E Sobre Jequitibás e Eucaliptos
Por: D4v1ddddd • 20/11/2023 • Ensaio • 450 Palavras (2 Páginas) • 45 Visualizações
Sobre jequitibás e eucaliptos – amar
O capítulo começa falando sobre algumas profissões que antigamente eram
relevantes e que hoje em dia foram extintas por não serem mais necessárias.
Nesse sentido, traz à tona o tema educador, que para ele não é profissão e sim
vocação, diferentemente de professor, logo faz uma analogia usando Jequitibás e
Eucaliptos para diferenciá-los. No caso o educador seria como os jequitibás,
poucos, únicos e com uma identidade própria, já os professores seriam como os
eucaliptos, padronizadas na sua forma de ser, fáceis de serem multiplicados, sem
uma identidade própria por assim dizer, servindo apenas como instrumento das
as instituições. Dessa forma, a educação é gerada num espaço dois as dois entre
educador e aluno, que também possui uma identidade própria, já o professor é
um ser descartável sendo facilmente substituído.
Adiante o autor esclarece que atualmente as pessoas são definidas não por suas
visões, paixões, desejos..., mas sim por sua função, elas são o que elas produzem,
ou seja, sua identidade é definida pela sua profissão, o que a torna uma entidade
gerenciada, administrada segundo a sua excelência funcional, excelência esta
que é sempre julgada a partir dos interesses do sistema. As pessoas passam a ser
quantificadas. Sendo assim, segundo ele “o educador tem, assim, o estatuto de
um conceito utópico, de existência prática proibida e, por isto mesmo, existência
teórica impossível”.
Isso se deve da autonomia das instituições, e interligado a isso, descobriu-se que
a educação, como tudo o mais, tem a ver com instituições, classes, grandes
unidades estruturais, que funcionam como se fossem coisas, regidas por leis e
totalmente independentes dos sujeitos envolvidos. Nesse sentido, diz que não é
possível formar o educador, pois nenhuma instituição quer gerar seu próprio
algoz, e que os educadores estão adormecidos dentro dos indivíduos, sendo
necessário um ato de amor, paixão ou algo magico para acorda-los.
Ato de amor este, que não pode ser definido, mas pode ser buscado através do
preparo da criatividade, pois todo grande feito surge a partir dela. Diz que esse
acordar mágico do educador tem então de passar por um ato de regeneração do
nosso discurso, pois é com palavras que o saber é transmitido de forma
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