Rentabilidade Na Plantação De Eucalipto
Monografias: Rentabilidade Na Plantação De Eucalipto. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: HelioFernando • 10/2/2014 • 5.532 Palavras (23 Páginas) • 418 Visualizações
Rentabilidade na plantação do eucalipto
Denilson Motta Wanderson Fernandes da Silva Edílson Nascimento Diniz
Associação Educacional Associação Educacional Associação Educacional
Dom Bosco Dom Bosco Dom Bosco
deni_motta@yahoo.com.br wanderson_joao@yahoo.com.br diniz1silva@gmail.com
RESUMO
O seguinte artigo trata da rentabilidade no nicho de florestas plantadas, com base em
estudos de campo e estudos acadêmicos específicos, utilizaremos como instrumento de análise dados
obtidos através da TIR – Taxa Interna de Retorno e VPL – Valor Presente Líquido indicadores
utilizados com mais freqüência para viabilização de investimentos. Tendo como conclusão que este
tipo de investimento se apresenta muito rentável, boa projeção de mercado, a um nível de risco baixo
para um detentor de terra ou um novo investidor.
Palavras-chave: TIR; VPL; Eucalipto; Rendimento na Eucaliptocultura.
INTRODUÇÃO
Como a rentabilidade do reflorestamento está se fortalecendo no mercado consumidor
de sua demanda, o reflorestamento com eucalipto poderá alavancar a cadeia produtiva do
agronegócio madeireiro no Brasil, com a expansão de plantações industriais e reerguimento
de pequenas unidades desativadas pelo chamado “apagão florestal”.
Nessa análise a base são seus gastos de produção, ganho real e período para retorno de
acordo com o investimento. Hoje, temos modernas técnicas de plantio e alta qualidade da
madeira, obtida a partir de sementes geneticamente melhoradas e adaptadas para as condições
climáticas e ecológicas do nosso país.
Os custos e os ganhos são obtidos a partir da região a ser analisada, onde a diversidade
demográfica do país é enorme. A seguir será apresentado uma análise e dados sobre a
rentabilidade na plantação de eucalipto.
1 PORQUE ESSA CULTURA NO BRASIL?
O eucalipto foi introduzido no Brasil, em 1904, de acordo com associação brasileira
de silvicultura. O objetivo era suprir as necessidades de lenha, postes e dormentes das estradas
de ferro, na região Sudeste. Na década de 50, passou a ser usado como matéria prima no
abastecimento das fábricas de papel e celulose. Apresentando-se como uma espécie vegetal de
rápido crescimento e adaptada para as situações edafo-bioclimáticas brasileira, que são as
diferenças climáticas do nosso país. O eucalipto teve um crescimento expressivo durante o
período dos incentivos fiscais, nas décadas de 60, 70 e perdurou até meados dos anos 80.
Esse período foi considerado um marco na silvicultura brasileira, dado os efeitos
positivos que gerou no setor. A partir do término dos incentivos fiscais houve um crescimento
marginal negativo no plantio de eucaliptos. Exceção disso ocorreu naqueles feitos,
independentes dos investimentos, nas indústrias de papel e celulose onde o investimento em
sua cultura se perdura até os dias atuais com um novo índice de expansão e nas siderúrgicas a
carvão vegetal moderado a sua aplicação por plantio, mas contínuo em sua extração.
Atualmente, a área ocupada com eucaliptos atinge mais de 4.000.000 de hectares.
Seu potencial econômico e financeiro, dado o potencial de diferentes usos, pode ser um
atrativo para investidores internos e externos. Observa-se que de 1995 a 2000 ocorreu uma
variação entre 16,67% até 37,78% no crescimento dos preços de produtos de origem florestal.
Isso se explica em conseqüência do tipo de madeira demandada pelo mercado. Aqueles
eucaliptos que são comercializados mais jovens, com menor diâmetro, obtêm um preço médio
mais baixo, enquanto os que se destinam para os usos mais nobres obtém um preço mais
elevado. Assim, a produção destinada à energia e celulose tem um preço inferior àquela
matéria-prima destinada para madeiras serradas e aglomerados. Logo, os interessados em
aumentar a renda na produção florestal deveriam optar para produzir eucaliptos em ciclos
mais longos.
ÁREA PLANTADA
Segundo Associação Brasileira de produtores de Florestas Plantadas dentre os
principais produtores estão os Estados de Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Espírito Santo.
Segundo dados do Censo Agropecuário de 1995/96, os plantios de eucalipto, nos principais
estados produtores, concentram-se em áreas superiores a 1,0 mil hectares. Em Santa Catarina
e Rio Grande do Sul predominam os plantios em áreas inferiores a 50 hectares. Segundo a
sociedade brasileira de silvicultura 70% das áreas com plantio florestais (eucalipto e pinus)
pertencem a empreendimentos verticalizados, predominantemente de papel e celulose.
PRODUTIVIDADE DE EUCALIPTOS
Segundo a Associação Brasileira de produtores de Florestas Plantadas estatísticas. A
produtividade do eucalipto, dado o seu rápido crescimento, pode ser
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