ESTAGIO SUPERVISIONADO
Por: Breno Valentim Pizzoni • 1/12/2016 • Relatório de pesquisa • 607 Palavras (3 Páginas) • 453 Visualizações
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Museu Vivo da Memória Candanga
Nome: Thais Barbosa Ribeiro CPD:23967
Professor: Hória
Semestre/Turno: 7º/Noturno
Construído inicialmente como um hospital com 1.265 m² abrigava um ambulatório, um centro cirúrgico, residências para os médicos, funcionários e alojamentos inicialmente com os melhores equipamentos e atendimento exemplar aos poucos foi entrando em declínio e em 1974 foi totalmente desativado. E em 1983, os IAPAS resolve desocupar e demolir as edificações, devido ao estado deteriorado pois a construção era em madeira, logo os moradores se mobilizam em favor do tombamento do espaço.
O conjunto arquitetônico do HJKO foi finalmente tombado pelo Distrito Federal como patrimônio histórico, em 13 de novembro de 1985. A partir disso iniciou-se o processo de restauração das edificações, e em 1990 passa a abrigar o Museu Vivo da Memória Candanga, resgatando o ultimo testemunho histórico da construção da capital.
O projeto teve um novo conceito de preservação para atender atividades de caráter educativo, cultural, ocupacional e recreativo.
Embora situado na via expressa de grande movimento do entorno, o local possui difícil acesso, principalmente para a população que necessita do meio de transporte público como: ônibus e metrô, pois a estação mais próxima é a estação Shopping e a parada de ônibus se localiza em aproximadamente 500m de distância.
Percebe-se que existem ações dos funcionários do museu sendo de comunicação da arquitetura, o filme sobre a construção e a explicação dos funcionários são de grande valia pois no local não existe indicações sobre a função das ‘casinhas’, não existe placas ou sobre como elas eram antes das intervenções. As oficinas não transmitem as instalações dos funcionários que ali viviam. O mesmo acontece dentro do hospital, pois houve uma intervenção, mas não se consegue identificar as adaptações realizadas, não se consegue identificar o que é original e quais adaptações foram feitas. Apesar da grande conservação do lado de dentro das ‘casinhas’ a um grande problema de manutenção devido a ser todas de madeiras e existir pouca manutenção, hoje o museu se mantem através do IPHAN e a última reforma realizada foi a pintura das casinhas, deixando de lado os problemas com cupins e etc.
A uma deficiência de infraestrutura e empecilhos administrativos, pois a lojinha e a lanchonete não funcionam por questões de legislação, por essa razão deveria ser feito parcerias público/privado ou cobrança de ingresso para uso do Museu, a única parceria que possui é a de Clube de Carros para exposição e eventos de carros antigos, músicas e comidas típicas chamando a atenção da população para o Museu. Apesar de disponibilizar essa área, não é possível confirmar se existe algum tipo de pagamento ou ajuda.
A secretaria de Cultura planeja passar o museu a uma organização Social, OS, que viabilizassem um projeto de leis de incentivo à cultura. Pois na visita, percebe-se que os visitantes não estão ali para conhecer a história do lugar ou sua arquitetura e sim um ponto de fotografia de gravidas, book de 15 anos, casamentos e etc.
Atualmente a gestora Luciana Ricardo cogita a possibilidade de através da Associação de Amigos, viabilizar cursos, oficinas para atender melhor a todos chamando mais a atenção das pessoas, pois existem oficinas de diferentes tipos como: Oficina de cerâmica e artesanato que não é divulgado e proporcionar uma formação para os funcionários, que só sabem pois são antigos e possui grande apego à obra.
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