiu se comunicar com seus habitantes, com seus usuários... O duplo código, essencial na definição do pós-modernismo, tem sido usado como uma estratégia de comunicação em vários níveis".
O “duplo código” foi definido por Jencks
como um fenômeno que
simultaneamente continua e se opõe às tendências do modernismo.
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A definição por Jencks de pós-modernismo: "a combinação de técnicas modernas com alguma coisa a mais, a fim de que a arquitetura se comunique com o público”.
Ele equipara também ao voo da
borboleta: artístico, imprevisível,
mudando constantemente de direção,
opões-se ao que designa pela “armadilha modernista”, caacteriza-se pelos seus quatro “ismos”:
DETERMINISMO REDUCIONISMO MECANICISMO MATERIALISMO
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Com a aldeia global e a revitalização de
tantos neo-estilos competitivos, a
reinvindicação de cada olhar torna-se cada vez mais a fé naquilo que desejaria ser a verdade. Atingimos um ponto paradoxal com a quebra do consenso, com o fim dos estilos nacionais ou da ideologia modernista, onde qualquer estilo pode ser e é revivido. Variedade de humor e conveniência da escolha são valores novos que substituem a ortodoxia do estilo e da consistência.
Charles assegura assim o um pluralismo vivenciado, onde cada arquiteto aborda o pós modernismo de uma ótica, “quebram-se as regras” da arquitetura.
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Classicismo pós-moderno por Charles: uma produção arquitetônica posterior ao Movimento Moderno, que utiliza elementos da linguagem clássica como um "revival" de todos os classicismos aos mesmo tempo. Essa característica marca a produção de alguns arquitetos como Charles Moore, entre outros.
Piazza d’Itália. Nova Orleans, 1974-
78. Arq. Charles Moore.
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Jencks também fala sobre o movimento higt-tech (onde arquitetos continuam trabalhando segfundo a tradição modernista), chamando, em uma definição, segundo ele mais apropriada, de “tardo-modernismo”, baseando-se que em termos conceituais se aproxima tanto do modernismo que esta denominação lhe parece cair melhor.
Torre da compania de
telecomunicação de Barcelona, Norman Foster
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Jencks abre seu livro Arquitetura simbólica; logo no primeiro capítulo ele nos propõe duas fábulas. A primeira conta a lenda de um ditador que tinha abolido todas as manifestações culturais, religiosas, científicas e políticas. O povo desse reino infeliz perdeu a herança de uma língua em comum e só podia viver no fechamento de sua privacidade. Para compensar essas atribulações, o ditador decidiu incentivar algo para além dessa incomunicabilidade. Ele ordenou a edificação de vários estabelecimentos, belos e admiráveis, mas cuja intenção se reduzia à confirmação do poder, de sua eficiência. Mesmo sem maiores esclarecimentos, o leitor já pode perceber que a descrição se aplica ao modernismo, no qual a dominância da forma esvazia o conteúdo dos significados. A segunda fábula é mais generosa. Jenks nos convida a imaginar um mundo no qual o sentido conferido às coisas é partilhado
por todos, integrando o público e o privado. Diz ele: "Os líderes e os habitantes desse mundo levavam uma vida simpática porque tudo o que faziam, por mais insignificante que fosse, era parte de uma história mais ampla". Ligadas umas às outras, as
pessoas dessa terra imaginária
(Significatus), como as crianças, acordavam todos os dias descobrindo novas relações entre os objetos, desvendando os segredos dos símbolos incrustrados na espacialidade do mundo.
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