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Espaços Públicos Grandes Problemas Urbanos

Por:   •  4/11/2018  •  Monografia  •  1.855 Palavras (8 Páginas)  •  238 Visualizações

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ANNE CAROLINE R.A: 818233868

BRENDA CAVALARI RA: 818232422

KAREN BERNARDES RA: 818233457

PAMELA FAÇANHA RA: 818232421

        

ESPAÇOS PÚBLICOS

Grandes Problemas Urbanos

São Paulo

2018

ANNE CAROLINE R.A: 818233868

BRENDA CAVALARI RA: 818232422

KAREN BERNARDES RA: 818233457

PAMELA FAÇANHA RA: 818232421

ESPAÇOS PÚBLICOS

Grandes Problemas Urbanos

Trabalho apresentado como exigência parcial para a aprovação na disciplina Grandes Problemas Urbanos do 3º Módulo B do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário São Judas, sob a orientação dos professores Wellington e Montandon

São Paulo

3º MÓDULO B DE 2018

Sumário

Introdução        4

Problemáticas        5

Fatos Geradores        7

Ambiental        7

Sócio Econômico        8

Mobilidade        9

Habitação        9

Soluções        9

Considerações Finais        9

Bibliografia        9

Introdução

Para realização de uma análise a respeito do espaço público é necessário entender sua importância como formação de identidade do espaço a qual está inserido, entender a importância história e comportamento dos usuários perante as conservações, localidades e funcionalidade do lugar.

Esta monografia se utiliza de dados e informações a respeito da metrópole de São Paulo e sua infraestrutura, para apresentar os prós e contra de como a urbanização nos espaços públicos modificou São Paulo como município, economia, moradia e espacialidades.

Problemáticas

Ao decorrer da história os espaços públicos ganharam importâncias únicas e que até os dias atuais nos influenciam, exemplo, os encontros em áreas públicas para realização de debates de opinião, encontros sociais ou até mesmo pontos de referência, podemos identificar a utilização do espaço público como sendo de grande amplitude, mas o que são áreas públicas?

Áreas públicas são espaço de usos comuns e de posse de todos, vão desde praças, parques, alamedas, ruas e avenidas, à áreas privadas que se disponibilizam de seu espaço para a realização do convívio coletivo público, um exemplo deste uso, é o complexo Itaú localizado no bairro da Conceição, onde são torres empresariais de acesso privado dentro de uma praça de utilização pública, com vias de acesso, paisagismo, pontos de encontro e abrigo para umas das saídas do metrô, um espaço público dentro do privado, local de encontro, posse e uso comum entre trabalhadores e visitantes.

Relacionando São Paulo e suas áreas públicas de maneira quantitativa e de variedade apresenta-se uma grande quantidade de espaços, mas quando se fala de sua conservação, utilização, qualidade, funcionalidade, identificamos a precariedade dos espaços.

São Paulo é uma das capitais mais movimentadas do país, repleta de polos comerciais. Entretanto localizados nas centralidades gerando assim o primeiro contra que iremos abordar. Em uma cidade a qual as pessoas precisam se deslocar de áreas periféricas ao centro em busca de seu trabalho torna as atividades nestes polos apenas em horário comercial sendo assim, um espaço rodeado de comércio terá suas atividades acontecendo apenas em horário comercial, ou seja, a movimentação, barulho, passagem e encontros aconteceram em períodos de oito a dez horas por dia e após o encerramento dessas atividades o local antes movimentado se torna um vazio urbano visto como área de insegurança.

Com os polos comerciais localizados ao centro da cidade e a economia girando em torno disto, as áreas residenciais próximas a este local são automaticamente supervalorizadas e apenas quem possui poder econômico mora próximo ao seu trabalho, o restante da população é obrigado a procurar residências distantes muita das vezes em zonas periféricas de risco ambiental e social, onde a infraestrutura urbana muita das vezes ainda não existe.

Em áreas de uso residencial nas periferias é possível identificar o segundo ponto de análise, a economia, atualmente o investimento público está circundando áreas de grande influência ao financeiro do município, ou seja, aos locais geradores de renda, possuindo assim infraestrutura de qualidade, ruas asfaltadas, mobiliário urbano, saneamento básico e segurança, mas polos residenciais de baixa renda se tornaram o oposto, ruas de terras, poucas áreas com saneamento, ruas estreitas de maneira que não possuam acesso aos caminhos que recolhem os lixos ou ao transporte público, regiões com espaços públicos que precisam ser vistos, mas esquecidos pelo estado.

A revitalização do espaço aos pontos acontece, mas em um processo diferente ao crescimento contínuo e rápido de São Paulo, a qual aos poucos inverte o poder público e privado, atualmente podemos ver cada vez mais o privado investindo em segurança, mobilidade, infraestrutura e não mais o estado como responsável. Condomínios fechados e praças com placas de cuidados vinculadas a um único dono rodeiam a cidade e em pontos como a estação da Sé, o centro de São Paulo, se tornaram pontos de referência para assaltos, moradores de rua, insegurança e má infraestrutura e lugares como a paulista um local de representatividade ao espaço público e econômico.

O espaço público é o que nos molda, é onde encontramos pessoas de todas as classes, raças, jeitos e manias, onde absorvemos um pouco mais de alguém e doamos um pouco mais de nós, falando de maneira social e da visão urbana é onde o indivíduo possa se utilizar de algo que não é de posse física dele, mas elaborada pensando nele.

Entre as problemáticas citadas acima um conjunto delas são a má distribuição da cidade, sua espacialidade falha em questão de moradia versos trabalho, o investimento centralizado, áreas verdes precárias, condições de moradias em áreas de risco, as favelas sendo considerada o problema da cidade moderna que o estado permite, a revitalização, urbanização e melhorias destas condições ocorrendo em um processo muito lento em comparação ao crescimento de São Paulo, a perda do poder público perante a metrópole dos ricos e a essência histórica e social do espaço público estar sendo trocada pelo medo e anseio perante seu estado de conservação.

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