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FICHAMENTO AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS

Por:   •  3/11/2019  •  Trabalho acadêmico  •  989 Palavras (4 Páginas)  •  411 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANEAMENTO BÁSICO

FICHAMENTO AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS

Discente: Jonathan Lisboa Ribeiro

Trabalho da disciplina: Avaliação de impactos ambientais (npg1576)

Tutor: Prof. Ricardo Finotti Leite

Belém-PA

2019

ESTUDO DE CASO: Caso Harvard: Identificação, mapeamento e monitoramento do impacto em organizações híbridas.

AUTOR DO ARTIGO: Diane Holt e David Littlewood.

REFERÊNCIA: HOLT, Diane;  LITTLEWOOD, David; Identificação, mapeamento e monitoramento do  impacto em organizações híbridas-California  Management Review. Vol. 57, Nº 03, Primavera 2015.

Os autores mostram a pesquisa, baseando-se em vinte organizações hibridas na África Subsaariana, focando nos impactos econômicos, sociais e ambientais.

Inicialmente os autores identificam as tipologias das características das organizações híbridas para mapear e construir indicadores de impactos, baseados nos estudos dessas organizações.  

O artigo tem como exemplos os estudos de caso na África Subsaariana. Mas não foi nesse contexto que o processo Hy-Map surgiu. Por isso, será ilustrado seu uso com alguns dos exemplos vistos no trabalho de campo, apresentando um caso para ilustrar os estágios de nosso processo. O processo Hy-Map é especialmente notável para aqueles que trabalham para ou com organizações híbridas em um contexto de países em desenvolvimento, onde a variabilidade institucional extrema leva a múltiplas formas de organizações híbridas. Cada vez mais se vê a necessidade de, principalmente em países desenvolvidos, para a criação de negócios com fins lucrativos, baseando-se e reconhecendo as oportunidades para obter lucro. Como diz no artigo:

 “O termo “organização híbrida” ganhou recentemente a atenção internacional como um termo abrangente do que designações, tal como “empresa social”, refletindo a heterogeneidade de formas legais, missões e contextos diversos em que esses modelos de negócio distintos estão inseridos. A crescente proliferação de modelos de empresa social “lucrativa”, particularmente na África, levou a discussões acaloradas sobre a definição, quando “puristas” sugeriram que nenhuma empresa social deve obter lucros, apenas operar puramente sem fins lucrativos.

Desta forma, o termo “hibridação”, por definição, é aquele que reconhece que algumas organizações podem empreender alguma distribuição limitada do lucro e ainda adotar a primazia de suas missões sociais/ambientais sem fins lucrativos. Relativamente não há uma primazia para um nome comum para tais organizações e para a delineação de características aceitas universalmente. Em países desenvolvidos, as formas organizacionais são frequentemente definidas de maneira mais estrita. Considerando os contextos de países em desenvolvimento, a economia informal é preponderante e as estruturas legais podem ser mais “vagas”. Entretanto, as organizações híbridas são definidas frequentemente com pelo menos duas, se não todas, das seguintes características:

  • Centralidade de uma missão social e/ou ambiental, com sua primazia sobre a criação de valor econômico (considerada frequentemente como uma condição de limite principal que separa as organizações híbridas dos modelos tradicionais);
  • Geração de renda em virtude de negócios relacionados com a missão ou não (diferente de caridade);
  • Estruturas de governança participativa com envolvimento ativo das partes interessadas e relacionamentos das partes interessadas baseados em resultados mútuos de benefício e de sustentabilidade;
  • Distribuição de lucro limitada com lucros ou superávits reinvestidos em causas sociais;
  • Soluções inovadoras ligadas à criação de um modelo de negócio ou uma atividade comercial.

As diretrizes desse modelo de negócio, estão segundo os autores, nos tipos de valor que as organizações podem criar e sem seus processos secundários, ou seja, os negócios híbridos, podem gerar simultaneamente valor social e valor ambiental.

Foram escolhidos quatro países para a referida pesquisa do trabalho de campo, com contexto nacional e níveis de renda distintos: Moçambique (após o conflito), Zâmbia (baixa renda, sem litoral), Quênia (renda média a baixa) e África do Sul (o mais desenvolvido institucional e economicamente no continente africano). Os casos variam conforme a idade, possuem tamanhos diferentes, têm missões sociais e/ou ambientais diversas, fundações econômicas distintas e adotam uma mistura de distribuições lucrativas ou investimentos sem fins lucrativos.

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