Codomínios fechados

UNIVERSIDADE PAULISTA

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

DISCIPLINA: METODOLOGIA DO TRABALHAO ACADÊMICO

DAVID FERREIRA SANTOS

O USO DOS CONDOMÍNIOS FECHADOS COMO MODELO DE MORADIA EM GOIÂNIA

Goiânia

Maio/2015

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DAVID FERREIRA SANTOS

O USO DOS CONDOMÍNIOS FECHADOS COMO MODELO DE MORADIA EM GOIÂNIA

Trabalho apresentado à coordenação do curso de Arquitetura e Urbanismo referente a tarefa de   NP2 do 1º semestre de 2015 na disciplina de MTA, 5º período, sob a orientação da professora Meire Lisboa.

         

Goiânia

Maio/2015

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SUMÁRIO

Tema.............................................................................................................3

Delimitação do tema.....................................................................................3

Justificativa ..................................................................................................3

Problema.......................................................................................................3

Hipótese........................................................................................................3

Objetivo geral................................................................................................4

Objetivo específico........................................................................................4

Levantamento bibliográfico...........................................................................4

Referências.................................................................................................11

Tema:  O URBANISMO CONTEMPORÊO: SUAS METAMORFOSE E ADEQUAÇÕES.

Delimitação do tema: O USO OS CONDOMÍNIOS HORIZONTAIS COMO MODELO DE MORADIA EM GOIÂNIA

Justificativa

Não careceria, necessariamente de um levantamento sistemático dos dados da secretaria de planejamento do município de Goiânia, SEPLAM, para percebermos o avanço no espaço geográfico e na aceitação dos “condomínios fechados” por toda a região metropolitana de Goiânia. Trata-se de um fenômeno de caráter urbanístico que aponta para indicadores de aspectos diversos e pertinente ao planejamento e uso da cidade. E que pode ser analisado a partir de uma perspectiva socioeconômica, como também possibilita uma abordagem sociológica. A priori percebemos uma dinâmica que traz nuanças novas e complexas do ponto de vista tecnológico, mas que vislumbra uma nova maneira de coabitar e gestar novas comunidade. Pesquisar, mensurar e valorar qualitativamente estes empreendimentos é sem dúvida do interesse acadêmico e de utilidade para somar ao conhecimento da humanidade.

O problema

Qual o impacto da racionalidade do uso do solo goianiense no modelo de habitação “condomínio fechado” ?

Hipótese

No novo conceito de “cidade para todos”, o debate da racionalidade e democratização do aparelhamento dos serviços público local é um assunto de relevância e diz respeito a todas as classes que representam o interesse do usuário do programa de habitação. O estudo do impacto destes empreendimentos imobiliários no uso do solo da cidade de Goiânia. A princípio, nos permite apontar para as seguintes hipótese:

1)  O uso deste modelo de habitação apresenta-se de forma elitizada;

2)  A distribuição quantitativa do uso/fruto do loteamento obedece a critérios estritamente econômico;

3)  O modo extensivo e estruturante dos condomínios fechados pressiona e inflaciona o mercado imobiliário;

4)  O condomínio demanda e concentra mão de obra terceirizada, funcionando como “pequenas prefeituras”, absorvendo mão de obra e promovendo emprego e renda;

5)  Há uma indisfarçada prioridade inversão em infraestrutura por parte do poder público, em contradição com zonas mais adensadas e carentes, no munícipio.

Objetivo geral

Estudar a urbanística da cidade de Goiânia no aspecto da habitação, a partir de uma perspectiva da demanda e suas várias formas de ocupação e uso.

Objetivos específicos:

1)         Fazer uma breve leitura da cidade de Goiânia, em seus aspectos da estrutura física (infraestrutura e ambiental) e socioeconômica, buscando diagnosticar as causas e efeitos pertinente à problemática da habitação e o uso do solo no município;

2)         Abordar uma análise sobre a problemática da habitação na região metropolitana de Goiânia, bem como a sua implicação no contexto da construção das regiões limítrofes do perímetro urbano da cidade de Goiânia;

3)        Tomar conhecimento e apreender as propostas de ordenação e planejamento, vigentes e/ou propostos para a região metropolitana de Goiânia como instrumentos capazes de melhorar, mitigar e democratizar os recursos e serviços (públicos e privados) de interesse coletivo;

4)         Promover a avaliação crítica do modelo de habitação “condomínio fechado” a partir da conceituação de “uma cidade para todos” e a racionalidade do uso do solo em Goiânia.

Levantamento bibliográfico

           A cidade de Goiânia, diferentemente da maioria das capitais do país, teve sua fundação a partir de uma proposta urbanística. O que em vários aspectos contribui e norteia o ordenamento urbano e a gestão do município, contudo foi planejada para 50 mil pessoas e em pouco mais de oito décadas possui hoje mais de 1,3 milhão de habitantes. Por outro lado, possui uma densidade demográfica mediana (1.776,74 hab/km2) IBGE/2010, o que reflete uma ocupação sem grande adensamento, principalmente na questão da verticalização. E há ainda de se considerar o fato de possuir uma área de aproximadamente de 740 quilômetros quadrados [ relativamente extenso, em comparação à maioria das capitais brasileiras], faz parte da Mesorregião do Centro-Oeste e da Microrregião de Goiânia. E mais um elemento importante na análise da estrutura demográfica do município é o fato de estar muito próximo de Brasília (209 quilômetros). É a segunda cidade mais populosa do Centro-Oeste, sendo superada apenas por Brasília