Fichamento A dimensão humana. GEHL, Jan. Cidade para pessoas.
Por: Pedro Felipe Oliveira • 23/4/2017 • Resenha • 1.102 Palavras (5 Páginas) • 3.674 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
FACULDADE DE ARTES VISUAIS
Arquitetura e Urbanismo
Disciplina: Cultura, Cidade e Arquitetura
Professora: Isabela Ferrante
Nome: Pedro Felipe de Oliveira Teixeira Costa
Data: 22 de Maio de 2014
Texto 1
A dimensão humana. GEHL, Jan. Cidade para pessoas. Tradução de Anita Di Marco. São Paulo: Perspectiva, 2013.
O texto: A dimensão humana, do livro Cidade para Pessoas que tem por autoria Jan Gehl. Arquiteto e urbanista dinamarquês, professor universitário aposentado e consultor, cuja carreira foi construída com base no princípio de melhorar a qualidade de vida urbana através da reorientação do planejamento urbano em favor de pedestres e ciclistas.
Inicia-se propondo que a dimensão humana foi esquecida, negligenciada e progressivamente eliminada, principalmente com as ideias de planejamento do modernismo. Podemos perceber isso na cidade de Brasília, capital brasileira, que foi pensada somente para tráfego de automóveis. As pessoas que utilizam o espaço são cada vez mais maltratadas, pois não existem vias de tráfego humano ou algum tipo espaço público.
E um momento o texto cita o livro: Morte e Vida das Grandes cidades, destacando que o aumento do tráfego de automóveis colocaria fim ao espaço urbano e à vida da cidade.
O texto que diz que nas últimas décadas os problemas de tráfego humano nas cidades estavam começando a ser planejado, entretanto a quantidade de automóveis nas cidades tiveram um grande aumento, e ele não foi tratado por todos os lugares do mundo.
O progresso vem principalmente nas áreas economicamente mais avançadas do mundo. Entretanto algum lugares tomam como ponto de partida para novos espaços urbanos o modernismo. Já nos países subdesenvolvidos, a dimensão humana no espaço da cidade é muito mais séria. A população é obrigada a utilizar os espaços da cidade, porém esses espaços estão cada vez mais concorridos por automóveis. O que faz os pedestres terem condições cada vez menos dignas.
O autor emprega ao texto uma discussão bastante importante. A maior parte da população global é urbana e não rural. A partir da virada do milênio, o crescimento urbano é incrivelmente enorme. E por conta disso o autor diz que os arquitetos e urbanistas atuais, reforçarem as áreas de pedestres com uma política urbana de segurança, sustentabilidade e saúde. Pois, por conta de um planejamento voltado a automóveis, as pessoas passam a utilizar somente eles, dessa forma o sedentarismo cresce e a sustentabilidade diminui.
Para o autor a preocupação com uma cidade sustentável é cada vez maior, mas é complicado o emprego disso na cidade. Para ele essa ideia só é fortalecida se parte de seu sistema de transporte puder se dar por meio da “mobilidade verde” (a pé, de bicicleta ou por transporte público) e que isso fosse introduzido diariamente e naturalmente na população. Dessa forma esses meios reduzem o custo e recursos, além de limitar emissões e diminuir ruídos.
Em um segundo momento o autor introduz outro texto: Primeiro nós moldamos as cidades – então elas nos moldam. Ele diz que a estrutura da cidade está relacionada com o modo de vida da população. Dessa forma quanto mais vias de automóveis, mais automóveis nelas terão. E que então é necessário moldar a cidade, criar vias mais seguras de tráfego de bicicletas, praça e parques, pois assim as pessoas iriam se moldar em volta do que é oferecido a elas.
Como exemplo ele utiliza a cidade de Veneza, na Itália. “Veneza tem tudo: densa estrutura urbana, intensa mistura de usos, térreos bem ativos, arquitetura diferenciada e detalhes cuidadosamente pensados”. Segundo o texto Veneza ofereceu e oferece uma estrutura urbana sofisticada, além de um generoso convite para o caminhar.
E um terceiro momento o autor explica a importância do convite da cidade para a caminhada. Ele diz que além da sustentabilidade a cidade torna-se um importante estimulo a vida, de forma que compõe a universalidade as sociedade, deixa as pessoas mais seguras e confiante quanto a experimentar os valores das pessoas.
O aumento dos automóveis no século 21, tornou impossível o tráfego a pé. E principalmente o que em décadas passadas era triunfal: os encontros sociais. As funções do comércio, concentraram-se principalmente, em grandes e fechados centros de compras.
O autor cita como exemplo os Estados Unidos, que em muitas cidades, foi abandonado o pedestrianismo, a vida urbana e a cidade como centro de encontro.
E que depois de cinquenta anos de negligência com a dimensão humana cresce cada vez mais a vontade de criar cidades para a população.
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