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O Problema: Lazer nos Centros Urbanos

Por:   •  21/3/2019  •  Relatório de pesquisa  •  2.847 Palavras (12 Páginas)  •  277 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

ICS – CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA (APS)

Aluno (a):                                                                       Matrícula:

Bruna Rodrigues Villanova                                               D029DA-5

Guilherme Holanda Moura Lima                                      N8123CC-3

Hellen Poline Rodrigues Pinhão                                       D1071A-8

Jonathan Silva Candido                                                    C7899B-4

Juliana Eusébio Gonçalves                                               D081BL-8  

Marcio da Silva                                                                  D13AID-2

Mariana Pereira                                                                 N10372-8

Milton Domingos Leite Júnior                                            N791EG-3

                                     

 Turma: EF1A39-G                                  Turno: Matutino

  1. APRESENTAÇÃO DA ATIVIDADE

TEMA:  O problema: O Lazer nos Centros Urbanos.

DISCIPLINAS DO SEMESTRE RELACIONADAS AO TEMA: Recreação.

OBJETIVO DO TRABALHO DE APS:  

O seguinte trabalho abordará o tema: O Problema: Lazer nos centros urbanos,

com o intuito de expor de uma forma objetiva toda a riqueza de informação e

abrangência desse tema.

JUSTIFICATIVA:

Neste trabalho falaremos sobre o problema: Lazer nos Centros urbanos.

Hoje em dia nota-se uma grande carência neste tema em nosso país, algo que acaba sendo deixado de lado na maioria das cidades brasileiras porém não menos importante que outros vários assuntos que são essências para uma vida saudável e para o bem estar da população. Com intuito de informar e alertar relatamos aqui alguns pontos importantes sobre este tema

  1. DESENVOLVIMENTO

LAZER

O conceito de lazer, ou também conhecido como “ócio” vêm da etimologia latina otium, que significa “descanso”. Mas para chegar a uma conclusão adequada do conceito de lazer é essencial distinguir tanto o lazer quanto o tempo livre.

Lazer ou tempo livre é considerado como o período de tempo não sujeito a deveres. O homem de hoje têm mais tempo livre que o homem antigo, mesmo que não seja consciente disso.

Se conhece como lazer, embora muitos tendem a chama-lo de tempo livre, todas aquelas atividades com liberdade de escolha e oportunidades que envolvem casos individuais não estando vinculadas a qualquer emprego formal e são executadas por pessoas, precisamente no tempo livre.

À partir de tais considerações, é de saudar com entusiasmo a contribuição de Marcellino (1950), ao tomar como tema de seu esforço de reflexão filosófica o lazer, como elemento pedagógico de significação, propondo, assim, alguns elementos para uma pedagogia da animação e pleiteando o reconhecimento da relação lazer-escola-processo educativo. Tratar-se da incorporação do lazer na educação para o movimento da vida, mediante a criação de um ânimo, a provocação de estímulos, a cobrança de esperança, longe da simples representação de uma civilização do lazer que fosse apenas uma compreensão da sociedade racionalista e produtivista dominada pela exploração do trabalho, onde o lazer têm sido visto tão- somente num sentido funcionalista.

Como todas as questões que envolvem a vida social do homem, a do lazer também têm antecedentes bastante longínquos, em termos de reflexão. O ócio, o não trabalho, foi motivo de preocupação para uma série de nomes da Filosofia Social. Mas é, sobretudo, a partir do aduento da chamada “Sociedade Industrial”, que a importância do lazer foi ganhando terreno, na produção dos pensadores sociais do século XIX.

Foi na Europa, motivado pelas condições do trabalho industrial, as quais desrespeitavam um mínimo de dignidade para o ser humano, que surge o primeiro manifesto a favor do lazer dos operários, o clássico “O Direito à preguiça”, do militante socialista Lafargue (1880). Mas foi preciso esperar até as primeiras décadas deste século, para que se desenvolvesse os estudos sistemático da questão do lazer, tanto nos Estados Unidos, quanto na Europa. No pós-guerra, as investigações sobre o lazer ganharam uma nova dimensão, devido ao próprio contexto histório. No entanto, a questão já havia sido por filósofos como Russel (1932), Huizinga (1938) e Veblen. A partir dos anos 50, o lazer passa a ser objeto de estudo sistemático nas modernas sociedades urbano industriais, quer capitalistas, quer socialistas.

ESTUDOS DO LAZER NO BRASIL

Pelo menos cinquenta anos separam o desenvolvimento dos estudos de lazer, na Europa e no Brasil. Lá, o contexto histórico que propiciou o interesse maior por essa questão, está diretamente relacionado ao processo industrial. Aqui, muito embora também possa ser verificada a mesma relação, o assunto encontra-se mais vinculado à urbanização da vida nas grandes cidades.

A questão do lazer é motivo de preocupação recente entre os pensadores e pesquisadores brasileiros, bem mais nova, por exemplo, do que a fama de país do “carnaval e futebol”. Até bem pouco tempo atrás, a maioria das abordagens sobre o tema ocorria de forma indireta, sobretudo quando se enfocava a questão do trabalho. Era o império da “moral cristã do trabalho”, em plena “terra de Macunaima”. Ainda assim, nomes como Alceu Lima, Gilberto Freire e Vicente Ferreira da Silva ocuparam-se da questão do ócio, do significado do não-trabalho, ou das perspectivas abertas pela automação.

Não é por acaso que o primeiro grande encontro para o estudo do lazer foi realizado em São Paulo, em outubro de 1969. O censo do ano seguinte mostrou, pela primeira vez, a supremacia numérica da população urbana brasileira. Aliás, os “clássicos” sobre o tema passam a ser traduzidos e publicados somente no final da década de 60, com grande atraso em relação às edições originais. Mesmo assim, o discutido predomínio do homo ludens sobre o homo faber já havia sido enfocado por Oswald de Andrade (1950)

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