Eames House

umário

Introdução 2

Eames House – Casa de Estudo Nº8 3

Localização e Implantação 4

Programa e soluções construtivas 6

Conclusão 14

Referencia Bibliográfica 15

Livros 15

Sites e Documentos Digitais 15

Fotos Comparações 15

Introdução

Em nossa análise critica sobre à Casa de Estudos Nº8 – Eames House, procuramos nos inteirar dos principais aspectos da obra, conhecer sua implantação e entorno materiais construtivos, suas inovações e tantos outros porquês, que envolvem está casa e sua importância dentro da arquitetura mundial.

Nossas pesquisas nos levaram a conhecer um pouco mais sobre quem foram Charles e Ray Eames, conhecer suas obras (arquitetônicas e de mobiliário), conhecer seu legado e de que forma eles continuam influenciando até hoje a arquitetura e o desenho industrial.

Eames House – Casa de Estudo Nº8

Entre os anos de 1945 a 1965, a revista Arts & Architecture, promoveu o concurso Casas de Estudo (Case Study Houses – CSH), para a construção de casa modelo em Los Angeles. Com o proposito de produzir protótipos de residências projetadas por arquitetos modernos de renome, a da exposição em Stuttgart de 1927.

Em 1946 Charles e Ray Eames são convidados a participar do concurso Casa de Estudo. O lote para a implantação da casa de estudo encontra-se na praia de Santa Mônica, Califórnia, LO.

Acreditamos que como o casal já vinha de algumas experimentações com material pré-fabricado e o intuito principal ao projetar a Casa de Estudo Nº8 era mostrar a potencialidade destes materiais, seja pela rapidez de construção, resistência, durabilidade ou conforto.

Dentre todos os sucessos do casal Eames podemos citar a “Plywood Series”, (1946), feita de madeira laminada moldada a vapor e prensa. Elas possuem forma orgânica e de grande adaptabilidade ao corpo, tornando-as cadeiras extremamente confortáveis.

E a Lounge Chair (1956) feita de madeira laminada e estofada em couro, possui design elegante, e até os dias de hoje é um dos maiores ícones nos ambientes de negócios.

Localização e Implantação

A casa está localizada dentro de um “sitio”, com mais duas outras residências unifamiliares, todas elas pertencentes ao programa Casa de Estudos. A casa Eames não é visível da rua, sendo acessada por um caminho privado a partir do Boulevard Chautauqua. Na entrada deste caminho há uma placa indicando os números das casas 201 (Entenza) e 203 (Eames). Os Eames, são os proprietários da casa Nº8.

Analisando as fotos aéreas e carta topográfica percebermos que o terreno é levemente acidentado, a edificação em si foi implantada em um dos platôs existentes na topografia, onde para a construção foram realizados aparentemente pouco ou nenhum movimento de terra.

Através de imagens do Google Earth, podemos ver a irregularidade da topografia, embora toda essa irregularidade percebe-se que o terreno é predominantemente plano, vemos também que do lado ocidental existe uma encosta íngreme que se eleva.

O tratamento paisagístico inibe a visão de seus vizinhos, deixando-a apenas uma visão para o vizinho Entenza e para obter a visão do mar abaixo. Essa proteção paisagística que promove mais privacidade a edificação e seus proprietários.

Podemos notar esse tipo de tratamento na Casa da Cascata e na Casa Farnsworth que além de estarem no meio de um terreno mais arbóreo, tem uma preocupação com a interação entre a casa e o meio ambiente local, com aberturas e transparências onde o projeto se interage mais com a natureza, trazendo melhor sensação de conforto.

Através de nossos estudos, vimos que o projeto anterior era uma cara elevada em pilotis voltada para o mar.

Após visita ao local, embora já tivessem sido encomendados os componentes em aço da estrutura da casa, o casal Eames optou por modificar o projeto original. O casal decidiu mudar o projeto e aproveitar o declive para proteger uma das fachadas da casa, deixando a fachada principal voltada para a vegetação do terreno ao invés do mar, a interação com o segundo bloco ficou muito mais harmoniosa de maneira linear.

A composição inicial deu lugar aos dois blocos, ambos com dois pavimentos, abrigando moradia e trabalho, interrompidos por um pátio central, situados paralelamente a esta inclinação. Apesar das várias transparências e espaços abertos, a Casa Eames tem um estratégico jogo de fechamentos que promove privacidade nos ambientes mais reservados como o quarto da casa.

Acima podemos compara as duas implantações a esquerda a implantação inicial onde a casa ficava voltada de frente para o mar e do lado direta a implantação como se deu, onde somente a sala fica voltada para o mar e a fachada principal voltada para a vegetação do lote.

Programa e soluções construtivas

Como mencionado anteriormente a solução adotada pelo casal Eames foi a de integrar a casa com o ambiente externo, principalmente pela escolha dos materiais construtivos e de vedação. Na análise de plantas vemos que o projeto consiste em uma modulação de pilares metálicos tipo perfil “I” que compõe a estrutura dos dois blocos (casa principal e ateliê), e quase na totalidade o fechamento externo é feito com caixilhos e vidro, para promover essa integração entre o interno e o externo.

A casa Eames apresenta uma estrutura em dezessete módulos de 7 ½ por 20 pés (aprox. 2,28m 6,0m de altura), organizados em linha, cobertos por telhas metálicas: são oito para o bloco da casa, o equivalente a quatro módulos para o pátio descoberto e cinco para o bloco do estúdio. Do ponto de vista da repercussão sobre a visão externa do volume, o ritmo repetitivo da rígida modulação é suavizado pela alternância de planos opacos (placas de fibrocimento) e