FOLHA EXPLICA SÃO PAULO - RAQUEL ROLNIK

FOLHA EXPLICA SÃO PAULO - RAQUEL ROLNIK

O livro que relata um pouco da história da cidade de São Paulo. A partir de dados com base em pesquisas e na própria história em si, trata do assunto desde a fundação da cidade, passando por momentos ápices que São Paulo já passou (crises, imigração e migração, fase cafeeira, verticalização, etc.) até chegar à atual situação da cidade, em que há certa ambiguidade entre rico e pobre, centro e periferia, entre outros. O livro relata a historia da cidade de São Paulo a partir de pesquisas e da própria historia da cidade, desde sua fundação até os dias atuais, passando pelas crises, imigrações, café, verticalização, entre outros temas até chegar a ambiguidade que a cidade vive hoje. Organizado de forma cronológica, o livro está dividido em cinco capítulos que descrevem as fases pelas quais a cidade passou. Começa apresentando a implantação da cidade passando pela fase do café. O segundo capítulo trata dos momentos de crise vividos por São Paulo no que se refere a expansão da cidade para a periferia ao se desvencilhar dos trilhos. Chega-se então ao momento em que a cidade se torna uma grande metrópole, com o aumento populacional devido às imigrações e migrações. É no quarto capitulo que nos deparamos com os problemas contemporâneos que a cidade sofre. No quinto e último capitulo percebemos a visão quase que futurista da autora, apresentando a maneira que os problemas contemporâneos influenciam no futuro que está tão próximo de nós. Fundada em 1554 pelos padres jesuítas com a configuração de vila, São Paulo não tinha grande importância no que se refere à economia do país. Era uma cidade considerada bandeirante, com seus limites fronteiros abertos para entrada e saída daqueles que desejam. Foi com a cultura cafeeira que a cidade ganhou notoriedade, ligando as regiões produtoras com o porto e a capital do país, através da implantação da ferrovia Santos-Jundiaí. O fluxo europeu causado pelas imigrações contribuiu para a divisão territorial deste primeiro momento da cidade: a região central recebia investimentos urbanísticos e era destinada exclusivamente ás elites, contrário a isso uma região onde não se tinham regras, longe do centro, se misturam trabalho e moradia. Contudo, no fim da década de 20 acidade sofre com a inflação, escassez, especulação, gripe espanhola que mata milhares de paulistanos e tudo isso faz aumentar o descontentamento com a cidade e gerando tensões sociais, culturais, políticas, econômicas e étnicas. Em relação ao transporte, a Companhia Light responsável pelos serviços de telefone, transporte e energia direcionou seus investimentos para a obtenção da concessão do rio Pinheiros durante toda esta década isso causou certo esquecimento em relação ao transporte, dando abertura para o surgimento dos primeiros ônibus clandestinos. Começam a ser criados planos para melhorar as condições das vias no que se refere a melhoria do desenho urbano, como o modelo rodoviário de Prestes Maia. De 1950 a 1970 há uma diminuição de imigrações e aumento nas migrações; mineiros e nordestinos passam a integrar essa grande metrópole. Devido à circulação radio concêntrica, causada pelo metro e terminais de ônibus, a área central se tornou área de transbordo. É na década de 70 que há o deslocamento do centro de consumo das elites: do Centro

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