ERGONOMIA NA ARQUITETURA EM ESPAÇO DE INTEGRAÇÃO DE IDOSOS.

ERGONOMIA NA ARQUITETURA EM ESPAÇO DE INTEGRAÇÃO DE IDOSOS.

        Devido ao grande aumento da população em relação a pessoa idosa nasce um novo desafio para os futuros profissionais da área, que serão obrigados a se adequar a este novo quadro populacional, que exige mais atenção e cuidado.

Como é de se notar, o corpo humano é usado como unidade de medida e de referência da escala e proporção da edificação, e o conhecimento das suas dimensões e da usa mecânica de articulação é imprescindível ao projeto arquitetônico, que procura a melhor relação ente o edifício e aquele que fara uso do espaço edificado. (BOUERI, 2008, pág. 9)

Existe um escuro na história da arquitetura em relação a terceira idade, que só agora vai se clareando, isso porque a pessoa idosa sofre alterações em suas articulações que por vezes são marcante, tal como sua mobilidade. Como explica Barros (2003) que a dimensão do corpo são os fatores mais importantes para a arquitetura, tendo uma adaptação ergonômica do usuário com o entorno e que há muito o ambiente tem sido projetado para um tipo físico “médio” – sexo masculino, jovem, adultos e saudáveis. Mas a realidade é de que apenas uma minoria atende a esses requisitos, tendo assim que considerar diversos tipos de pessoas com diferentes necessidades físicas.

Para a terceira idade o alvo da ergonomia tem que ser voltado para algumas limitações decorrentes de alterações motoras, cognitivas e degenerativas que apresentam na vida do idoso, que por sua vez, interferem na funcionalidade e no desempenho das atividades diárias, tornando assim o ambiente construído uma dimensão de grande importância para o idoso, impulsionado pelas limitações próprias do processo de envelhecimento e causando interferências diretas em sua independência. Para Perracini (2006) a relação entre usuário-ambiente físico é determinante no sucesso do planejamento de espaços para idosos, sendo eles institucionais ou não.

Com base nesses pensamentos deve pensar que para adequar os ambientes às perdas peculiares ao declínio físico da pessoa idosa deve-se fazer uso da antropometria e da ergonomia, propiciando espaços seguros e confortáveis agindo como elementos preventivos de eventos inesperados e de acidentes.