DESLOCAMENTO DA AVENIDA HENRY FORD E AMPLIAÇÃO E MELHORIA DA VIA A FAVOR DA COMODIDADE DOS FLUXOS DE AUTOMÓVEIS

DESLOCAMENTO DA AVENIDA HENRY FORD E AMPLIAÇÃO E MELHORIA DA VIA A FAVOR DA COMODIDADE DOS FLUXOS DE AUTOMÓVEIS E QUALIDADE URBANA NA ESCALA DO PEDESTRE E DO CICLISTA

PROBLEMÁTICA

A região escolhida, situada no bairro Parque da Mooca, possui diversos problemas tais como, a grande variedade de fábricas e industrias na região, o alto fluxo de automóveis pesados (caminhões, ônibus, carretas...), a falta de áreas verdes (praças, vegetações paisagísticas, árvores), vazios urbanos (galpões ou lotes abandonados), número grande de moradores de rua trazendo em si um desconforto para o pedestre e um nível alto de assalto, entre outros fatores no qual nos afirma que o local é degradado, “esquecido” e mal pensado em questão urbana. Porém, está área configura-se como uma grande oportunidade para se rever a forma pela qual o espaço é construído, refletindo então sobre propostas para o desenvolvimento social, econômico e ambiental.

OBJETIVO

O objetivo central é de trazer de volta “vida” ao local, o conforto que o habitante, visitante ou pessoa que passe pelo local não se sinta em uma área estranha e degradada, valorizando a região e os próprios moradores ou comerciantes que habitam. A idéia do deslocamento da Avenida Henry Ford próxima a linha do trem da CPTM – Linha 10, é de criar um eixo horizontal que liga os bairros vizinhos (bairros no qual passaram por um processo de revitalização e urbanização, Mooca e Tamanduateí, respectivamente, tanto com a criação de edifícios verticais como também com espaços urbanos em prol do cidadão), e que traga a facilidade de acesso para o usuário com a modificação dos usos industriais e vazios urbanos hoje presentes para a proposta de edifícios comerciais, residenciais e centros urbanos a fim de atrair pessoas de diversas localidades da grande São Paulo, criando uma ampla e diversa possibilidade para que qualquer tipo de pessoa, seja ela mais pobre ou com um poder aquisitivo melhor, possa ir e vir sem restrições, seja com seu automóvel próprio, seja de bicicleta, seja a pé, seja de transporte público. A área conterá essa larga diversidade para que todos se sintam a vontade com o resgate do espaço público preservado e revitalizado.

RESPOSTA ARQUITETÔNICA

O mobiliário urbano e o equipamento público, são itens escassos em toda cidade, por mais que sejam itens estratégicos e de melhoria ao espaço urbano, é evidente a falta de valorização que a cidade em si cria. Por isso, a proposta arquitetônica baseia-se na introdução de mobiliários urbanos pensados e estratégicos para a região (pontos de ônibus, semáforos, tótens de informação, lixeiras públicas, bancos, etc.) e equipamentos públicos a fim de introduzir de volta a cultura e o lazer a meio de alcançar a interatividade dos usuários (aparelhos públicos de musculação em praças, tótens inteligentes para informar e ensinar, etc.).

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